domingo, 18 de dezembro de 2011

2012 :dicas como torna-lo um ano verde

Está chegando a hora de fazer as tradicionais promessas de ano novo. Que tal prometer tornar 2012 um ano ecológico? Confira as dicas do Greenvana de produtos que vão fazer o seu dia a dia ficar mais verde e sem grandes mudanças na sua rotina. São várias opções, desde substituir as sacolas plásticas por uma ecobag até lavar suas roupas sem sabão.
Por um ano mais verde

10 países que estão esquentando (e muito) o planeta

Levantamento da Maplecroft divulgado na COP17 lista os países que mais emitem gases de efeito estufa, os vilões do aquecimento global. Juntos, eles respondem por 2/3 das emissões mundiais; Brasil aparece em sexto lugar 

 

1 - CHINANo topo da lista, a China registrou só no ano passado um aumento de 10,4% de suas emissões de CO2-equivalente (CO2e), medida que combina dióxido de carbono (CO2) com outros gases que absorvem e apreendem a radiação, como metano e óxido nitroso, ajudando a esquentar o planeta.

Em 2010, o gigante emergente produziu 9.441 megatoneladas de CO2-equivalente (CO2e). Segundo levantamento da firma de risco britânica Maplecroft, a maior parte das emissões do país vem da crescente demanda de energia, intensamente dependente dos combustíveis fósseis, especialmente carvão. Embora o uso de energia renovável no país esteja aumentando, ele ainda é ofuscado pela produção e consumo de energia suja.

2 - ESTADOS UNIDOS
Entre os países desenvolvidos, os EUA são os que mais poluem. Em 2010, foram emitidos 6.538 megatoneladas de CO2e. Segundo o levantamento, os EUA são os recorditas em taxas de emissões de CO2 per capita.

Apesar disso, o assunto não preocupa muito a população. Um estudo recente mostrou que o ceticismo sobre aquecimento global é forte por lá - apenas 53% dos americanos consideram o fenômeno uma ameaça séria. O país também está no bloco de nações resistentes a um acordo global legalmente vinculante para cortar as emissões de CO2, assim como a China.

3 - ÍNDIASegundo país mais populoso do mundo e o segundo mais poluidor entre os BRICs, a India fica em terceiro lugar no ranking de emissões globais de gases efeito estufa, produzindo 2.272 megatoneladas de CO2 equivalente.

O país consome grandes quantidades de combustíveis fósseis baratos, como carvão, que contribuem fortemente para as altas emissões. Além disso, a India produz outros vilões do aquecimento global, como o gás metano (CH4), oriundo da pecuária.

4 - RÚSSIAEm quarto lugar, aparece a Rússia, com 1.963 megatoneladas de CO2 equivalente. Segundo o relatório, apesar das emissões russas terem declinado nos anos 1990, após o colapso da União Soviética que gerou uma baixa no crescimento industrial, o país ainda se mantém como um produtor significativo de gases efeito estufa. Entre, os BRICS, ele é o terceiro maior emissor.

5 - JAPÃONo ranking da Maplecroft, o Japão aparece na quinta posição, com emissões globais de 1.203 megatoneladas de CO2 equivalente. Segundo o estudo, apesar do país empreender esforços para reduzir suas emissões de gases efeito estufa, há temores de que preocupações com a segurança energética, principalmente após o acidente nuclear de Fukushima, possa fazer com que o país recorra, no curto prazo, a fontes de combustíveis fósseis, levando a um aumento das emissões de carbono do país.

6 - BRASILEntre os BRICS, o Brasil é o que apresenta menores emissões, mas no mundo, somos o sexto país que mais jorra na atmosfera gases de efeito estufa, com 1.144 megatoneladas de CO2 equivalente. A maior parte disso tem origem na agropecuária e agricultura, que geram grandes quantidades de metano e óxido nitroso.

A conta não considera as emissões do desmatamento. O relatório destaca ainda que o Brasil está buscando reduzir seu impacto e que em recente "gesto político", concordou em reduzir suas emissões de GEE entre 38% e 42% para 2020 com base nos níveis atuais.

7 - ALEMANHAEm sétimo lugar aparece a Alemanha, principal emissor de GEE na União Europeia e sua maior economia. O estudo destaca que o país vive um crescimento que impulsiona a industria da construção civil, atividade que acaba elevando a pegada de carbono.

A maior parte do CO2 vem da produção de energia e da queima de combustíveis fósseis. O documento destaca, no entanto, que a Alemnha conseguiu uma queda de 22% nas emissões de GEE entre 1990 e 2008, no cumprimento dos objetivos do Protocolo de Kioto.

8 - CANADÁEm oitava posição, o Canadá é outro que está aquecendo o planeta. O país viu suas emissões de GEE aumentarem de forma acentuada durante o período de 1990-2005, segundo um estudo da "Statistics Canada".

Apesar de representar apenas 0,5% da população mundial, o Canadá produz cerca de 2% das emissões globais. Na reunião da COP17, o país ameaçou sair do Protocolo de Quioto, que segundo seu ministro do meio ambiente, teria se tornado uma "coisa do passado".

9 - MÉXICOEm nono lugar, surge o México, o segundo maior emissor de gases efeitos estufa na América Latina, depois do Brasil. Segundo o relatório, apesar das dificuldade do país em controlar e monitorar suas emissões, ele tem assumido uma atitude proativa para combater o aquecimento global. O México ratificou o Protocolo de Kioto, com a promessa de reduzir em 30% suas emissões em 2020, com base nos valores atuais, e também apoia a criação de um fundo climático.

10 - IRÃNo Oriente Médio, o Irã é o país com as maiores emissões de GEE. Sem surpresas, a forte dependência de combustíveis fósseis e a grande produção de petróleo e gás são os vilões ambientais da região, mas também formam a base de sua economia. O preço a se pagar é alto. Segundo o estudo, o país está entre os mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas, sendo alvo de secas e enchentes constantes.

A máquina que come lâmpadas e pilhas

A empresa britânica reVend Recycling (assim mesmo, com minúscula) desenvolveu uma máquina que engole lâmpadas e pilhas usadas. Além de separar os produtos para reciclagem, ela também oferece bônus para a pessoa trocar por descontos em compras. Os primeiros exemplares foram instalados em lojas algumas lojas da rede de móveis e decoração Ikea, em Londres. Nessas lojas, quem deposita suas lâmpadas e pilhas ganha vales que podem virar doações para ONGs ambientais ou de defesa das crianças.
As máquinas aceitam lâmpadas incandescentes, fluorescentes e até as modernas LEDs. E pilhas de qualquer formato. O mecanismo pode identificar as lâmpadas e pilhas por tipo e fabricante. E encaminhar cada um para seu centro de reciclagem. A reVend Recycling diz que tem acordos para instalar as máquinas em todo Reino Unido, Alemanha e Dinamarca. E que planeja chegar a outros países da Europa e aos Estados Unidos em breve.
As máquinas funcionam como as versões anteriores, que engolem garrafas, e são populares na Europa e nos EUA. Há alguns meses, dois brasileiros criaram a empresa Susten Trading, que distribuíu 7 máquinas em supermercados em Jundiaí, no interior de São Paulo. Elas engolem embalagens com formato cilíndrico (como garrafas e latinhas) de plástico, vidro ou alumínio. Mas faltava uma solução para outros produtos.
Descartar lâmpadas incandescentes é usadas é um tremendo problema. Tomara que essas máquinas prosperem.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Energia éolica mais barata que gas natural em 2016

Um relatório divulgado pela Bloomberg New Energy Finance afirma que o preço da energia eólica vai cair cerca de 12% nos próximos cinco anos. No Brasil, já há energia eólica mais barata que de termelétricas. Em alguns lugares, a energia eólica já está tão barata quanto o gás natural, mas no geral continua cara na maior parte do mundo. Não por muito tempo.
A notícia é um ótimo incentivo para os defensores do uso de energia renovável e limpa. Devemos a queda desses custos de instalação e funcionamento principalmente às melhorias na tecnologia, que aumentaram a capacidade de produção, com turbinas mais eficientes e aerodinâmicas.

Uma coisa é certa: tanto a energia eólica quanto a energia solar precisam de grandes investimentos iniciais para sobreviver. Precisamos de políticas agressivas para implantação de parques eólicos e painéis solares em telhados, por exemplo. E precisamos também de um preço sobre o carbono e benefícios fiscais mais consistentes para a energia renovável.
Quanto mais fontes de energia limpa, mais eficiente vão se tornar as cadeias de abastecimento e infraestrutura (física e política). Só com comprometimento e planejamento poderemos garantir o futuro da energia eólica mais barata para as futuras gerações.

09 / 12 / 2011 Brasil diz que aceita entrar em acordo global para reduzir emissões

A ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira discursou nesta quinta-feira (8) na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, em Durban, na África do Sul, e afirmou que o Brasil está disposto a negociar um novo acordo de redução de emissões de gases causadores de efeito estufa que inclua todos os países e que tenha caráter de cumprimento obrigatório (legalmente vinculante).
“Se todos, repito todos, trabalharmos juntos poderemos negociar o mais cedo possível um novo instrumento legalmente vinculante sobre a convenção [do Clima da ONU], baseado nas recomendações da ciência, que inclua todos os países para o período imediatamente após 2020”, discursou no plenário da conferência, que reúne mais de 190 países.
Até então, o Brasil não havia sinalizado claramente que aceitaria negociar um tratado em que também assumisse metas de redução de emissões de cumprimento obrigatório mediante a comunidade internacional.
O discurso de Izabella Teixeira está em linha com o plano da União Europeia de negociar esse acordo global a entrar em vigor a partir de 2020, junto com a renovação do Protocolo de Kyoto, único acordo de cumprimento obrigatório atualmente em funcionamento.
O governo federal havia anunciado em 2009 a Política Nacional sobre Mudança do Clima, que define em lei a meta de redução de gases do efeito entre 36,1% e 38,9% até 2020 em relação ao que se estima que poluiria se nada fosse empreendido.
A política está dividida em quatro grandes grupos: uso da terra, especialmente controle de desmatamento na Amazônia e no cerrado (redução de emissões em 24,7% até 2020), agropecuária (4,9% a 6,1%), energia (6,1% a 7,7%) e “outros”, especialmente siderurgia, com a substituição de carvão de desmate pelo originário de replantio de árvores (0,3% a 0,4%).
A China, maior emissora de gases-estufa, também sinalizou que está disposta a estabelecer esse “caminho negociatório” até 2020 e se comprometer a reduções, ainda que com uma série de condições.
Desta forma, os EUA têm ficado isolados e têm sido acusados de serem o maior entrave a avanços na COP 17. Num tom que soava até acuado diante das repetidas insinuações, o negociador-chefe americano, Todd Stern, nesta quinta-feira veio a público para negá-las.
Em contraposição à proposta de um plano global para vigorar a partir de 2020, os EUA vinham dizendo que a negociação precisava ter em vista uma data posterior, pois o problema não se resolveria até lá. “É completamente sem base sugerir que os EUA propuseram atrasar as ações até 2020″, defendeu-se Stern.
Mas, perguntado mais uma vez nesta quinta-feira qual seria o plano dos EUA para combater as mudanças climáticas, ele voltou a ser pouco específico. Uma dificuldade que o governo americano enfrenta é que ,para assumir um compromisso vinculante, precisa de aprovação do Congresso, o que não deve acontecer. Portanto, os representantes americanos em Durban não têm, na prática, a oferecer o que a comunidade internacional espera. (Fonte: G1)

Diversão de Humanos, Sofrimento Ambiental

Nos dias 10 e 11 de dezembro, seres humanos “apaixonados” por natureza irão realizar uma trilha com o intuito de desfrutar de um lugar de belezas cénicas, rica vida selvagem e praticamente deserto.
Seria até poético e ambientalmente consciente se este passeio não fosse feito com jipes. Não falamos de uns poucos, sim de cerca de 50, 60 veículos, cruzando por uma faixa de praia que de deserta não tem nada, pois há sim muita vida nos cerca de 220 Km que estão previstos a serem percorridos, dos quais, cerca de 150 Km, com quase nenhuma presença humana de forma direta (por isso considerado deserto).
Porém, esta é uma área assolada seguidamente por atividades humanas extremamente danosas a estes ecossistemas, como a pesca industrial em período reprodutivo de espécies de tubarões e arraias e a ocupação da área de dunas por cabeças de gado, que pastam livremente, alimentando-se do capim responsável pela fixação e criação dunas. Agora, tal região será palco de mais uma agressão deliberada a este ambiente extremamente frágil.
Um “passeio” de jipe, envolvendo diversos veículos, nesta época do ano, seria de grande prejuízo para as aves costeiras e marinhas migratórias, que têm nestes quilômetros de praia um refúgio para descanso, e uma área de extrema importância para a sua alimentação, uma vez que grande parte das espécies encontradas na região nesta época do ano é migratória, e realiza tal movimento justamente pelas razões apontadas acima.
O trânsito de vários veículos na beira da praia provoca a revoada dos bandos de aves, consumindo suas reservas de energia, pois têm que alçar voo a cada passagem de veículo, bem como as impedindo de alimentar-se para repor tais reservas de energia.
Imaginem se fossem os senhores tentando almoçar, e a cada 3 minutos alguém tocasse a campainha de sua casa ou o seu telefone chamasse insistentemente, impedindo-os de terminar sua refeição. Sem dúvida isso chatearia muito a vocês.
Mas todo o descrito acima se refere apenas ao bom senso e ao respeito que nós, seres humanos, deveríamos ter com o ambiente em que vivemos e compartilhamos com outros seres vivos.
Vejamos agora o tal “passeio” sob a ótica da legislação brasileira, começando pelo Código Brasileiro de Trânsito, que não reconhece as faixas de praia como sendo vias para trânsito de veículo, e mais, o tratamento dado pelos órgãos que regulamentam o trânsito de veículos as tratam como sendo de tráfego proibido, senão vejamos.
Quantas placas de sinalização de trânsito ou semáforos os senhores já avistaram nas faixas de praia (a desconsiderar situações de orientação de transeuntes)?
Em caso de acidente, está previsto a retirada do seguro DPVAT? Penso ser pouco provável.
Qual órgão tem obrigação de fiscalizar e orientar o trânsito na faixa de praia? Desconheço.
Além disso, caso o condutor tenha ingerido bebida alcoólica e esteja dirigindo sob efeito de álcool, pois nestas “jipadas” é muito comum o consumo de bebidas alcoólicas, pode ser punido caso pego no famoso teste do bafômetro (etilômetro)?
Outro ponto que desrespeita a legislação brasileira diz respeito à conservação do património histórico natural, pois nesta faixa de praia encontra-se a maior jazida fossilífera do Pleistoceno, período geológico que teve seu término há cerca de 60 mil anos e que deixou vários registros da presença da fauna da época, sendo que no litoral do extremo sul do Brasil tais fósseis são encontrados facilmente jogados pelo mar na praia. São conchas, chifres de cervos, dentes de tubarões, carapaças de tatus gigantes, mandíbulas de tigres dentes-de-sabre, garras de preguiça gigante, entre outros tantos que se encontram espalhados por cerca de 50 quilômetros da faixa de praia, formando um imenso “tapete” de fósseis. Pois é justamente nesta faixa de ocorrência que os veículos irão transitar, simplesmente destruindo um patrimônio histórico natural que pertence a todos os cidadãos brasileiros.
Por último, tal atividade é desprovida de licenciamento ambiental, uma vez que não é nem um evento oficial e não está sendo realizada por nenhuma instituição habilitada para a realização de tal evento, e mesmo se fosse, e sempre a um se, estaria desrespeitando dois princípios fundamentais do Direito Ambiental brasileiro, que norteiam as leis ambientais brasileiras, a Precaução e a Prevenção.
Não se tem idéia do impacto ambiental que uma “jipada” destas pode causar ao ambiente costeiro. Seria necessário avaliar o impacto provocado pelo trânsito de veículos de forma consecutiva em um curto período de tempo, sobre as aves, crustáceos, moluscos e demais fauna presente, além da emissão de gases poluentes em grande quantidade num espaço de tempo reduzido. Por fim, a destruição das dunas pelas quais os veículos transitam, pois a grande diversão destas pessoas é saber o que sua máquina é capaz de fazer.
Esta situação ainda não ocorreu, e os órgãos competentes tem tempo hábil e soluções rápidas que podem ser adotadas para impedir tal absurdo de ocorrer, pois este é um evento que está sendo anunciado, sim, anunciado pela internet. Convenhamos que impedir que crimes como estes ocorram fica bem mais fácil quando são anunciados como e quando vão ocorrer. Segue o anúncio para que todas as autoridades competentes e a sociedade brasileira tome conhecimento:




Foto: Reprodução Pelotas 4x4
Foto: Reprodução Pelotas 4x4




O Pelotas4×4 realiza nos dias 10 e 11/12 o I Passeio Rota do Mar. O evento contemplará as belezas da maior praia do mundo, um dos cartões postais da nossa região, avistando naufrágios, animais silvestres e marinhos, alem dos faróis Sarita, Verga, Albardão (Aberto a visitação), e do Chuy. A programação prevê também uma parada para almoço, compras nos free-shops e uma pernoite em pousada na praia da barra (por conta de cada participante). O retorno à Pelotas será no domingo à tarde. Participe, pegue seu 4×4 e faça parte desta aventura!

O que? I Passeio Rota do Mar Pelotas4×4
Quando? Dias 10 e 11/12/2011
Onde? Saída pontualmente às 6:00Hs do Posto Dom Joaquim/Pelotas
O que Levar? Combustível extra, ferramentas, cinta p/reboque, rádio PX ou Walk-talk, protetor solar, guarda-sol, agasalhos, chapéus ou bonés, máquina fotográfica ou filmadora, lanches rápidos, corte de carne p/almoço no disco, água potável, bebidas geladas e disposição!
Para Saber Mais: Acesse Faróis do RS
Informações: pelotas4×4@hotmail.com / Barra do Chuí: (53) 3265.1006.

Pois aí está.
Agora façamos nossa parte para impedir que tal desrespeito à vida marinha e à conservação ambiental não ocorra, não só desta vez, mas para todos os eventos futuros deste tipo.
Divulguem o máximo que puderem nestes poucos dias que restam. Quem sabe assim chamamos a atenção das autoridades brasileiras para este tipo de atividade extremamente danosa.
A vida marinha agradece.

Austrália planeja criar maior parque marinho do mundo


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A Austrália decidiu nesta sexta-feira criar o maior parque marinho do mundo, a fim de proteger uma vasta extensão do mar de Coral, que banha o nordeste do país, e onde foram travadas acirradas batalhas na Segunda Guerra Mundial.
O ministro do Meio Ambiente, Tony Burke, disse que o parque terá quase 1 milhão de quilômetros quadrados – equivalente à França e Alemanha juntas – e que protegerá peixes, arrecifes e locais de desova de aves marítimas e da tartaruga verde.
“O significado ambiental do mar de Coral está na sua diversidade de recifes de coral, bancos de areia, cânions e planícies abissais”, disse Burke. “Ele contém mais de 20 exemplos excepcionais de isolados recifes tropicais, bancos de areia e ilhas.”
O novo parque abrangerá também navios naufragados durante a Batalha do Mar de Coral, uma série de confrontos navais entre forças japonesas, norte-americanas e australianas, em 1942, no que foi considerada a primeira batalha envolvendo porta-aviões.
Pelo menos três navios dos EUA estão naufragados ali – USS Lexington, US USS Sims e USS Neosho, segundo Burke.
O governo vai detalhar dentro de 90 dias os limites do parque, que ficará dentro da zona econômica marítima australiana. Atualmente, o maior parque marítimo do mundo fica em torno do arquipélago de Chagos, possessão britânica no Índico.

“Chevron pode ser expulsa do Brasil”, diz ministro de Minas e Energia



O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou neste sábado que a petrolífera americana Chevron pode ser “expulsa” do país caso não cumpra os acordos para reparar os danos causados pelo vazamento de petróleo na bacia de Campos.
“A empresa já foi fortemente penalizada pelo que fez e foi suspensa de fazer novas perfurações no Brasil, embora seja a segunda maior empresa do mundo”, afirmou Lobão aos jornalistas na cidade de Teresina, capital do Piauí.
O ministro lembrou que a Chevron deve pagar a multa de R$ 50 milhões que foi imposta pelas autoridades e também se responsabilizar pelos danos causados ao meio ambiente, que ainda não foram totalmente quantificados.
“Estamos atentíssimos no sentido de que cumpra o seu papel ou então (a Chevron) será expulsa do Brasil”, completou Lobão.
A Chevron calcula que o vazamento na Bacia de Campos seja de 2,4 mil barris de petróleo, embora as autoridades do Rio de Janeiro apresentem outro número: 15 mil barris.
A própria companhia foi encarregada de recolher o petróleo que subiu até a superfície. A mancha de petróleo, que praticamente já desapareceu, está localizada a cerca de 120 km do litoral do Rio de Janeiro.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Belo Monte: O Brasil está patrocinando o maior desastre socioambiental do Planeta, artigo de Antonio Germano Gomes Pinto


O governo brasileiro do Partido dos Trabalhadores, esta patrocinando o maior desastre Sócio Ambiental de todos os tempos, a nível mundial, indo contra a opinião quase unânime do povo brasileiro, construindo ao arrepio da lei e da vontade popular, o grupo de usinas intitulado Belo Monte.
Um partido que se diz democrata está atropelando a opinião publica e desrespeitando a Legislação Ambiental Brasileira.
Então vejamos:
Desgaste político com decisões injustificáveis:
a) O Governo baseou sua decisão num EIA-RIMA encomendado pelos futuros empreiteiros que apesar de bastante tendencioso, aponta vários e sérios impactos negativos.
b) Apesar do clamor dos brasileiros que vêm denunciando tão nefasto empreendimento, através da mídia e das audiências públicas, vêm sendo ignorado, simplesmente porque repudia as pretensões duvidosas do Governo defendendo seus obscuros interesses, numa demonstração de prepotência e arrogância;
c) Um painel de quarenta especialistas condena a construção das usinas de Belo Monte, avaliando e analisando o custo benefício da desastrosa empreitada;
d) Usinas só funcionarão quatro meses por ano, no período das cheias;
e) Que se tenha conhecimento, nenhuma ONG ou instituição isenta ou que não tenha interesse econômico sobre o empreendimento Belo Monte defende os “ideais” do Governo;
f) Diria mesmo que nenhum cidadão esclarecido será capaz de aplaudir o conglomerado de usinas Belo Monte!
Destruição do Meio Ambiente:
a) Para execução da obra, haverá a necessidade de uma gigantesca movimentação de terra;
b) Construção de infra estruturas de entorno, vias de acesso, alojamentos, residências, comércio, estações de tratamento de água e esgoto, etc,
c) Além do alagamento natural com destruição das florestas no local da represa, as florestas vicinais também serão destruídas para construção dos prédios e galpões administrativos;
d) O impacto destrutivo na fauna e na flora será incomensurável e irreversível. Muitas espécies deixarão de existir;
e) O clima da região será alterado com tendência à longas e imprevisíveis estiagens porque o verde, a floresta será substituída por um espelho de água. A explicação é simples: Tomemos como exemplo uma folha viva, presa em uma arvore com dez centímetros quadrados. Essa folha recebe do tranco do vegetal onde está presa, sob pressão capilar, água em estado quase molecular em seus dois lados. A evaporação dos dois lados da folha vegetal será maior ou menor, dependendo dos ventos, calor ambiente, pressão do ar e quantidade de seiva (água) fornecida pelo tronco. A superfície evaporativa, no exemplo, será de vinte centímetros quadrados, dos dois lados da folha. Imaginemos a evaporação das florestas com seus milhões de folhas! As folhas criam uma maior intimidade entre o ar e o vapor de água porque a tensão superficial da água deixa de existir, conseqüência do efeito capilar. No espelho de água, o vapor da própria água terá de vencer a tensão superficial antes de se formar, além de ter sua superfície evaporativa muito menor. Tantas vezes menor quanto a quantidade de folhas verdes existentes na floresta. Podemos nos preparar para termos em torno da represa um “deserto ciliar” que irá se expandindo ao longo dos anos.
f) A represa irá cobrir a vegetação, provocando a decomposição anaeróbia da massa verde submersa. A biomassa se decompondo irá liberar para atmosfera o gás metano vinte e uma vezes mais poluidor do que o gás carbônico.
g) A massa de água acumulada pela represa poderá causar, devido ao seu peso, alterações geológicas capazes de induzir tremores e terremotos de terra nos países situados na borda Oeste da Placa Tectônica, como por exemplo, no Chile.
Diante do exposto, ficam as perguntas:
a) O que leva o Governo a praticar tamanha aberração?
b) O que existe realmente por traz desta obra faraônica?
c) Será que nossa Presidente também não estará sendo enganada por nossos “honestíssimos políticos”?
Antonio Germano Gomes Pinto, Engenheiro Químico, Químico Industrial, Bacharel em Química com Atribuições Tecnológicas, Licenciado em Química, Especialista em Recursos Naturais com ênfase em Geologia, Geoquímico, Especialista em Gestão e Tecnologia Ambiental, Perito Ambiental, Auditor Ambiental e autor de duas patentes registradas no INPI, no Merco Sul, na UE, na World Intellectual Property Organization números WO2000/027503 and WO 1996/015081 e em grande número de países.
Registros Profissionais:
Engenheiro Químico – CONFEA 200136654-0 e CREA/RJ 1998103814
Químico Industrial: CRQ 3ª Re. 03302170.
Professor: MEC 19.563.
World Intellectual Property Organization numbers WO2000/027503 and WO 1996/015081

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

As 10 cidades mais preparadas para as mudanças climáticas


Acostumada a publicar artigos sobre sustentabilidade corporativa, a revista canadense Coporate Knights fez um artigo sobre as dez cidades mais resilientes do mundo. E quando ela diz ‘cidade resiliente’, ela se refere àquela que está se empenhando para fazer a transição para uma economia de baixo carbono e ao mesmo tempo se preparando para evitar o pior das mudanças climáticas.
E entre cidades europeias e norte-americanas, encontramos em segundo lugar uma brasileira, Curitiba, que já foi considerada em 2010 a cidade mais sustentável do mundo pelo prêmio Globe Award Sustainable City.
Foi a capital paranaense a primeira do mundo a ter sistema de ônibus de transporte rápido, com veículos biarticulados que circulam por corredores exclusivos e param em estações fixas, além dos chamados ligeirinhos, que também param apenas em pontos determinados.

Para elaborar o ranking, o autor do artigo, Boyd Cohen, usou uma metodologia que considerava somente cidades com mais de 600 mil pessoas e uma série de fatores como comprometimento político, densidade populacional, trânsito, uso de energias renováveis, extensão territorial de parques, emissões de GEE (Gases do Efeito Estufa) e metas de redução e planos de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
Veja a lista das dez cidades mais preparadas para as mudanças climáticas:
1. Copenhague (Dinamarca)
Não é uma surpresa que a cidade onde quase 40% da população usa a bicicleta como meio de transporte esteja ocupando o primeiro lugar deste ranking. Copenhague foi a única cidade a obter pontuação máxima no quesito “comprometimento político” e, junto com Curitiba, é a cidade com menor emissão de CO2 per capita. Além disso, a capital dinamarquesa está buscando ser a primeira grande capital do mundo a alcançar a neutralidade de carbono (em 2025).

2. Curitiba (Brasil)
“Curitiba é muitas vezes a referência em revitalização urbana sustentável”, diz o ranking. E apesar de ser a cidade entre as dez que menos corre perigo em caso de um aumento do nível do mar, é a que tem o melhor programa de adaptação. Desde a década de 1970, Curitiba tem um plano de prevenção contra inundações por rios das suas proximidades, tendo criado mais de 2.000 hectares de parques ao longo do curso d’água.
3. Barcelona (Espanha)
Apesar de Barcelona ter atualmente um baixo percentual de uso de energias renováveis, se destaca pelo seu empenho em difundir o uso de energia solar. Por meio de regulamentação municipal, estabeleceu que todos os novos edifícios e as reformas devem implementar algum sistema de aquecimento solar, geralmente para a água.
4. Estocolmo (Suécia)
A cidade tem a segunda melhor meta de redução de Gases do Efeito Estufa (GEE), pretendendo ser neutra em carbono até 2050. Destacou-se por um bom comprometimento político e pela quantidade de áreas verdes, ficando atrás de Paris quando avaliada no quesito extensão da rede de transporte por trilhos per capita. Também ganhou pontos pelos mais de 85 km² de parques – o equivalente a 40% da sua área.

5. Vancouver (Canadá)
Possui a maior pontuação entre todas as cidades da América do Norte neste ranking, se esforçando para se tornar a cidade mais verde do mundo até 2020. Além de cerca de 90% de sua energia ser proveniente de fontes renováveis, está investindo em seu próprio sistema de energia. Dois dados também provam que Vancouver está indo pelo caminho certo: tem o maior número de edifícios com certificação LEED entre as cidades da América do Norte e 48% do abastecimento é feito com alimentos produzidos localmente.
6. Paris (França)
A “Cidade da Luz” também está fazendo progressos. Além de ser signatária de uma série de pactos internacionais, Paris foi uma das líderes na categoria plano de adaptação às mudanças climáticas. É uma das únicas cidades do ranking que possui projetos tangíveis, tendo recentemente plantado cerca de 100 mil árvores em 20 mil metros quadrados de jardins.
7. São Francisco (Estados Unidos)
O comprometimento político e a meta agressiva de redução de GEE garantiram uma boa pontuação para São Francisco. A meta é reduzir, até 2050, cerca de 80% dos níveis medidos em 1990. A cidade dos Estados Unidos mais bem classificada também está entre as primeiras a trabalhar para introduzir um programa de expansão do uso de energia solar.

8. Nova York (Estados Unidos)
O prefeito da cidade, Michael Bloomberg, é um forte defensor em tornar a cidade mais sustentável. A extensão da rede de transportes por trilhos e das áreas de parques colocaram a cidade entre as dez mais resilientes.
9. Londres (Inglaterra)
Esta cidade já está acostumada a aparecer em listagens sobre cidades sustentáveis. Sempre se destaca por suas medidas de adaptação, além da criação da “zona de circulação” que levou a uma redução significativa do tráfego. Londres também foi responsável pela segunda maior barreira móvel contra enchentes que protege o centro da cidade das cheias.

10. Tóquio (Japão)
Tóquio, como todas as outras cidades, ainda tem muito a fazer para ter um bom plano de adaptação às mudanças climáticas. O autor sugere que a cidade aumente seus investimentos em energias renováveis e criação de áreas verdes. Mas a única cidade asiática do ranking conquistou o décimo lugar pelo seu forte apoio à iniciativa privada e por seu foco em soluções rentáveis para mitigar as consequências do clima.
E você, o que achou dessa lista? Que outra cidade merecia estar entre as dez mais bem preparadas para as mudanças climáticas?