sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Brasil apresentará em novembro à ONU sua posição na Rio+20

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou nesta quinta-feira (29) que o Brasil deve concluir até 1º de novembro a elaboração de uma posição interministerial do país em relação à Rio +20.
O encontro, que deverá acontecer no Rio de Janeiro no próximo ano, vai debater o desenvolvimento sustentável em comemoração aos 20 anos da Rio 92, considerada uma das primeiras cúpulas ambientais da Organização das Nações Unidas (ONU).
“Estamos no processo de conclusão da posição nacional, que será transmitida às Nações Unidas. A partir do começo de 2012, vamos iniciar a negociação intergovernamental (entre os países participantes) para chegarmos ao documento final da Rio+20”, explicou.
Segundo Patriota, o tema já foi debatido entre os países membros do Basic, grupo de nações emergentes que reúne Brasil, África do Sul, Índia e China, durante encontro que aconteceu no mês passado, em Minas Gerais, e agora estará na pauta do encontro da presidente Dilma Rousseff com representantes da União Europeia nos dias 3 e 4 de outubro, em Bruxelas, na Bélgica.
Entretanto, o ministro comentou que ainda é cedo para saber se o encontro do Rio de Janeiro conterá metas obrigatórias para os países relacionadas ao desenvolvimento sustentável. “Ainda é cedo para falar com especificidade (…) Queremos que o encontro seja não só uma avaliação do que se fez nos últimos 20 anos, mas uma reflexão dos próximos 20 anos, incorporando as vertentes econômica, social e ambiental”, explicou.
Protocolo de Kyoto – O ministro afirmou que estará em pauta também no encontro na Europa a posição que o Brasil e as nações do Velho Continente terão na Conferência das Partes (COP 17), que vai acontecer na África do Sul entre novembro e dezembro, e terá como principal foco a sobrevivência do Protocolo de Kyoto.
O acordo climático obriga a redução das emissões de gases de efeito estufa de parte das nações desenvolvidas. Entretanto, seu prazo de validade expira em 2012, o que pode abrir uma lacuna entre o protocolo atual e um próximo, ainda em debate na ONU.
“Vamos coordenar com a União Europeia nossa posição em Durban, que é um marco importante de discussão da sobrevivência de Kyoto”, disse Patriota, complementando que o Brasil apoia a continuidade do acordo climático. (Fonte: Eduardo Carvalho/ Globo Natureza)

domingo, 25 de setembro de 2011

Águas-vivas podem ser novas “donas’ do mar, diz estudo.

Elas são lerdas, gelatinosas, desengonçadas e usam um sistema de caça considerado primitivo. Ainda assim, as águas-vivas estão conseguindo substituir sardinhas, anchovas e outros peixes no domínio dos mares.
A mudança acontece principalmente nas regiões onde a pesca predatória dizimou as espécies dominantes.
Muitos cientistas apostavam que a supremacia desses gigantes gelatinosos seria apenas temporária.
Afinal, criaturas lentas, normalmente cegas e com uma estratégia de caça que exige contato direto com a presa não conseguiriam competir com peixes rápidos e de boa visão, certo?
Um grupo de pesquisadores acaba de mostrar que não é bem assim. Surpreendentemente, os invertebrados são excelentes predadores.
Em uma compilação de vários trabalhos, os cientistas – liderados por José Luiz Acuña, da Universidade de Oviedo, na Espanha – compararam dados como velocidade, padrão de deslocamento e potencial de caça das águas-vivas e de certos peixes comedores de plâncton (organismos minúsculos, como algas e larvas de animais, que boiam no mar).
Eles perceberam que, descontando as diferenças da composição química entre os bichos, águas-vivas e peixes como sardinhas têm taxas de crescimento e reprodução que são muito semelhantes.

“A habilidade competitiva de um predador depende não apenas da captura de presas e das taxas de ingestão, mas também de quão eficiente a energia obtida se traduz no crescimento do corpo e aumento da população”
, diz o estudo publicado na revista especializada “Science”.
Embora o corpão da água viva desfavoreça seu deslocamento, ele aumenta as chances de contato com as presas, garantindo mais comida.
A estratégia de flutuar, em vez de perseguir vigorosamente a caça, também não é má ideia. Desse jeito, elas economizam muita energia. E vão, lentamente, transformando os oceanos.

O recado de Al Gore no Rio de Janeiro

No 24 Horas de Realidade, o consultor em sustentabilidade e apresentador oficial do projeto liderado por Al Gore, Roberto Vámos, falou sobre a crise do clima pela qual a Terra passa e lembrou que sua solução está em nossas mãos. Saiba o que você pode fazer para transformar a realidade

Pode ser que, em algum lugar do universo, exista uma Terra onde a temperatura não está aumentando, as tempestades não se tornam mais devastadoras, as enchentes não causam mais estragos e as secas não matem plantações, animais e pessoas. Mas, infelizmente, isso não ocorre aqui. Na nossa Terra, passamos por uma crise climática de efeito destruidor. Mas a boa notícia é que as soluções para esse problema está em nossas mãos.

Essa foi uma das mensagens do Rio de Janeiro durante o evento 24 Horas de Realidade, realizado nos dias 14 e 15 de setembro, em 24 cidades de todo o mundo. A ação foi promovida pela ONG The Climate Reality Project*, do ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore, e contou com palestras de especialistas em mudanças climáticas, transmitidas online, para mostrar que a crise climática existe e impacta a vida de todos nós.

Direto do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, o mundo todo ouviu Roberto Vámos, consultor em eficiência e sustentabilidade para negócios e apresentador oficial do The Climate Reality Project, que foi treinado pessoalmente por Al Gore. Segundo os organizadores do evento, cerca de sete milhões de pessoas visitaram o site até o começo da apresentação brasileira.

Vámos começou sua apresentação expondo eventos extremos ocorridos recentemente, como:
- a inundação que atingiu o Paquistão no ano passado e desabrigou 20 milhões de pessoas;
- a enchente do começo do ano na Austrália, que abrangeu uma área maior do que a Alemanha e a França juntas e afetou cidades inteiras;
- as chuvas torrenciais que caíram na China que inundaram regiões inteiras e afetaram 8,5 milhõs de pessoas;
- o super tufão Megi, que atingiu as Filipinas e o Tawain e causou a tempestade mais intensa da história, desalojando 350 mil pessoas, e
- a destruição causada em Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo, por conta das chuvas intensas que caíram no começo do ano.

"Infelizmente essas cenas se repetirão com mais frequência", afirmou Vámos. Ele explicou, também, por que as chuvas estão se tornando mais intensas em todo o mundo. De acordo com os cientistas, isso ocorre porque o ambiente em que as chuvas se formam mudou devido às atividades exercidas pelos homens. Ou seja, pelo aumento do volume de gases causadores do efeito estufa que lançamos à atmosfera. "Não só cientistas dizem isso. A companhia de seguros Munich Re, uma das maiores do mundo, afrima que a única explicação plausível para o aumento das catástrofes é a mudança climática", disse.

Nos últimos 200 anos, como explicou Vámos, a temperatura do planeta vem crescendo. Como a temperatura aumenta, mais água evapora dos oceanos para a atmosfera. Então a água que evaporou se precipita, na forma de chuva ou neve. "Acontece que o ar mais quente pode conter muito mais vapor d’água. Cada 1oC que aumenta, a capacidade da atmosfera de reter vapor d’água cresce 7%. E nos últimos 30 anos cientistas observaram que já há 4% mais vapor d’água na atmosfera", explicou. Assim, se intensifica o cenário de chuvas e nevascas mais fortes, causando enchentes maiores e mais frequentes.

Por outro lado, as secas também se tornam mais intensas em todo o mundo. "O mesmo calor que causa mais evaporação nos oceanos remove a umidade do solo, com ainda mais rapidez", disse. E lembrou de diversos eventos, como a onda de calor que causou queimadas na Rússia no ano passado. Por causa da fumaça tóxica que tomou o país, 50 mil pessoas morreram. Além disso, depois de quatro meses houve um aumento recorde no preço mundial dos alimentos, já que as exportações de grãos da Rússia, Ucrânia e Cazaquistão foram interrompidas após as secas e incêndios.  

Roberto Vámos também criticou as pessoas que negam a existência da crise climática e dizem que não há um consenso cientifico sobre o aquecimento global. "Não é verdade. A realidade é que as academias de cientistas de muitos países confirmam que o aquecimento global foi causado pelos homens. O número de academias que rejeitam isso é zero", afirmou. E citou que algumas delas fizeram um anúncio conjunto de que a necessidade de ação para enfrentar as mudanças climáticas é urgente e indiscutível.

Portanto, segundo Vámos, os céticos do clima apresentam factoides para esconder a realidade e colocar o aquecimento como teoria e não fato. No entanto, 12 linhas de evidência mostram um aquecimento significativo causado pelo homem. Algumas delas são as mudanças no nível do mar, no volume das geleiras, no calor nos oceanos, na temperatura da superfície do mar e na extensão do gelo nos mares.

Mas, a boa notícia, segundo Vámos, é que encontramos algumas soluções. "Se um garoto de 14 anos pode construir um gerador eólico para iluminar seu vilarejo no Malawi, então podemos solucionar a crise climática", disse. Vámos citou projetos de energia eólica na China e no Brasil, além de um futuro promissor para a energia solar. Há iniciativas de conversão da luz em energia em lugares como Serra Leoa, Marrocos, Espanha, Estados Unidos e Vaticano. O último país já instalou painéis solares e quer ser o primeiro carbono neutro do mundo. "Outra boa notícia é que a capacidade voltaica instalada nos Estados Unidos dobra a cada ano. Isso quer dizer que o custo tem caído e que novas usinas elétricas a carvão estão sendo canceladas", comentou.

A energia geotérmica, que usa o movimento da terra para gerar eletricidade, também já é usada em larga escala nas Filipinas e na Islândia, onde mais de 50% da geração de energia vem desta fonte.

No Brasil, Vámos destacou o posto no bairro carioca Barra da Tijuca, que abastece carros elétricos com energia do sol. Mas lamentou que o país esteja sob ameaça de facilitar o desmatamento de suas florestas com a possível aprovação no Senado do novo Código Florestal (leia Cientistas são contra mudanças no Código Florestal)

Então, diante dessa crise climática, o que podemos fazer para lutar pela sua solução? Ajudar nesse caminho foi um dos objetivos do 24 Horas de Realidade e, como em outras cidades, o representante do Rio de Janeiro deu suas sugestões. Veja algumas delas e procure fazer o que possa para mudar nossa realidade:
- Manifeste-se: ganhe a conversa, não deixe os céticos ficarem sem contestação e use a mídia social e tradicional para erguer a sua voz. Você pode, também, participar de ONGs como o The Climate Reality Project, a Iniciativa Verde* - indicada por Vámos - ou muitas outras que atuem pela educação ambiental da população e contra o aquecimento global;
- Aprofunde seu comprometimento como consumidor: faça escolhas que reduzem o seu consumo de energia e considere o impacto ambiental dos produtos que compra;
- Não desista: diga aos líderes que esse assunto é de suma importância, apoie aqueles que agirem para solucionar a crise climática ou fique contra aos que impuserem barreiras.

"Essa é a única Terra que teremos, amaremos e cuidaremos para os nossos filhos e filhos deles", advertiu Vámos.
 


A sustentabilidade do Rock in Rio 2011

Preparado para receber mais de 150 artistas que tocarão para 700 mil pessoas, o Rock in Rio 2011 conta com Plano de Sustentabilidade que pretende reduzir o impacto ambiental do festival e, ainda, trazer benefícios sociais para a comunidade do Rio de Janeiro 

Começa nesta sexta-feira, 23/09, no Rio de Janeiro, a edição 2011 de um dos maiores festivais de música do mundo: o Rock in Rio, que acontece na capital fluminense, durante sete dias, até 02/10. Mais de 150 artistas nacionais e internacionais, que tocarão para cerca de 700 mil pessoas, passarão pelos palcos do Parque Olímpico Cidade do Rock e, para garantir não só a diversão mas também a sustentabilidade do evento, a organização do festival traçou o Plano de Sustentabilidade Rock in Rio 2011.

O documento prevê uma série de ações que compreendem o momento de preparação, realização e desmontagem do Rock in Rio, com o objetivo de reduzir os impactos ambientais do festival de música e, ainda, trazer benefícios sociais para a comunidade do Rio de Janeiro.

Confira, abaixo, as principais iniciativas que compõem o Plano de Sustentabilidade Rock in Rio 2011 - que inclusive rendeu ao evento o Selo 100R de certificação sustentável, concedido pela instituição portuguesa Sociedade Ponto Verde.

DESTINAÇÃO CORRETA DOS RESÍDUOS 520 lixeiras para resíduos recicláveis e não-recicláveis estarão espalhadas pela Cidade do Rock e serão constantemente esvaziadas pela Comlurb - Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro. Os donos e funcionários das lojas, bares e restaurantes do festival também foram instruídos para separar o lixo em seus estabelecimentos.

Os resíduos recicláveis serão encaminhados para a Usina de Jacarepaguá e triados pelos profissionais da Cooperativa Barracoop, que ficarão com toda a renda da venda dos materiais. Já o lixo orgânico irá para compostagem na Usina de Transferência e Reciclagem do Caju. A intenção é produzir adubo orgânico que será destinado para o Programa Rio Capital Verde, da prefeitura fluminense, que visa o reflorestamento da cidade.

Os resíduos que não puderem ser reaproveitados de alguma maneira serão encaminhados para aterros sanitários do município e as 520 lixeiras utilizadas durante o evento serão doadas à Comlurb para serem instaladas nas Unidades de Polícia Pacificadora do Rio de Janeiro.

REDUÇÃO E COMPENSAÇÃO DAS EMISSÕES DE CO2
A organização do Rock in Rio 2011 distribuiu para todos os patrocinadores e fornecedores do festival um manual de boas práticas, que trazia dicas de como reduzir as emissões de CO2 para a realização do evento.

A liberação de gases que não pode ser evitada será contabilizada e neutralizada, no próprio Estado do Rio de Janeiro, por meio de co-financiamento de projetos de sequestro de carbono e de incentivo a estudos que visam desenvolver tecnologias de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa.

INCENTIVO AO TRANSPORTE PÚBLICO Para evitar o trânsito que geralmente ocorre durante os shows e festivais de música, a organização do Rock in Rio procurou incentivar o público a usar transportes públicos para ir ao evento. A frota das linhas regulares de ônibus que passam pelas proximidades da Cidade do Rock serão reforçadas e ainda haverá corredores exclusivos para o público do evento.

Além disso, as avenidas de acesso à Cidade do Rock estarão bloqueadas para carros e taxis e não haverá estacionamento nos arredores.

ACESSIBILIDADE Para receber dignamente as pessoas com mobilidade reduzida, haverá rampas de acesso e banheiros especiais por toda a Cidade do Rock. Além disso, os dois principais palcos do festival terão área especial reservada para este público, que ainda terá direito a levar um acompanhante para o local.

ATRAÇÕES SUSTENTÁVEIS Entre as atrações "verdes" do festival, estão a EcoPista, pista de dança que produz energia limpa a partir dos passos feitos pelo público, e as EcoBikes, que transformarão a energia mecânica das pedaladas em eletricidade para movimentar a roda gigante do evento.

O Rock in Rio também contará com apresentação da Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli, que reúne crianças e jovens carentes do país que buscam se reintegrar socialmente por meio da música. A orquestra se apresentará neste sábado, 24/09, ao lado do cantor Mike Patton, do Faith No More.

PROJETO "POR UM MUNDO MELHOR" Na edição 2011, o projeto social do Rock in Rio tem como tema "A música como alicerce na formação dos jovens" e, entre outras ações, promove a Campanha Nacional de Doação de Instrumentos Musicais.

Até 02/10, qualquer cidadão pode entregar, nas mais de mil agências dos Correios que participam da iniciativa, instrumentos musicais novos ou usados, que serão encaminhados para ONGs de todo o Brasil que utilizam a música como ferramenta de educação, formação e inclusão social

Educação sustentável

Projeto de escola pública trata o desempenho ambiental como prioridade e incorpora boas soluções de ventilação, sombreamento e acústica
Escolhas acertadas dão a medida exata do caráter da Escola Bairro Luz, que em breve será erguida no centro de São Paulo, ao lado de construções históricas da cidade, muitas delas tombadas. Com um desenho que privilegiou ao máximo o conforto termoacústico, e favoreceu a iluminação natural, a construção de 4 945 m2 tem tudo para se tornar um centro multiplicador de ideias verdes. Ao investir num edifício cujo princípio fundamental é a economia de luz e água e o bem-estar coletivo, a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), ligada à Secretaria Estadual da Educação, espera estimular o conceito de respeito à natureza entre alunos, professores e funcionários.

"Quando são envolvidos, os usuários se tornam mais conscientes e até os atos de vandalismo tendem a diminuir", diz a arquiteta Helena Ayoub Silva, coautora do projeto, feito com a arquiteta Keila Costa. Por causa do traço sustentável amparado em vários estudos técnicos de luz, temperatura e som, a Bairro Luz ostenta o certificado AQUA, da Fundação Vanzolini, nas fases de programa e projeto. Só depois dos resultados desses levantamentos, a dupla de profissionais se lançou ao trabalho. A consequência disso é um volume robusto de linhas rígidas, medidas exatas e visual moderno, pensado para abrigar 27 salas de aula, duas quadras esportivas, biblioteca, refeitório, salas de reforço, sanitários nos três andares e áreas de recreio coberta e ao ar livre. Minimalista ao extremo para materializar a proposta de racionalidade em todas as etapas da obra, o lugar pretende se tornar um bom exemplo de que cidadania também se aprende na escola. "O processo AQUA levou a FDE a repensar o projeto de maneira global, com a possibilidade de avaliar o impacto de cada solução no edifício como um todo", afirma Luiz Henrique Ferreira, diretor da Inovatech Engenharia e consultor da entidade. O primeiro passo será a criação de um canteiro de obras que gere o mínimo de ruídos e de resíduos. Há intenção de reaproveitar, inclusive, parte dos galpões existentes no terreno, que serão demolidos.

Para gerar menos lixo, por exemplo, as paredes desses prédios velhos deverão ser quebradas e utilizadas no contrapiso da nova escola. Outro ponto importante está ligado à origem dos materiais usados na construção, cujos endereços não poderão ultrapassar 300 km de distância da obra para minimizar a emissão de gás carbônico na atmosfera. Sobras, por sua vez, serão distribuídas entre as cooperativas de reciclagem dos arredores. Soma-se a esses cuidados a escolha da estrutura de módulos de concreto pré-moldado, capaz de reduzir o consumo de água no canteiro entre 10 e 50%, além de gerar menos desperdício. "As peças vêm prontas e são apenas montadas no local", explica a arquiteta. Depois de erguidas, as paredes receberão acabamento de chapisco e pinceladas de tinta esmalte à base de água, em mais um gesto de educação responsável.

PROJETO VALORIZA RECURSOS NATURAIS
{txtalt}
Luz: a iluminação artificial se mostra desnecessária em áreas próximas das aberturas. Assim, a setorização da elétrica, com o uso de circuitos independentes, irá ligar apenas lâmpadas em pontos mais distantes das janelas nos dias escuros.

Som: uma tática para garantir conforto acústico será intercalar as janelas basculantes localizadas nos corredores internos. Portas de chapa de aço de 2 mm com miolo de lã de vidro e paredes duplas vão isolar a quadra poliesportiva e impedir que o barulho dos jogos incomode os alunos dentro das salas de aula.
{txtalt}
Sol e chuva: o desenho prevê reúso da água da chuva nas bacias sanitárias. Ela será captada na cobertura e escoada por condutores verticais aparentes (nas laterais do prédio) até uma caixa de tratamento. Também no telhado ficará o sistema de captação de energia solar planejado para aquecer a água das torneiras da cantina.

Projeto arquitetônico: Helena Aparecida Ayoub Silva e Keila Costa
Estrutura: CTC Projetos e Consultoria
Projeto de hidráulica e elétrica: Sandretec Engenharia
Estudo acústico, de iluminação e térmico: Livre Arquitetura Administração e Comunicação
Estudo para aproveitamento da água de chuva: Sustentech Desenvolvimento Sustentável
Assessoria para certificação AQUA: Inovatech Engenharia
Equipe de projeto da FDE: Nancy Suzuki, Débora Arcieri, Mirela Geiger de Mello e Avany de Francisco Ferreira

Imagine um mundo sem peixes – filme O Fim da Linha estréia em Porto Alegre

Na noite da última segunda-feira, dia 19, um público que praticamente lotou a sala do Cinebancários de Porto Alegre assistiu a primeira exibição brasileira do filme O Fim da Linha – Imagine um Mundo Sem Peixes. O evento teve entrada franca e foi possível graças o apoio do Instituto Sea Shepherd Brasil, da ONG Goodscreenings e Channel 4 Britdoc Foundation.
O Fim da Linha é um filme que aborda um dos problemas mais preocupantes da atualidade – a pesca comercial mundial fora de controle. Os avanços na tecnologia pesqueira são uma das causas para o colapso da vida nos mares, previsto para acontecer em apenas 40 anos. O filme denuncia os verdadeiros culpados: governos submissos a grandes empresas pesqueiras focadas no lucro imediato, irresponsável e criminoso. O filme serve também como uma plataforma para uma campanha contra a pesca comercial predatória, ao fomento à criação de áreas marinhas protegidas e à discussão por uma nova ética na relação da sociedade com os mares.
Após o filme, a ONG GAE, Grupo pela Abolição do Especismo, representada por João Carneiro, falou sobre as questões vanguardistas do ambientalismo mundial, como a necessidade da atribuição de direitos aos seres vivos como indivíduos, e explicou como as nossas escolhas alimentares, baseadas na exploração animal, são a raiz para grande parte da crise ambiental que vivemos. O diretor da ONG Instituto Justiça Ambiental, Cristiano Pacheco, também esteve presente e comentou sobre a dificuldade de conseguir informações sobre o tipo de espécies de tubarões que são comercializadas por grandes redes como Walmart e Carrefour. Por último, tivemos uma perspectiva do ativista da Sea Shepherd Conservation Society e veterano da “guerra das baleias” na Antártida, Gunter Filho.
O Instituto Sea Shepherd Brasil aproveitou o evento para dar início à segunda etapa da Campanha em Defesa dos Tubarões, cujo engajamento da sociedade civil é indispensável porque busca mapear farmácias, restaurantes, supermercados e outros estabelecimentos do varejo que vendem produtos derivados de tubarão. A Sea Shepherd busca o envolvimento do público como agentes de fiscalização para promover junto a estabelecimentos em seus bairros um boicote de produtos derivados de tubarões.
Florianópolis será a próxima cidade a apresentar o filme O Fim da Linha, no dia 23 de setembro, na UFSC. Exibições em RN, SP, RJ, MG e PR serão divulgadas em breve.
Seja um Guardião do Mar, patrocine e organize a exibição deste filme em sua cidade. Entre em contato diretamente pelo correio eletrônico danielvairo@seashepherd.org.br e coloque no assunto da sua mensagem “O Fim da Linha”, sua cidade e seu estado.


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Dia da Árvore

O Dia Mundial da Árvore ou Dia Mundial da Floresta festeja-se em 21 de Março. A comemoração oficial do Dia da Árvore teve lugar pela primeira vez no estado norte-americano do Nebraska, em 1872. Nos EUA, é comemorado no dia 23 de Setembro, junto do aniversário de Julius Sterling Morton, morador da Nebrasca, que incentivou a plantação de árvores naquele estado.
No hemisfério sul, o dia 23 de Setembro marca a chegada da primavera, estação onde a natureza parece recuperar toda a vida que estava adormecida pelos dias frios de inverno. O Brasil carrega fortes laços com a cultura indígena que deu origem a este país, um deles é o amor e respeito pelas árvores como representantes maiores da imensa riqueza natural que o Brasil possui.
Confirmando o carinho e respeito pela natureza, o Brasil, há 30 anos, formalizou-se então o dia 21 de Setembro como o Dia da Árvore - o dia que marca um novo ciclo para o meio ambiente e o tempo para se reforçar os apelos para a conscientização de todos em favor do meio ambiente. De acordo com o Decreto Federal nº 55.795 de 24 de fevereiro de 1965, foi instituída em todo o território nacional, a Festa Anual das Árvores, em substituição ao chamado Dia da Árvore na época comemorado no dia 21 de setembro.
Conforme previsto no Art 3º, a Festa Anual das Árvores, em razão das diferentes características fisiográfico-climáticas do Brasil, será comemorada durante a última semana do mês de Março nos estados do Acre, Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia; Territórios Federais do Amapá, Roraima, Fernando de Noronha e Rondônia. Na semana com início no dia 21 de setembro, nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal"
Em algumas regiões do Brasil por força do costume, muitas pessoas não observam que não existe mais a comemoração do Dia da Arvore. O correto é observar qual a semana adequada para a comemoração da Festa Anual das Árvores, de acordo com a localização do estado, última semana do mês de março ou semana com início no dia 21 de setembro.

sábado, 17 de setembro de 2011

Intel ganha premio ambiental por baixo consumo de computação

Desligue esse chip!

Por Rob Coppinger

A fabricante de chips Intel ganhou um prêmio ambiental pelo seu novo conceito do core-48, o Single Chip Cloud Computer.

Os 48 núcleos exigem 25 watts no modo ocioso ou 125 watts quando operando com desempenho máximo, que é aproximadamente equivalente ao consumo de uma lâmpada de uma casa padrão. Computação verde é visto como necessário porque a informação tecnologia agora emite quantidades de carbono comparável ao da aviação civil.

O chip pode fazer isso através da determinação de quanta energia é necessária em um determinado momento e para uma determinada tarefa. Intel diz, "freqüências de clock e tensões podem ser configurados para diferentes níveis em todo o chip, dependendo da aplicação. Núcleos ou mesmo todo um conjunto de núcleos podem dormir e acordar, se necessário. "

O computador ganhou o Chipzilla, um prêmio de 25.000 € representando o Prêmio Alemão de Inovação para o Clima e Meio Ambiente na categoria "Tecnologias ambientalmente amigável". A Intel planeja para somar mais € 25.000 e doar € 50.000 para um programa de bolsas que patrocina estudantes talentosos de alto nível na Alemanha.

O Ministério Federal Alemão para o Meio Ambiente, Conservação da Natureza e Segurança Nuclear e da Federação das Indústrias Alemãs apresenta estes prêmios a cada ano.

Notebook verde!

A Sony acaba de lançar recentemente no mercado um notebook com 80% das peças feitas com plástico reciclado. Dentre estas, 20% foram construídas a partir de CDs e DVDs jogados fora (ou aprendidos pela fiscalização da pirataria).
A empresa também substituiu o papelão da caixa do produto e desenvolveu uma maleta feita com garrafas PET recicladas. A fim de reduzir o consumo de papel, o manual deixou de ser impresso e passa a ser apenas online.
Em virtude de tais características, o notebook será vendido somente em lojas da Sony ou rede varejista, para que o transporte do produto seja feito através das sacolas recicladas e não de caixas.
As configurações do modelo Sony Vaio W ECO são as mesmas do modelo W, no entanto, seu preço é mais elevado: cerca de R$2.099,00
Será que o mercado aceitará pagar um pouco mais caro, mas adquirir um produto ecologicamente correto? (Esperamos que sim!)

Mantenha a casa limpa - e o planeta também

A oferta de água doce no mundo é pequena e todos sabem que economizá-la é importante. Mas a água que devolvemos à natureza, depois de usá-la, também reduz essa oferta
No Brasil, 13 milhões de pessoas não têm banheiro e menos de 44% da população têm coleta de esgoto. Do que é recolhido, menos de um terço é tratado. Apenas nas 81 maiores cidades do País, são 5,9 bilhões de litros de esgoto sem tratamento despejados por dia. Essa água contaminada polui rios, lagos e mares. Veja o que você pode fazer para ajudar:

- Além do óleo de cozinha, não despeje inseticidas, pesticidas, tintas à base de óleo, solventes e fluidos de automóveis no esgoto doméstico. Eles devem ser adequadamente eliminados.

- Cobre das autoridades locais o saneamento na sua região. Ele é fundamental para a saúde e até para o aprendizado. Crianças expostas ao esgoto aprendem 18% menos, devido às faltas às aulas, por ficarem doentes.

- Use quantidades menores dos produtos de limpeza e higiene, preferindo sempre os biodegradáveis, como os orgânicos, feitos a partir de substâncias naturais.

- Substâncias caseiras substituem cloro, formaldeído e outros produtos químicos agressivos:
1. Casca de limão seca é boa para manter as traças longe dos armários e roupas;
2. Vinagre branco é bom para remover ferrugem, mofo, manchas no tapete, sujeira de banheiros e para tirar o cheiro de cebola, alho e peixe dos utensílios. Só é preciso diluí-lo em água;
3. Bicarbonato de sódio é bom para limpar o forno e fazer limpeza geral, pois tem ação fungicida.

Para saber mais, leia a reportagem Manual da limpeza verde.

- Ao lavar a louça, retire os restos de comida de pratos e panelas e deixe-os de molho previamente na pia ou numa bacia. Só abra a torneira para enxaguar depois de ensaboar tudo. Isso ajuda a usar menos detergente.

- Prefira detergentes e sabões em pó com pouco ou nenhum fosfato na fórmula. Essa substância, responsável pela espuma, favorece a proliferação de plantas e algas nos rios, reduzindo a oferta de oxigênio para os peixes.

- Não jogue remédios ou cosméticos na pia ou no ralo. As substâncias ativas contaminam água e peixes (que serão consumidos por nós). Entregue em postos de coleta que os aceitam para serem incinerados. Quando não for possível, é melhor jogá-los no lixo do que no esgoto.

- Prefira plantas nativas no jardim. Por serem mais bem adaptadas ao ambiente, elas exigem menos cuidados, consumindo menos água. Se tiver dúvidas, pesquise muito, consulte um especialista ou procure a secretaria do meio ambiente de sua cidade. Em São Paulo, por exemplo, esse órgão mantém um serviço de doação de cinco mudas de plantas nativas por habitante, como mostra o post Mudas do Ibirapuera se espalham pela cidade, do blog do Planeta no Parque 2010.

- Ao limpar o quintal, a garagem ou a calçada, evite usar a mangueira como uma "vassoura hidráulica". Além de aumentar a conta no fim do mês, é mais água tratada sendo desperdiçada. Se precisar lavar a área, varra e recolha o lixo antes.

Acostumado a passar meses em seu barco, o navegador Amyr Klink aprendeu a usar água sem desperdiça-la. "Podemos usar água não tratada em várias atividades. Uso até a do mar, em uma torneira de água salgada", diz ele, ressaltando algumas dicas:
- "Em casa, você pode usar a água da chuva para lavar o quintal, o carro e a garagem, além de regar as plantas e
- Se for possível, procure investir em um sistema de captação ou incentive essa ideia no seu condomínio".
Se quiser saber mais sobre suas ideias para economizar esse recurso, leia a reportagem Amyr Klink contra o desperdício de água, aqui no site. 

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

"O VERDADEIRO SENTIDO DAS COISAS". Documentário de vital importância para o Planeta A História da Água Engarrafada A História dos Eletrônicos A Historia dos cosmeticos A História do Cap & Trade

Caia na real

Ferramentas da internet e aplicativos para celular – entre eles, o do Manual de Etiqueta - são aliados da sustentabilidade. Coloque-a em prática com esta seleção já que todos funcionam no Brasil

S I T E S
FREE CYCLE  
Esta é uma comunidade on-line de troca de objetos entre usuários, que reúne grupos em mais de 5 mil cidades, inclusive brasileiras. Leia também: Solidariedade verde e De porta a porta

CARONETAS 
Esta ferramenta estimula a carona entre funcionários de empresas na cidade de São Paulo. O sistema é organizado por diversas ferramentas online e cadastro que garantem segurança e controle. Que tal replicar a ideia em sua cidade? (Leia a reportagem Site Caronetas incentiva a redução de veículos na rua.  

PROJECT NOAHAjude os cientistas a documentar a biodiversidade. Por meio de aplicativos para celular é possível colocar fotos de plantas e animais no site do Projeto Noah. Lançado em fevereiro de 2010 por Yasser Ansari, Martin Ceperley, Peter Horvath e Bruno Kruse, trata-se de um aplicativo para celulares que funciona como uma espécie de jogo da biodiversidade. É só baixar o programa e seguir as instruções, como explicou o jornalista Thiago Carrapatoso, em seu blog Paisagem Fabricada (no site do Planeta Sustentável): "Você deve fotografar animais ou plantas que encontra pelo caminho, inserir um breve descritivo, algumas palavras-chave e habilitar o GPS para que o sistema saiba em qual ponto do mundo você está. Pronto! O seu registro subirá para o sistema". O Project Noah tem o suporte da National Geographic (Sociedade).

GOOGLEMAPS   Traça rotas para chegar a um destino de carro, de ônibus, a pé ou de metrô, além de estimar o tempo que você gasta no trajeto.

A P L I C A T I V O S P A R A C E L U L A R
MANUAL DE ETIQUETA SUSTENTÁVEL O aplicativo lançado pelo Planeta Sustentável, este mês, traz 50 dicas superbacanas selecionadas das cartilhas impressas do Manual de Etiqueta Sustentável. Com ele, você consulta e registra, de forma lúdica, seu grau de comprometimento com a sustentabilidade no dia a dia. Na App Store

AVES DO BRASIL Ao catalogar 345 espécies de pássaros típicos da Mata Atlântica, o aplicativo do Planeta Sustentável funciona como guia de campo, que identifica as aves observadas na floresta a partir de seu nome ou características físicas. Baixe na  App Store.

WATERPRINT Este aplicativo calcula os gastos com água em quatro categorias de bens: alimentos, bebidas, produtos e itens domésticos. Na App Store

SOCIAL BIKE Andar de bicicleta pode ficar mais fácil com este aplicativo que registra as rotas, informa a velocidade e a distância percorrida, fornece dicas de trânsito e segurança e permite compartilhar fotos e vídeos do passeio. Baixe na App Store e leia também: SocialBike: aplicativo incentiva hábitos sobre duas rodas

FUEL
Além de dicas sobre consumo de combustíveis, este aplicativo permite armazenar o histórico de abastecimentos, além de calcular o consumo do automóvel. Na Ovi Loja. 

EDDY Jogo educativo sobre coleta seletiva e destinação correta do lixo, que mostra como separar os resíduos e manter a floresta limpa e preservada. Na Ovi Loja

A saída está na inovação

Somos vorazes, mas o planeta tem limites. Agora, para “pagarmos essa conta”, não há outra saída se não atuar de forma criativa. O que pode ser muito divertido, como revelam as dicas do novo Manual de Etiqueta

Não existe almoço de graça", gosta de repetir o economista e ambientalista Sérgio Besserman ao definir a sustentabilidade em suas palestras. O problema é esse. Gastamos os recursos naturais rápido demais e poluímos além do suportável. A única maneira de pagar essa conta, agora, é organizar a produção e o consumo de forma inovadora. Quem vai fazê-lo?

A resposta é todos — governos, empresas, fazendas, ONGs e mesmo indivíduos. A proposta deste "Manual de Etiqueta 3.0" é oferecer dicas de como você pode fazer parte deste movimento planetário para colocar as contas da humanidade em dia.

Os objetivos são:
- atenuar as mudanças climáticas,
- preservar a diversidade biológica,
- combater a poluição das águas e
- promover o desenvolvimento econômico.
A chave da participação está na inovação. Levar a vida de modo criativo em casa, na empresa, na escola e na rua. Não é ruim, não. É divertido sair da rotina.

Veja como fazê-lo nas dicas listadas a seguir. Como mostrou a banda Pato Fu - no show realizado no Planeta no Parque, em janeiro deste ano -, a música faz parte (assista, também o vídeo gravado por eles antes dessa apresentação: Por que a floresta é importante para você? (vídeo-depoimento do Pato Fú)

Lixo: todos produzem, todos cuidam

Eis mais um grande desafio! A Política Nacional de Resíduos Sólidos, já em vigor, estabelece a responsabilidade de todos por tudo que consumimos e descartamos. Isso quer dizer que as empresas terão de fabricar produtos que deixem menos resíduos e que sejam mais recicláveis. O consumidor está proibido de queimar lixo a céu aberto ou jogá-lo em ruas, praias e rios. E, no caso de alguns produtos, terá que devolvê-lo ao fabricante, para que este os recicle

Agora somos todos responsáveis pelo descarte de resíduos no país. Tanto quem produz, como quem consome. Por isso, é cada vez mais vital que estejamos bem informados, não só sobre detalhes da nova lei, como, também, sobre como descartar qualquer produto, de forma correta. E mais: com a consciência de que é preciso consumir cada vez menos.

- Computadores e outros eletrônicos encostados em casa podem ser doados a empresas e projetos que recuperam e doam esses equipamentos para escolas. Material sem recuperação segue para a reciclagem.
- Lâmpadas fluorescentes contêm mercúrio, um metal pesado, e por isso devem ser enviadas para reciclagem específica. As incandescentes, halógenas e de sódio de baixa pressão podem ser recicladas normalmente, mesmo quebradas.

NÃO RECICLÁVEIS
Você sabe que alguns materiais e produtos não podem ser reciclados de jeito nenhum? Neste caso, o único destino possível é o aterro sanitário ou o lixão.” Mas claro que tudo depende do local onde você mora. Há lugares no Brasil que pouco reciclam e outros nos quais a coleta está bem avançada. Portanto, informe-se com a prefeitura e as cooperativas sobre as possibilidades de sua região e separe o lixo de acordo com essa orientação”, explica Patrícia Blauth, da ONG Menos Lixo. Se tiver disposição, que tal ampliar essas possibilidades e iniciar uma campanha de conscientização em seu bairro ou na sua cidade? Abaixo, indicamos o que geralmente não dá para reciclar:
PAPÉIS - papéis com muita cola, como adesivos tipo “post-it”, etiquetas, fitas crepe e “durex”. A consultora da Menos Lixo explica: “Um envelope com etiqueta e selo é aceito; embora a dica educativa a ser dada é pela simplificação: envelopes sem janela de celofane”;
- papel carbono, celofane e manteiga;
- guardanapos, papel toalha e papeis higiênicos usados;
- papéis metalizados, parafinados e plastificados;
- fotografias;
- recibos de cartão de crédito e débito. Por isso, é mais legal recusar a sua cópia.
PLÁSTICOS
- filmes plásticos que embalam objetos e alimentos, limpos ou usados;
- cabos de panela;
- isopor, mas algumas cooperativas aceitam o de embalagens de eletrodomésticos, apenas;
- teclados de computador;
- acrílicos;
- esponjas e espumas, como as usadas em travesseiros, colchões e almofadas;
- sacolas e sacos plásticos sujos, mas checar com prefeituras e cooperativos se os limpos podem ser reciclados.
VIDROS - espelhos;
- cristais;
- vidros temperados;
- ampolas de medicamentos
- artigos feitos com fibra de vidro, que é usada na fabricação de cestos de lixo, baús de motos, barcos etc;
- lentes de óculos.
OUTROS
- cerâmicas, louças e porcelanas;
- tecidos naturais e sintéticos tipo TNT, Perfex e Tyvek;
- cotonetes, fraldas e absorventes, limpos ou usados;
- cortiças: painéis ou rolhas de bebidas;
- peças de couro como sapatos, cintos e bolsas, entre outros;
- peças de fibras vegetais como vime, palha, etc.
- blisters (cartelas de remédio) e remédios podem ser entregues em farmácias que promovem essa coleta;
- pilhas e baterias devem ser descartadas em pontos de coleta especializados
- seringas, algodões e gazes usados.

PLÁSTICO NO MAR
Um dos grandes problemas das sacolas plásticas no mundo é que cerca de 0,5 % delas acaba em rios, lagos e oceanos. Parece pouco, mas são quase 90 milhões de sacolinhas ao ano que chegam aos mares do mundo, muitas vezes em forma de fragmentos. Além de formar uma fina camada de lixo plástico na água, são ingeridos por animais marinhos, que acabam morrendo.

A jornalista Liana John – que você certamente já conhece do blog Biodiversa – viajou com cientistas para acompanhar suas pesquisas sobre o lixo plástico acumulado no Oceano Atlântico. A viagem foi relatada por ela, quase diariamente, em um mapa que destacamos ,  Compreenda a influência das correntes oceânicas e da temperatura sobre a trajetória desses resíduos com o infográfico animado A viagem do lixo, criado pela revista National Geographic Brasil com base na experiência de Liana, que também está relatada na reportagem Mar Plastificado

Para saber mais, leia também: Por que reduzir as sacolas plásticas?Excesso de sacolas plásticas causam grandes danos, Praga moderna  e A saga da sacolinha rumo ao oceano.

- Na hora de ir às compras, leve sua própria sacola retornável, como as de pano ou de plástico durável. Ou use caixas de papelão; há supermercados que as oferecem de graça.

- Você tem sacolas retornáveis em excesso em casa? Deixe algumas no carro, na bolsa ou no trabalho. Assim, você não tem aquela "desculpa" de ter esquecido de levar sua ecobag.

- Sacolas biodegradáveis e oxibiodegradáveis são alternativas às de plástico comum. Prefira as primeiras, feitas à base de vegetais, como batata e mandioca, que podem ser descartadas com o lixo orgânico. As oxibiodegradáveis se fragmentam em pequenos pedaços, mas não há comprovação de que desapareçam totalmente do ambiente, e ainda podem contaminam o solo. (Para saber mais, leia também: O plástico ficou ecológico e O plástico oxibiodegradável é uma boa opção?)

- Leve sua própria caneca, squeeze ou garrafa térmica de casa para a escola, o trabalho... Assim, você ajuda a evitar que copos de plástico e garrafinhas PET se acumulem no local de trabalho.


Aquecimento global: todos podem fazer sua parte

Mudanças no clima são nosso maior desafio. Influem na oferta de água e na qualidade do solo, na biodiversidade e na degradação dos oceanos e alteram a maneira como vivemos. Veja o que já está acontecendo pelo mundo

A temperatura no planeta está 0,6ºC acima da média histórica, de 14ºC. A última década foi a mais quente desde o início da medição, no século 19.

Se a temperatura do planeta subir além de 2ºC nossa vida ficará mais difícil. Ou, no mínimo, diferente do que é hoje. Ela já subiu 0,6ºC. A seguir, alguns impactos das mudanças climáticas que já estamos sentindo:

- Chuvas fortes e secas intensas comprometem a produção das hidrelétricas: é preciso abrir as comportas dos reservatórios ou surge o medo do apagão.

- Boa parte das culturas são sensíveis às alterações do clima: O chá Assam, da Índia, perdeu a intensidade do sabor e produtividade. Na Colômbia, colhem-se menos grãos do seu café gourmet. Na Europa e na América do Sul, os produtores de vinho procuram novas variedades de uva. (Leia as reportagens Mudanças climáticas afetam produção de alimentos e Mudança do clima ameaça vinho europeu;
- Mais chuvas e em alta intensidade levam mais sedimentos para os rios, lagos e reservatórios. Isso requer esforço maior no tratamento da água.

- Estações de esqui estão ameaçadas! Em 2010, na Olimpíada de Inverno, em Vancouver, foi preciso trazer neve de outras regiões. (Esse problema foi divulgado em 2007, pelas revistas Superinteressante, no Especial 33 lugares para conhecer antes que acabem e Veja, na reportagem Não tem neve, vamos ao spa

- Com a elevação do nível do mar, a faixa de areia de praias de ilhas paradisíacas e cidades à beira-mar diminui a cada ano, atingindo moradores e turistas.

É preciso mudar hábitos para reduzir o impacto do nosso estilo de vida no planeta. Governos buscam acordos mundiais; empresas estudam como produzir mais com menos; você faz o mesmo ao consumir, descartar e se locomover de forma responsável.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Para brincar de um jeito mais sustentável

A recém-inaugurada loja paulistana Joanninha, não vende brinquedos: só aluga! Dessa forma, as ex-publicitárias Piu e Anna querem incentivar a prática do consumo compartilhado entre as crianças, além do desapego. Para elas, mais importante do que o brinquedo, é o momento da brincadeira Às vésperas de uma viagem a Paris, no ano passado, a publicitária Alessandra Piu Sevzatian pesquisava, pela internet, lojas de brinquedos na cidade que pudesse visitar com sua filha de quatro anos. Deparou-se com uma loja diferente que, ao invés de vender produtos, os alugava. “Achei a ideia fantástica e quando voltei das férias comecei a pesquisar sobre o assunto já que queria sair do meio publicitário”, conta. A ideia interessou não só a ela, mas também a Anna Fauaz, sua então colega de trabalho em uma produtora de conteúdo digital. Hoje, as duas são sócias da Joanninha*, loja virtual de aluguel de brinquedos, lançada há dois meses. “O principal foco da Joanninha é que você não precisa ter o brinquedo para participar da brincadeira. Sustentabilidade começa nesse ponto. Não valorizar o produto, mas sim a brincadeira”, afirma Piu, como Alessandra é mais conhecida. Quem tem filho, sabe que, na infância, geralmente, as crianças enjoam rápido de qualquer brinquedo. Para os pais, além do peso no bolso, fica o desafio de evitar o acúmulo de tantos produtos e driblar o impulso consumista das crianças. Então, por que não incentivar a troca e a prática do consumo compartilhado? Isso pode ser feito, inclusive, entre irmãos, primos e amigos. Ou aderir ao sistema de aluguel de lojas com a Joanninha. Afinal, mais importante do que o objeto é o momento da diversão e tudo o que ele desperta, não? Na loja de Piu e Anna, onde os pais escolhem brinquedos para seus filhos de até doze anos, é possível aderir a planos mensais de três valores, que dão direito a moedas virtuais. Depois de um mês, todos os brinquedos - ou apenas alguns deles - podem ser trocados por outros da vitrine da Joaninnha. Caso as crianças brinquem com os brinquedos alugados na grama, areia ou com tintas, eles devem ser devidamente limpos para voltar à loja, já que serão repassados a outras crianças. Claro que um arranhão ou outro é inevitável, mas as sócias explicam que até gostam disso. “É um desgaste natural que ocorre por conta da brincadeira. Por isso, também é importante ensinar as crianças que elas estão compartilhando algo que não é delas e que não é novo, e isso pode ser muito legal”, salienta Piu. Mas isso não significa que a qualidade e a durabilidade sejam negligenciadas: estes são dois critérios de escolha dos brinquedos expostos. Em casos extremos, quando quebra uma peça, há duas soluções possíveis: que ela seja reposta pelo próprio fabricante, sem custo; ou que os pais tenham que comprar o brinquedo. “Neste caso, pesquisamos o valor de mercado e daremos um desconto de 20%”, explica Piu. A preocupação com sustentabilidade também está nos materiais dos brinquedos da Joanninha e começa na escolha dos fornecedores. “Damos preferência a produtos feitos de madeira de reflorestamento, de bambu ou outros materiais duráveis, pintados com tinta atóxica”, destaca. Por enquanto, a Joanninha entrega e retira os produtos alugados apenas em São Paulo e em Alphaville. O desejo das empresárias é que, aos poucos, a Joanninha amplie a faixa etária atendida, de modo que até os adultos possam usufruir dos benefícios do consumo compartilhado (no final deste texto, a gente indica algumas reportagens bacanas sobre o tema). “É um novo comportamento. A gente viu isso na Europa. Não há mais espaço para as coisas e a tendência mundial é compartilhar o que já existe. Trouxemos a prática para o Brasil e temos certeza de que pode dar muito certo e ser disseminada. Nosso objetivo é mesmo o de mudança”, acrescenta Anna. Pelos resultados obtidos até agora, as sócias acreditam que esse conceito é entendido por seu público. Tanto que foram convidadas por uma escola da cidade para falar sobre consumo consciente como parte de um projeto que iniciado no primeiro ano do ensino fundamental. O projeto final dessa escola é implantar a troca de brinquedos na quinta série. O consumo compartilhado chegou às crianças. Estava mais do que na hora de ensinar, desde cedo, que a diversão e a felicidade não dependem da quantidade de brinquedos que se tem. O legal, mesmo, é aproveitar os momentos que cada brincadeira proporciona e compartilhá-los com os amigos.

2012: Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos

Mais de 1,4 bilhão de pessoas, em todo o mundo, não têm acesso à eletricidade e, por isso, possuem péssimas condições de vida. Para tentar mudar essa realidade, a ONU proclamou 2012 como o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos Dados da Rede de Conhecimento ONU-Energia* apontam que, atualmente, mais de 1,4 bilhão de pessoas de todo o mundo não possuem acesso à eletricidade e cerca de um bilhão tem acesso intermitente, ou seja, não contínuo, o que acarreta em problemas de saúde, déficit educacional, destruição ambiental e, até mesmo, atraso econômico. Para chamar a atenção da população mundial para este problema e, assim, fomentar ações que possam ajudar a mudar essa realidade, a ONU – Organização das Nações Unidas proclamou que 2012 será o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos. O anúncio faz parte de uma iniciativa maior – também batizada de Energia Sustentável para Todos (Sustainable Energy for All*, em inglês) –, comandada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que até o ano de 2030 pretende alcançar três grandes objetivos. São eles: – assegurar que todos tenham acesso a serviços modernos de energia; – reduzir em 40% a intensidade energética global e – aumentar em 30% o uso de energias renováveis em todo o mundo. Para isso, a iniciativa espera receber apoio dos governos, empresas do setor privado, ONGs e da própria sociedade civil, que pode acessar o site do Sustainable Energy for All e participar ou, mesmo, propor ações que garantam a universalização da energia sustentável. Faça parte desse movimento! No portal do projeto ainda é possível conferir o calendário de eventos que a ONU está preparando para a celebração do Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos.

Deixe sua casa mais ecológica

Veja como você pode ajudar a reduzir a poluição, os efeitos do aquecimento global, as doenças respiratórias... E ainda dá para economizar dinheiro!
FAÇA UM LIMPA-VIDROS CASEIRO Sozinho, o vinagre não consegue tirar a película de cera que o limpa-vidros tradicional deixa. Então, anote a receita caseira de sucesso: misture 2 xíc. (chá) de água, ¼ xíc. (chá) de vinagre branco e até ½ col. (chá) de detergente ou sabonete líquido em uma garrafa com spray. Use esta receita e a limpeza ficará perfeita!
LIMPE O RALO SEM POLUIR Vai fazer café? Coloque meio litro de água a mais para ferver. Enquanto isso, despeje no ralo da pia 1 col. (sopa) cheia de bicarbonato de sódio e meio copo de vinagre. Deixe agir enquanto a água ferve. Depois de coar o café, despeje a água fervente extra no ralo e livre--se de entupimentos sem poluir nem um tiquinho a água doce do planeta. Pode fazer em todos os ralos.
MANCHA NO MÓVEL Sabe aquelas manchas circulares que os copos deixam na madeira? Faça uma pasta com sal e óleo vegetal (pode ser de soja, azeite, girassol, canola, algodão ou até de peroba) e passe com suavidade na mancha. O móvel de madeira ficará como novo em segundos. Mas não vá fazer isso em um móvel envernizado, hein? A pasta natural vai arranhar todo o acabamento da peça!
ADOTE UM FILTRO DE LINHA Ele elimina os picos de tensão que poderiam queimar aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos. Não bastasse isso, o filtro de linha ainda pode ser desligado, o que evita, com um só botão, que você deixe uma porção de aparelhos em modo "stand by" (quando ficam apagados, mas não desligados totalmente). Lembre-se apenas que filtro de linha não deve ser usado como extensão: o risco de curto é grande!
TIRE O PÓ DE TODAS AS LÂMPADAS Você já pensou em tirar o pó das lâmpadas de todos os cômodos? Não? Experimente fazer isso na próxima faxina. Lâmpadas empoeiradas iluminam menos e fazem com que você gaste mais energia. Se puder mantê-las sempre bem limpinhas, vai economizar até 10% na conta de luz, de acordo com uma estimativa do Ministério de Minas e Energia. Se elas forem do tipo fluorescente, a economia será ainda maior.
LAVE AS ROUPAS SEM SABÃO A professora Lou-Ann Kleppa, de Porto Velho (RO), comprou uma eco-ball. Trata-se de uma bola que vai na máquina de lavar e dispensa o sabão em pó, porque tem micro-organismos que desprendem a gordura do tecido e matam as bactérias. "A roupa sai da máquina com cheiro de nada", garante ela. Funciona bem para roupas que não estão encardidas.
TENHA GUARDANAPOS DE TECIDO Papel é descartável; tecido, lavável: enquanto o primeiro exige a derrubada de árvores e terminará no lixo, o tecido sempre pode ser reaproveitado. Guardanapos de pano não fazem volume, são chiquérrimos e você pode produzir muitos deles apenas fazendo bainha num tecido guardado. Modelos de cor escura ou estampados disfarçam a sujeira e exigem menos trocas.
ECONOMIZE AO LAVAR A LOUÇA Aqui vai uma dica inteligente para facilitar o processo de limpeza da louça suja. Se você colocar dentro da pia uma bacia com água morna e detergente e deixar a louça de molho nessa mistura durante alguns minutos, ficará bem mais fácil tirar a gordura de copos, talheres, pratos e panelas. O truque, que agiliza a limpeza da cozinha, serve ainda para economizar água e detergente. Bom, né?
PREPARE UM DESENGORDURANTE EFICIENTE Para limpar a gordura que fica impregnada nos azulejos da cozinha, misture partes iguais de vinagre e suco de limão em uma garrafa com spray. Pulverize, esfregue com uma esponja e depois enxágue com água. Prepare uma quantidade para usar na hora, porque a mistura perde a ação depois de algum tempo. • 1 litro de óleo usado jogado no ralo polui milhares de litros de água de rios e lagos!
REUTILIZE A ÁGUA O caldo do cozimento de vegetais rende novas sopas e ainda serve para regar as plantas, porque é rico em nutrientes. Só espere que ele esteja completamente frio e sem gordura para despejá-lo nos vasos e floreiras, caso contrário, você vai "cozinhar" as raízes das plantas!
RASPE OS RESTOS DE COMIDA DO PRATO Antes de lavar a louça, passe um jornal velho ou papel de rascunho.
REMOVA GORDURA COM BORRA DE CAFÉ Deixe a borra que você jogaria fora agir no recipiente sujo por alguns minutos e enxágue. Para ver e refletir! Se estas receitas funcionam tão bem, poluem menos e, ainda por cima, custam pouco, por que nós continuamos comprando produtos industrializados, mais caros e danosos ao planeta? Um vídeo interessante, produzido pela empresa americana Free Range Studios, responde essas perguntas contando a "História da Água Engarrafada".

Começou oficialmente o massacre de golfinhos em Taiji, no Japão

Dia 07 de Setembro de 2011 começou oficialmente a temporada de caça aos golfinhos em Taiji, no Japão. Infelizmente, 12 golfinhos foram brutalmente assassinados neste primeiro dia de caça. A verdade é que, após o final da temporada em Maio de 2011, apesar dos esforços da Sea Shepherd com os “Cove Guardians”, assim como a luta de Rick ‘O Barry, nada mudou. Estarei postando diariamente o terror que se passa em Taiji. Todos os vídeos mostrados, tudo o que foi dito, e o silêncio amargo da dor dos golfinhos que pedem nossa ajuda terá sido em vão? O que mais precisaremos para sensibilizar as pessoas e autoridades mundiais para que exista um fim para essa barbárie? Peço novamente, acordem! Não podemos admitir tal “tradição” nos dias de hoje, se somos seres conscientes e temos autoridades que podem sim intervir na face negra da cultura japonesa, então FAÇAMOS! FALEM, DIVULGUEM, VAMOS MOBILIZAR AUTORIDADES MUNDIAIS PARA DEFENDER OS GOLFINHOS, POIS EM TAIJI, ELES ESTÃO, APESAR DOS EFORÇOS, JOGADOS À PRÓPRIA SORTE… Se você não sabe o que realmente se passa em Taiji no Japão, assista ao vídeo: Golfinhos de Taiji – 2010/2011 Você conhece a verdade? – Taiji Dolphins: Do you know the truth?

Fogo já destruiu 25% da Floresta Nacional de Brasília

O incêndio que atinge a Floresta Nacional de Brasília já destruiu 3,6 mil hectares, cerca de 25% da área da unidade de conservação, de acordo com o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Rômulo Mello. O incêndio, que está controlado, foi criminoso, segundo o instituto. “Nosso pessoal em campo identificou pessoas colocando fogo na vegetação, chegaram a persegui-los, mas eles conseguiram fugir. Já comunicamos à Polícia Federal para que faça a investigação”, disse Mello. Além da Floresta Nacional de Brasília, que apresenta a situação mais grave, dez unidades de conservação (UCs) federais registram incêndios, entre elas o Parque Nacional de Itatiaia, no Rio de Janeiro, a Reserva Biológica da Mata Escura, em Minas Gerais, e a Reserva Extrativista Lago do Cedro, em Goiás, onde as queimadas são consideradas de nível intermediário de gravidade. Até agora, 322 mil hectares de unidades de conservação federais foram queimados em 2011. A área é quatro vezes menor do que a atingida pelo fogo em 2010, quando 1,67 milhão de hectares foram destruídos pelas queimadas. “Comparativamente ao ano passado, os dados são muito melhores nas unidades de conservação. Embora nenhuma queimada seja desejada, a área é muito menor. Brasília tem a situação mais crítica. O Distrito Federal está exposto a uma seca extremamente intensa, e as UCs ficam expostas a incêndios de grandes magnitudes”, avaliou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. (Fonte: Luana Lourenço/ Agência Brasil)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Dona Justiça abandonou Galápagos


Em 26 de julho, a Sea Shepherd relatou a captura de um navio de pesca no que é o maior caso de assassinato de tubarões na história do Parque Nacional de Galápagos. Vimos isso como nossa oportunidade de colocar quase dois anos de trabalho duro do nosso projeto jurídico em prática e estávamos nos preparando para ir ao tribunal como parte acusadora, em defesa dos tubarões massacrados. Seria histórico, já que não há registro prévio de organizações não-governamentais ambientais em processos em Galápagos. Mas, estávamos muito otimistas, já que o sistema jurídico de Galápagos é incapaz de lidar com crimes ambientais. Na verdade, nós queremos saber se o sistema jurídico local é ainda capaz de lidar com qualquer tipo de crime. Nos 13 anos da regulamentação ambiental na Lei Especial de Galápagos, nenhum processo resultou em crime ambiental. Agora sabemos o porquê: é simplesmente impossível nas atuais condições judiciais.

Os fatos do caso Fer Mary 1:

- O Fer Mary 1 é um navio de pesca industrial, utilizando espinhéis, registrado em Manta, no porto de pesca principal do Equador.

- O Fer Mary 1 foi detectado pelo Sistema de Monitorização de Navios em 18 de julho de 2011. O Sistema de Monitorização de Navios é utilizado pelo Parque Nacional de Galápagos para controlar o movimento de navios no interior da Reserva Marinha de Galápagos.

- O Parque Nacional de Galápagos enviou uma lancha para interceptar o navio que estava operando a cerca de 20 milhas náuticas dentro da Reserva Marinha de Galápagos. Esta lancha tinha seis guardas florestais e um membro da marinha. Eles navegaram em condições de mar difícil de fazer seu trabalho. Os mares estavam tão agitados que o Parque Nacional de Galápagos assumiu um grande risco.

- Um grande número de tubarões (357) de espécies diferentes, incluindo um mako, uma espécie protegida pela Convenção sobre Espécies Migratórias, foram encontrados no navio e sua embarcação menor dependente. Algumas destas espécies também estão listadas na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, como ameaçadas ou em extinção. Em Galápagos, TODAS as espécies de tubarões recebem proteção jurídica.

- De acordo com a Legislação de Galápagos e com o Código Penal do Equador, qualquer captura de tubarões é ilegal dentro da Reserva Marinha de Galápagos. Qualquer pesca industrial, especialmente utilizando espinhéis, também é ilegal dentro da Reserva Marinha de Galápagos.

- Em 19 de julho, o promotor do meio ambiente de Galápagos abriu uma investigação sobre os crimes ambientais da pesca dentro da Reserva Marinha de Galápagos e a captura de espécies protegidas contra a tripulação do Fer Mary 1. A pedido do Ministério Público, o juiz ordenou a detenção de todos os tripulantes. O Parque Nacional de Galápagos também entrou com uma acusação.

- Se condenada, a tripulação do Fer Mary 1 poderia ter até três anos de prisão por praticar pesca ilegal e um adicional de três anos pela captura de espécies protegidas.

- Em 03 de agosto, a pedido do advogado do réu, uma audiência judicial ocorreu. Apesar da oposição formal do Ministério Público, o juiz decidiu no sábado, 06 de agosto, liberar todos os suspeitos com a condição de que se apresentassem ao juiz em Manta, sua cidade natal, a cada oito dias. Esta condição aplica-se a 19 tripulantes, que deixaram as ilhas e estão agora desfrutando da liberdade a 982 quilômetros de distância da cena do crime. Apenas o capitão e o engenheiro-chefe tiveram que ficar em Galápagos, na Ilha de San Cristobal, até o final da investigação preliminar, que é a primeira fase do procedimento criminal.

- De uma perspectiva de litígio, o caso não tem futuro, já que a maioria dos suspeitos estão fora da cidade. Isto significa que todos os riscos tomados por guardas florestais do parque e pela tripulação da Marinha, a implementação da cara tecnologia por satélite, o monitoramento e todo o trabalho do promotor ambiental e do Parque Nacional de Galápagos não valeram nada para o sistema judiciário, já que os suspeitos agora estão a 982 quilômetros de distância das Ilhas Galápagos. Na realidade, a verdadeira justiça se destina a responder para a sociedade e protegê-la, não abandoná-la.

- E, no entanto, fica ainda pior: se forem acusados por crimes ambientais, todos os suspeitos terão que voltar para Galápagos para julgamento. Isso nunca aconteceu em casos anteriores. O Papate é um bom exemplo. Em abril de 2010, este navio de pesca industrial equatoriano também foi pego dentro da Reserva Marinha de Galápagos com 183 tubarões mortos a bordo. Por cinco vezes o tribunal de Galápagos pediu aos 14 réus, que também são de Manta, para retornar à Galápagos, para o processo judicial. Na última vez, apenas um deles cumpriu. Para que o tribunal julgue o caso, todos os réus devem estar presentes. Se os réus não aparecem, a polícia tem autoridade para detê-los e transportá-los ao tribunal. Isso acontece no continente, mas no caso de Galápagos, surge a pergunta: quem vai pagar os custos de transporte do continente para as ilhas? Nem a polícia nem o sistema judiciário tem orçamento para isso. Também não é regulado de forma clara na lei.

- Mesmo que os suspeitos retornem, já é certo que o caso será anulada: no primeiro caso ambiental que já foi a julgamento em Galápagos, o tribunal local criminal declarou-se não competente para tratar dos casos de crimes ambientais. Isso significa que se você quiser processar alguém em Galápagos, você tem que ir para o próximo tribunal provincial no Equador, a cerca de 982 quilômetros de distância. Isto é inacreditável e inaceitável.

- Ainda mais inaceitável é o fato de que Galápagos é a única província do Equador sem um Tribunal Provincial de Justiça. Como isso pode acontecer em um lugar tão único como Galápagos?

Observações ainda de interesse sobre o caso Fer Mary 1:

- O navio está detido em Galápagos. A história tem mostrado que os proprietários não conseguirão recuperá-lo (pequeno pedaço de uma boa notícia).

- O promotor também iniciou um processo contra o proprietário do navio, uma estratégia positiva e nova para empurrar o caso para os seus limites. No entanto, o mesmo se aplica aqui como os demais acusados ​​de casos anteriores: se ninguém aparecer, nada poderá ser cobrado.

- O sistema judiciário deve ser completamente desinfetado. A Sea Shepherd Galápagos ajudou a alcançar grandes melhorias, mas sequer arranhamos a superfície desta área. O promotor ambiental está fazendo um grande trabalho, mas está correndo contra a parede judicial.

- O Parque Nacional de Galápagos é capaz de capturar pescadores ilegais graças ao Sistema de Monitorização de Navios já existente, e em breve com ajuda do Sistema de Identificação Automática que a Sea Shepherd está instalando. Os guardas do parque fazem isso em condições difíceis de mar, correndo grandes riscos, a fim de proteger a Reserva Marinha de Galápagos. É muito frustrante para os guardas florestais depois ver o caso perdido devido a um sistema judiciário falho.

- O juiz ordenou a libertação dos pescadores devido a razões humanitárias. Ele pensou que seria injusto encarcerar as pessoas por uma infração “meramente” ambiental. Mas e o terrível dano ambiental que foi infligido sobre este frágil ecossistema? E sobre quebrar a lei, não conta para alguma coisa? Aparentemente, em Galápagos, a natureza não é tão importante para o sistema judiciário.

- O juiz que ordenou a libertação foi removido de sua posição, dias depois que ele tomou essa decisão.

Os próximos passos para corrigir esta situação inaceitável:

- Uma limpeza profunda é necessária do sistema judiciário em Galápagos. Juízes competentes precisam ser nomeados, que entendam o valor do delicado ecossistema de Galápagos.

- Se o tribunal em Galápagos não é competente para tratar dos casos de crimes ambientais, que um tribunal provincial seja nomeado em Galápagos.

- Quando for evidente que o Judiciário local não entende o valor ecológico de tubarões, pelo menos deveria ser claro para eles que o dano econômico para Galápagos excede em muito os lucros de pescadores ilegais. Cerca de 90% das pessoas em Galápagos são dependentes do turismo de mergulho, e o turismo é uma parte muito importante. As pessoas vêm para ver os tubarões de Galápagos, não para ver tubarões sendo massacrado por pescadores ilegais.

- Os casos devem ser tratados por acusado. Em vez de tentar obter todos os tripulantes de volta ao mesmo tempo (o que provou ser impossível), os tribunais devem julgar cada pessoa individualmente. Não só isto vai ser muito mais fácil, como também evita que todos os julgamentos sejam adiados se apenas uma pessoa deixar de aparecer. Este método está sendo aplicado em outras partes do Equador, onde tem sido comprovado que funciona. Devido à dificuldade de logística que enfrenta Galápagos, bem como a falta de um tribunal provincial, esta deve ser uma opção.

Os próximos passos para a Sea Shepherd Galápagos:

Este massacre ilegal de tubarão não será esquecido, e vamos garantir isso. Tubarões foram mortos em um santuário de tubarões, onde recebem proteção integral, mesmo que o sistema judiciário não consiga entender isso.

Este caso tornou-se o próprio símbolo de um sistema judiciário falho em Galápagos. Se este sistema judiciário não é o que deveria ser, um ator experiente e respeitado no fornecimento de justiça ambiental, então é urgente e necessária uma transformação.

No momento, um processo de transformação judicial está em curso no Equador. Precisamos mostrar às autoridades judiciais nacionais o quão mal está a justiça ambiental em Galápagos. O caso Fer Mary 1 não vai trazer os 357 tubarões mortos de volta à vida, nem pagar o trabalho árduo de todas as autoridades locais envolvidas, mas pode ser o caso que justifique a necessidade principal, a transformação local judiciária.

Um depoimento jurídico (amicus curiae) sobre a necessidade de proteger os tubarões em breve será apresentado no tribunal. Apoio local e nacional está sendo solicitado, a fim de enviar uma mensagem clara para o sistema judiciário sobre como este caso tornou-se para a sociedade.

Há dois anos conseguimos mostrar às autoridades nacionais a necessidade de um procurador ambiental especializado para Galápagos, e agora, voltamos nossos esforços para o Judiciário.

É questão de tempo para a Dona Justiça voltar a Galápagos.

Baleias-piloto são covardemente assassinadas nas Ilhas Faroé




Entre 50 a 100 baleias-piloto indefesas foram levadas para um fiorde em Vestmanna, nas Ilhas Faroé, na manhã de hoje, onde cada baleia adulta, machos e fêmeas, e seus filhotes, foram barbaramente massacrados, numa orgia de sangue que manchou as águas de um escarlate profundo.

Esta atrocidade vergonhosa seguiu o rastro da recente partida da Sea Shepherd das Ilhas Faroé, após prevenir com sucesso o derramamento de sangue por vários meses durante a Operação Ilhas Ferozes, uma campanha em defesa das baleias-piloto. Devido ao orçamento limitado da Sea Shepherd, só pudemos passar dois meses nas Ilhas Faroé, e nenhuma única baleia foi morta durante este tempo.

Durante os meses de julho e agosto de 2011, quando os navios da Sea Shepherd, o Steve Irwin e o Brigitte Bardot, estiveram na área, a polícia das Ilhas Faroé aconselhou todas as comunidades locais a não matar qualquer baleia. Estima-se que 668 baleias-piloto foram mortas nas Ilhas Faroé durante julho e agosto de 2010, em comparação a zero baleias mortas durante os mesmos meses deste ano, como resultado da presença da Sea Shepherd.

“Eu acho que os baleeiros das ilhas Faroé são covardes”, disse o Capitão Paul Watson. “Eles não mataram uma única baleia quando estávamos lá. Eles esperaram, sabendo que acabaríamos tendo que ir embora, e depois de uma semana da nossa partida, eles retomaram seu ritual macabro e bárbaro de uma matança cruel e horrível. Eu só tenho uma palavra para descrever esses assassinos, e essa palavra é – covardes”.

As mortes de hoje justificam a presença e as táticas da Sea Shepherd nas Ilhas Faroé este ano. É bastante evidente que se os navios e a tripulação da Sea Shepherd não estivessem nas ilhas durante os últimos dois meses, centenas de baleias provavelmente teriam sido massacradas.

“Eles agora vão sentar-se para sua refeição de carne de baleia, envenenada de mercúrio e gordura, e vão sorrir e se orgulhar de terem tirado tantas vidas cruelmente”, disse a Chefe de Cozinha e tripulante, Laura Dakin, da Austrália. “É fácil matar os indefesos, os bebês e as mães, criaturas tão fáceis de massacrar, que não podem lutar. Estes homens são pateticamente covardes”.

A Sea Shepherd tem planos de voltar para as Ilhas Faroé no próximo ano, para mais uma vez patrulhar as águas em defesa dos indefesos.

Dia da Amazonia

DIA DA AMAZÔNIA

Você sabia que existe um dia dedicado à Amazônia? É o dia 5 de setembro. A Amazônia é a maior floresta tropical do planeta. Ela ocupa um território muito extenso e tem uma variedade de animais, plantas e rios tão grande que ajuda a controlar o clima na terra. Lá estão 50% de todas as espécies do planeta! Estima-se que a região possui:

- 50 mil espécies de plantas;

- 3 mil espécies de árvores;

- 1.200 espécies de aves;

- 320 espécies de mamíferos;

- 3 mil espécies de peixes;

- 400 espécies de anfíbios;

- 300 espécies de répteis e

- 10 milhões de espécies de insetos!


A extensão da floresta amazônica abrange, além dos estados brasileiros do Acre, Amapá, Pará, Roraima, Rondônia, Amazonas, Tocantins, Maranhão, área do Mato Grosso, outros países da América do Sul, como: Venezuela, Guianas, Suriname, Bolívia, Colômbia, Peru e Equador.

A área da floresta representa dois quintos da América do Sul e a metade do território brasileiro. Além disso, concebe um quinto das águas doces do mundo, sendo a maior bacia hidrográfica do planeta, com extensão de sete milhões de quilômetros. Os principais rios que formam a bacia são, além do Amazonas, os seus afluentes: Negro, Trombetas e Japurá – à esquerda; e Madeira, Xingu, Tapajós, Purus e Juruá à margem direita.

A Amazônia deve ser preservada, pois é a maior reserva natural do planeta e proporciona o equilíbrio ambiental do mundo.

Sua biodiversidade é muito grande, com espécies animais, vegetais e minerais que formam um ecossistema autossutentável. Pesquisas calculam que em suas riquezas existam cerca de cinco milhões de espécies de plantas, mil e cem espécies de aves; duzentas e cinquenta, de mamíferos; e duas mil, de peixes.

A vegetação da Amazônia é composta por três tipos de matas: a de igapó, de solo inundado; a de várzea, com inundações somente em algumas épocas do ano; e a de terra firme, com solo seco e árvores que alcançam 65 metros.

O clima da região é quente e úmido, com chuvas abundantes o ano todo.

A seringueira é uma das espécies vegetais mais importantes da região, em razão da extração da matéria prima para a produção da borracha, o látex, que é até hoje uma das principais extrações feitas, juntamente com a castanha-do-pará e do guaraná.

Várias espécies vegetais podem ser aproveitadas por indústrias de fabricação de medicamentos e cosméticos, aumentando a economia produtiva do país.

A EMBRAPA – empresa brasileira de pesquisa agropecuária - iniciou em 1990 um trabalho sobre recursos genéticos e a biotecnologia, a fim de organizar a distribuição da heterogeneidade das espécies vegetais da região. Foram levantadas mais de 3.500 espécies, sendo classificadas em gênero e família.

Atualmente, os problemas mais sérios que a Amazônia vem sofrendo são os desmatamentos de suas árvores para o contrabando de madeiras; a caça e a pesca, predatórias, que tem causado a extinção de várias espécies animais; e as disputas de terra.

Pessoas influentes da televisão têm lutado para a preservação da floresta amazônica, através da coleta de assinaturas para que seja feita modificação na Constituição Federal do país, no que diz respeito à preservação da floresta. Através do projeto “Amazônia para Sempre”, buscam junto aos nossos governantes “a interrupção imediata do desmatamento da floresta amazônica.” Você também pode participar!

Com tantas riquezas, a Amazônia tornou-se interesse de grandes potências do mundo. Alguns países têm publicado em seus livros de geografia que a floresta é parte do patrimônio mundial, o que não é verdade. A Amazônia pertence ao território brasileiro e não podemos deixar que outras nações retirem o que é nosso.

Uma região tão importante assim para a natureza merecia mesmo ganhar um dia especial. Parabéns Amazônia!