Quatro móveis diferentes mostram que o material pode ser usado de várias maneiras, basta usar a criatividade
As pallets foram adotadas por vários designers e arquitetos para
reaproveitamento de madeira. Esse material é usado para o transporte de
cargas em feiras e empresas, como suporte para os materiais, que são
embalados com plástico, formando grandes cubos de materiais. O formato
permite ainda que os produtos possam ser transportados com ajudas de
empilhadeiras.
Além disso, as pallets são acessíveis: a maioria dos locais joga elas
fora depois do uso. Por isso, basta procurar um pouco em sua cidade
para achar um local que utilize esse sistema e pedir pelas peças.
O formato da pallet permite seu uso em diversos modelos de móveis e
acessórios. Justamente por já estar parcialmente pronta, esses materiais
podem ser usados por qualquer um, precisando somente ser limpo, lixado e
pintado. Depois disso, pode ser usado como base para diversos objetos.
Confira ideias na lista abaixo:
Basta alguns cortes para transformar uma pallet em prateleira para revistas, livros e outros objetos.
Com rodinhas embaixo, a pallet se transforma em uma pequena mesa de centro. O modelo da foto ainda tem um detalhe em mosaico, feito para cobrir as pequenas frestas do material
Com uma placa de vidro por cima, a mesa fica mais elegante. Os espaços
da entre as madeiras da pallet podem ser usados para armazenar pequenas
coisas, que podem inclusive fazer parte da decoração.
Já para o sofá, basta juntar quatro pallets na horizontal e colocar
almofadas ou até mesmo um colchão.
Estudo realizado com 15,7 mil veículos em todo o Brasil constatou que
o transporte de lixo é o que mais emite dióxido de carbono por
quilômetro rodado. De acordo com o levantamento feito por uma empresa de
gerenciamento de frotas, caminhões de coleta de lixo emitem cerca de
1,24 kg de CO2 por quilômetro rodado. Em segundo lugar, estão os usados
pelo setor químico, que emitem, em média, 1,11 kg do gás por km, e em
terceiro lugar, as máquinas agrícolas e pesadas, com 1,02. Os que emitem
menos são os veículos usados em emergências médicas, com 0,36 kg de CO2
por km, e os do setor de mineração, com 0,34 kg por km.
Rodrigo Somegyi, gerente de inovação e sustentabilidade da EcoFrotas,
que realizou o estudo, acredita que a alta emissão de CO2 dos caminhões
de lixo esteja mais relacionada com a característica da operação e do
uso de diesel do que com a gestão de manutenção dos veículos. “É uma
atividade onde muitas vezes o caminhão não passa da segunda marcha, o
que gera um consumo elevado. O caminhão anda e para para que o lixeiro
recolha o lixo em todos os pontos”, disse Somegyi ao iG.
O sistema de coleta de lixo é feito desta maneira em todo o mundo. “A
solução para a questão do lixo é produzir menos resíduo. Porém, o fato
de produzir menos lixo, não quer dizer que o caminhão vai parar de
coletar. É importante ressaltar que embora o lixo produza metano, outro
gás do efeito estufa, a coleta seletiva é uma forma de reduzir esta
produção”, disse Gina Rizpah Besen da Faculdade de Saúde Pública da USP.
No Brasil a média é de 1 a 1,2 kg de lixo produzido por pessoa a cada
dia.
Somengyi afirma que a manutenção dos veículos é uma boa maneira de
reduzir gastos e emissões. Ele explica que mantendo os pneus calibrados é
possível reduzir o consumo de combustível em 5%, diminuindo também as
emissões de CO2.
Ao dirigir 105 quilômetros com a pressão correta dos pneus é possível
evitar a emissão de 1 kg de CO2 na atmosfera. Ao percorrer um trajeto a
80 km/h gasta-se 25% menos combustível do que dirigir a mesma distância
a 112 km/h.
“Notamos que no segmento de transportes há uma lacuna no processo de
monitoramento para gases do efeito estufa. Há medição de gases poluentes
mas pouco gerenciamento para os gases do efeito estufa. Mesmo em países
desenvolvidos, que precisam elaborar metas de redução das emissões,
isto ainda é incipiente”, disse Somengyi.
Os dados do estudo foram conseguidos entre os caminhões das empresas
para quem a EcoFrotas presta consultoria. Foram quase 40 segmentos
estudados, nos quais foram analisados tipo de combustível, consumo por
quilômetro rodado para, então fazer o cálculo das emissões de CO2. (Fonte: Maria Fernanda Ziegler/ Portal iG)
A intensa urbanização, o pouco planejamento na organização das
cidades e a redução da vegetação põem em xeque os países do Sudeste
Asiático e do Pacífico, que sofrem com os efeitos da mudança climática,
indica uma análise divulgada nesta quarta-feira pela imprensa.
Inundações como as da Tailândia, o lento afundamento da capital das
Filipinas e o desaparecimento de inúmeras ilhas do Pacífico pelo aumento
do nível do mar são algumas consequências da mudança climática, aponta o
estudo da empresa de consultoria Maplecroft.
“O crescimento da população combinado com governos pouco eficientes,
corrupção, pobreza e outros fatores socioeconômicos aumentam o risco
para a população e os negócios”, afirma o comunicado.
O estudo analisa e mostra em um mapa os países mais vulneráveis às
mudanças climáticas, as cidades mais ameaçadas, as zonas econômicas e os
perigos para a população mundial.
“O impacto e as consequências de um desastre ambiental grave não só
afetam a população e economia locais, mas podem ser de importância
mundial, especialmente porque o peso destas economias está aumentando”,
explica o analista ambiental da empresa, Charlie Beldon.
A Tailândia, que ocupa o 37º lugar da lista entre os países com maior
risco, sofre atualmente as piores inundações dos últimos 50 anos que
ameaçam inundar Bangcoc, já causaram 366 mortes e afetam 9 milhões de
pessoas.
Um vídeo da ONG tailandesa Roosuflood culpa a destruição do meio
ambiente para a construção de parques industriais e áreas residenciais
como a causa das inundações, e aponta que o volume das precipitações
neste ano não foi muito maior do que nos anos anteriores.
O relatório da Maplecroft afirma que a construção de infraestruturas
para expandir as cidades pode dificultar a resposta aos desastres, cada
vez mais frequentes.
Conforme o relatório, a capital Manila é “extremamente vulnerável” às
mudanças pelo rápido crescimento da população, que deve ganhar mais 2,2
milhões de habitantes entre 2010 e 2020, e por seu elevado risco de
sofrer inundações e tempestades.
Pelas estimativas do Instituto de Vulcanologia e Sismologia filipino,
algumas áreas de Manila afundaram nos últimos três anos pela exploração
exagerada dos aquíferos, o que piora as enchentes que se repetem ao
longo da estação das monções.
No início de setembro, o Fórum das Ilhas do Pacífico realizado na
Nova Zelândia alertou sobre a situação de vários estados insulares, como
Tuvalu, Kiribati e as Ilhas Marshall, que submergem lentamente por
causa do aumento do nível do mar.
Os efeitos também podem aparecer em países desenvolvidos, como
ocorreu este ano na Austrália com as graves inundações em Brisbane, e na
Nova Zelândia, com o terremoto que devastou a cidade de Christchurch.
Outras áreas do planeta, como a África e América do Sul, também são vulneráveis aos efeitos da mudança climática.
Em junho, o Brasil sediará a Rio+20,
conferência da ONU que reunirá líderes do mundo todo para discutir meios
de transformar o planeta em um lugar melhor para se viver. O evento
será realizado no Rio de Janeiro, 20 anos depois da Eco92, que teve como
protagonista uma menina de apenas 12 anos
Você já deve ter lido na internet ou visto na TV que, em 2012, o Brasil será sede de uma importante conferência da ONU - Organização das Nações Unidas*: a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, apelidada de Rio+20*. Mas você faz ideia do que acontecerá durante esse evento? Do que ele representa para o nosso futuro?
Entre
os dias 4 e 6 de junho, líderes dos 193 Estados que fazem parte da ONU,
além de representantes de vários setores da Organização, se reunirão
para discutir como podemos transformar o planeta em um lugar melhor para
viver, inclusive para as futuras gerações. Uma grande responsabilidade, não é mesmo? A
ideia da realização dessa Conferência no Brasil foi do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, que, em 2007, fez a proposta para a ONU. E
você sabe por que o evento recebeu o nome de Rio+20? Porque a reunião
acontecerá no Rio de Janeiro, exatamente 20 anos depois de outra
conferência internacional que tinha objetivos muito semelhantes: a Eco92,
também promovida pela ONU, na capital fluminense, para debater meios
possíveis de desenvolvimento sem desrespeitar o meio ambiente.
O evento rendeu a criação de vários documentos importantes - como a Agenda 21, a Carta da Terra e as Convenções do Clima e da Diversidade Biológica -, além de ter consagrado uma menina de - acredite! -, apenas, 12 anos.
Trata-se da pequena canadense Severn Suzuki, fundadora do movimento Eco - Organização Ambiental das Crianças, que ficou marcada na história da Eco92 ao juntar dinheiro, junto com três amigos - Michelle Quigg, Vanessa Suttie e Morgan Geisler* -
para viajar para o Brasil e falar para os mais importantes líderes do
planeta, na época. Em um discurso pra lá de emocionante, a menina pediu
aos adultos mais respeito pelo mundo que eles deixariam para ela e suas futuras gerações. (Assista ao vídeo da apresentação de Suzuki na Eco92, no final deste texto).
Vinte
anos depois, a Rio+20 reunirá os líderes de todo o mundo para fazer um
balanço do que foi feito nas últimas duas décadas e discutir novas
maneiras de recuperar os estragos que já fizemos no planeta, sem deixar
de progredir. Mas pensar em alternativas para diminuir o impacto da
humanidade na Terra não é responsabilidade, apenas, dos governantes: é
nossa também. Afinal, todas as atitudes que tomamos no dia a dia - do
tempo que demoramos para escovar os dentes ao meio de transporte que
escolhemos para ir à escola - afetam, de alguma maneira, o planeta e,
por consequência, nossa vida.
Por isso, no mesmo período da reunião oficial da Rio+20, o Rio de Janeiro sediará, também, a Cúpula dos Povos:
um evento que contará com debates, palestras e uma porção de outras
atividades, sobre os mesmos temas da Conferência da ONU, mas que serão
promovidos por grupos da sociedade civil - como ONGs e empresas.
A
ideia é que todos os setores da sociedade discutam, ao mesmo tempo,
maneiras de transformar o planeta em um lugar melhor para vivermos.
Afinal, a união faz a força, certo? E até mesmo quem estiver de fora
dessas duas reuniões pode ajudar, pensando em maneiras de diminuir seu
impacto na Terra. Que tal tomar banhos mais curtos? Ou desligar a TV,
enquanto usa o computador e vice-versa? Pense em atitudes que você pode
adotar para melhorar o planeta em que vivemos e compartilhe com seus
amigos, pais e professores - e, também, aqui, com a gente! Você pode
incentivar muitas outras pessoas a fazer o mesmo...
Para se inspirar, assista ao discurso da menina Severn Suzuki, na Eco92
*Você sabia que hoje, quase vinte anos depois da Eco92, três dos quatro fundadores do movimento Eco, que juntaram dinheiro para Suzuki discursar na Conferência, continuam engajados em questões sociais e ambientais? Suzuki é ativista da fundação David Suzuki, criada pelo seu pai, e dá palestras no mundo inteiro sobre sustentabilidade. Morgan Geisler é integrante do Greenpeace e Michelle Quigg é advogada e trabalha na área de imigração, refúgio e justiça social. Legal, né?
Leia também:
Rio+20 será tema do réveillon de Copacabana
Dilma Roussef cria Comitê e Comissão para a Rio+20
Rio+20 tratará de governança global
Rio+20: Biodiversidade, Mudanças Climáticas e Crescimento Verde
O que esperar da Rio+20
A economia de escala, pelo fato de haver demanda para a energia eólica, favoreceu a competitividade no setor
A energia eólica entrou definitivamente na matriz energética brasileira
e deve crescer sete vezes em volume nos próximos três anos, saindo dos
atuais 1.114 megawatts (MW) para 7.098 MW em 2014. A informação foi
divulgada ontem (31) pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, durante a abertura do encontro Brazil Windpower, que prossegue até sexta-feira (2), reunindo técnicos, agentes públicos e empresários do setor.
"O
mundo todo está olhando para a questão da energia eólica no Brasil. Nós
já temos um gigawatt (GW) instalado e vamos multiplicar por sete, que
já estão contratados [em leilões] até 2014. É um crescimento bastante
expressivo", disse Tolmasquim.
O presidente da EPE apresentou
números que mostram a força do setor no Brasil, principalmente a partir
de 2005, ano que marca a escalada do crescimento da produção eólica e a
diminuição no preço do MW, que caiu de R$ 300 na época para R$ 99,50 no
último leilão este ano.
A expansão vem atraindo grandes empresas
estrangeiras. Atualmente, quatro grupos dividem o mercado, mas a
previsão é que mais seis indústrias se instalem e comecem a produzir
aqui os equipamentos até 2014. Ainda assim, segundo Tolmasquim, o Brasil
ocupa apenas o 21º lugar no ranking dos países produtores de energia
eólica, que tem a China em primeiro, seguida pelos Estados Unidos, a
Alemanha e Espanha.
Para o secretário de Planejamento Energético do Ministério de Minas e Energia,
Altino Ventura, o sucesso da energia dos ventos explica-se por vários
fatores. "A tecnologia evoluiu. As torres hoje são muito mais elevadas,
saindo de 50 metros de altura no passado para até 120 metros de altura
atualmente. A capacidade unitária dos geradores também aumentou e
provocou uma redução de custos.
A economia de escala, pelo fato
de haver demanda para a energia eólica, também favoreceu essa
competitividade. O Brasil tem hoje vários fabricantes operando em seu
território, além de outros que vão se instalar aqui para atender não só o
nosso mercado, mas também os clientes do exterior", disse.
O presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica),
Ricardo Simões, previu que o desenvolvimento do setor vai gerar um
grande volume de investimentos nos próximos anos. Atualmente o país
conta com 57 parques eólicos em produção e tem 30 em construção.
"Isto
significa um investimento de R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões, e o setor
eólico deve chegar em 2014 faturando mais de R$ 3 bilhões por ano.
Estamos em um processo de consolidação dessa indústria, com aumento de
escala e ganho de competitividade. É um ciclo virtuoso, de uma energia limpa, renovável e sem emissão de gás do efeito estufa", disse Simões.
Segundo
ele, há condições para o Brasil chegar nos próximos dez anos a 20 GW de
produção de energia eólica. O volume equivale a uma vez e meia a
capacidade total de produção da maior hidrelétrica do país, a Usina de Itaipu.
Por causa de vazamentos, grande volume de água se perde no Brasil
entre a captação e a torneira do consumidor, principalmente nas grandes
cidades. De acordo com dados do Atlas do Saneamento 2011, divulgado
nesta quarta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), seis em cada dez municípios com mais de 100 mil
habitantes apresentam perdas entre 20% e 50% do volume de água captada.
Nas cidades com população inferior, a perda fica em torno de 20%.
Segundo Daniela dos Santos Barreto, uma das pesquisadoras do projeto,
esse é um problema grave que pode ser ainda maior. “Em tempos de
escassez de água, essas perdas são um problema sério, causadas por
vários fatores como insuficiência do sistema, redes antigas e sem
manutenção adequada, além de furtos de água. Com tudo isso, o volume que
se perde é até difícil de ser mensurado pelas operadoras e pode ser
ainda maior.
O Atlas revela, ainda, que a água fornecida à população brasileira
pela rede geral é obtida, sobretudo, pela captação em poços profundos –
como ocorre em 64,1% dos municípios brasileiros – e pela captação
superficial (56,7%). A água também pode ser obtida por meio de captação
em poço raso ou via adutora de água bruta ou adutora de água tratada
provenientes de outro distrito ou município.
Em 2008, em todas as regiões do país, a água disponibilizada à
população por meio de rede geral recebeu algum tipo de tratamento. Na
Região Norte, entretanto, o avanço alcançado no percentual de água
tratada distribuída à população, que passou de 67,6%, em 2000, para
74,3%, em 2008, não foi suficiente para que a região se aproximasse dos
índices nacionais porque a quantidade de água que não recebe nenhum tipo
de tratamento, 25,6% de toda a água distribuída à população, ainda
permanece bem acima dos 7,1% que representam a média nacional.
Nas demais regiões, mais de 90% da água distribuída recebe algum tipo
de tratamento. A Região Sul, por sua vez, teve um incremento de 10% no
volume de água distribuída à população, porém, não teve um
acompanhamento no percentual de água tratada.
O estudo mostra que 78% dos municípios brasileiros investem em
melhorias na rede de distribuição de água e a Região Sul é a que
apresenta o maior percentual de municípios que se incluem nessa situação
(86,4%), de investir em melhorias nesse serviço público. Outra parte do
processo de abastecimento que vem recebendo grande investimento por
parte da maioria dos municípios (67,8%) é o das ligações prediais.
Além disso, estão sendo feitas, em menor escala, melhorias na
captação (49,5% dos municípios); no tratamento (43,7%); na reservação
(36,1%) e na adução (19,9% dos municípios brasileiros). (Fonte: Flávia Villela/ Agência Brasil)
Uma previsão catastrófica do planeta Terra para os próximos 40 anos
foi divulgada , por especialistas da área de
clima e saúde reunidos em uma conferência em Londres, no Reino Unido.
Segundo os pesquisadores, recursos naturais da Terra como comida,
água e florestas, estão se esgotando em uma velocidade alarmante,
causando fome, conflitos sociais, além da extinção de espécies.
Nos próximos anos, o aumento da fome devido à escassez de alimentos
causará desnutrição, assim como a falta de água vai deteriorar a higiene
pessoal. Foi citado ainda que a poluição deve enfraquecer o sistema
imunológico dos humanos e a grande migração de pessoas fugindo de
conflitos deverá propagar doenças infecciosas.
Tony McMichael, especialista em saúde da população da Universidade
Nacional Australiana, afirmou que em 2050, somente a região denominada
África Subsaariana seria responsável por aumentar em 70 milhões o número
de mortes.
Outro ponto citado se refere ao aumento dos casos de malária entre
2025 e 2050 devido às alterações climáticas, que tornaria propícia a
reprodução do mosquito transmissor da doença. “A mudança climática vai
enfraquecer progressivamente o mecanismo de suporte de vida da Terra”,
disse McMichael. Aumento populacional – De acordo com os
especialistas, o aumento da população (estimada em 10 bilhões em 2050)
vai pressionar ainda mais os recursos globais. Outra questão citada são
os efeitos nos países ricos, principalmente nos da Europa.
“O excesso de consumo das nações ricas produziu uma dívida ecológica
financeira. O maior risco para a saúde humana é devido ao aumento no uso
de combustíveis fósseis, que poderão elevar o risco de doenças do
coração, além de câncer”, afirmou Ian Roberts, professor da Escola de
Higiene e Medicina Tropical de Londres.
Além disso, o Velho Continente estaria sob risco de ondas de calor,
enchentes e mais doenças infecciosas para a região norte, disse Sari
Kovats, uma das autoras do capítulo sobre a Europa no quinto relatório
do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla
em inglês), que será lançado entre 2013-2014. Espécies em risco – De acordo com o Paul
Pearce-Kelly, curador-sênior da Sociedade Zoológica de Londres, cerca de
37% das 6 mil espécies de anfíbios do mundo podem desaparecer até 2100.
Os especialistas afirmam que na história do planeta ocorreram cinco
extinções em massa, entretanto, atualmente a taxa de extinção é 10 mil
vezes mais rápida do que em qualquer outro período registrado.
“Estamos perdendo três espécies por hora e isso antes dos principais
efeitos da mudança do clima”, disse Hugh Montgomery, diretor do
Instituto para Saúde Humana e Performance da University College London. (Fonte: G1)
O Japão anunciou que vai caçar baleias no Oceano Antártico e neste
final de ano vai enviar um navio da Agência de Pesca para escoltar seus
baleeiros contra a intervenção prometida por um grupo de conservação.
“A Agência de Pesca irá enviar um barco de patrulha e tomar as
medidas para reforçar a proteção aos navios baleeiros na pesquisa”,
disse o Ministro das Pescas Michihiko Kano em uma coletiva de imprensa
nesta terça-feira, 04.
Na sua reunião anual em julho, a Comissão Internacional da Baleia
aprovou uma resolução que convocava os seus países membros a “cooperar
para prevenir e reprimir ações que coloquem em risco a vida humana e a
propriedade no mar.”
Este ano, o Japão reduziu sua campanha de caça planejada para ocorrer
de dezembro a abril em dois meses, após os ativistas anti-caça da Sea
Shepherd Conservation Society repetidamente interferir nas operações dos
navios baleeiros.
A Sea Shepherd afirma que salvou 800 baleias por suas ações durante a
temporada de caça passada. Baleeiros japoneses mataram 171 baleias
minke e duas baleias fin durante a caça da Antártida, de acordo com
números da Comissão Internacional da Baleia.
Em um comunicado divulgado na sexta-feira passada, a Sea Shepherd prometeu intervir nas operações baleeiras novamente.
“Eles terão que nos matar para nos impedir de intervir mais uma vez. …
Nós vamos assumir quaisquer riscos para as nossas vidas necessários
para deter esta invasão gananciosa e arrogante sobre o que é um
santuário estabelecido para as baleias”, disse o líder da Sea Shepherd,
Paul Watson, em um comunicado no site da organização. A Sea Shepherd
terá mais de 100 pessoas no Oceano Antártico para bloquear a frota
baleeira japonesa, segundo o comunicado.
Kano disse que o Japão quer continuar a caça de pesquisa com o
objetivo de estabelecer que os estoques de baleias são suficientes para
retomar a caça comercial completamente no futuro, de acordo com relatos
da mídia japonesa.
A Sea Shepherd afirma que a caça de pesquisa é uma farsa, com a carne
da caça que está sendo vendida aos consumidores e servidas em
restaurantes.
O governo da Austrália condenou a decisão do Japão de retomar sua
caça de pesquisa e seus planos para o futuro da caça comercial.
“O governo australiano continua se opondo a toda caça comercial de
baleias, incluindo a chamada ‘caça científica’. Vamos continuar
trabalhando para alcançar um fim permanente a toda a caça comercial de
baleias”, disse o Ministro do Meio Ambiente, Tony Burke, em um
comunicado.
“A Austrália acredita que a atividade baleeira do Japão é contrária
ao direito internacional e deve terminar”, disse o procurador-geral
australiano, Robert McClelland.
“É por isso que a Austrália está levando este caso ao Tribunal
Internacional de Justiça para colocar um fim na atividade baleeira do
Oceano Austral permanentemente”.
O Japão também caça baleias no Pacífico Norte, matando 100 baleias
sei, 50 baleias Bryde, 119 baleias minke e três cachalotes na última
temporada, de acordo com a Comissão Internacional da Baleia.
A Islândia e a Noruega também realizam caça de baleias. A caça de
baleias aborígene é permitida no território dinamarquês da Groenlândia,
nos Estados Unidos, Rússia, e São Vicente e Granadinas.
Desde quarta-feira (12) até o próximo dia 26, as populações de
Brasília, Belo Horizonte, São Paulo e do Rio de Janeiro poderão
descartar de forma correta o lixo eletrônico, como celulares e
computadores obsoletos e estragados. A coleta do material faz parte da
estratégia de consumo sustentável desenvolvida pelo Ministério do Meio
Ambiente (MMA). A expectativa do ministério é que sejam coletadas 50
toneladas de lixo eletrônico nestes 15 dias.
“Temos que conscientizar os consumidores que há lugar [adequado] para
o lixo eletrônico”, disse nesta terça-feira (11) a gerente de Consumo
Sustentável do Departamento de Produção e Consumo Sustentável do MMA,
Fernando Daltro. Segundo ela, o lixo coletado durante a campanha será
reciclado ou descartado por empresas de reciclagem.
A campanha será desenvolvida por meio de parceria do MMA com
companhias de metrô de Brasília, São Paulo, do Rio de Janeiro e de Belo
Horizonte, o Carrefour, a Phillips do Brasil, a Oxil – empresa que atua
no mercado de reciclados desde 1988 – e a Descarte Certo. Neste ano, o
ministério instituiu outubro como o Mês do Consumo Sustentável.
Em Brasília, a população poderá descartar o lixo eletrônico em um
coletor da Estação Galeria dos Estados do metrô, no Setor Comercial Sul.
Em São Paulo, o posto de coleta ficará na Estação Tucuruvi, na Linha 1
Azul. No Rio, o material poderá ser deixado na Estação Carioca e em Belo
Horizonte, na Estação Eldorado.
O Brasil consome por ano, segundo o MMA, mais de 120 milhões de
eletroeletrônicos. Pelo menos 500 milhões de produtos se encontram sem
uso nas casas dos brasileiros. Esses produtos contêm mercúrio, chumbo,
fósforo e cádmio – substâncias podem contaminar o ar, a água e o solo.
Por isso, o ministério que conscientizar a população sobre a necessidade
de descartar de forma correta o lixo eletrônico. (Fonte: Agência
Brasil)
O secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do
Meio Ambiente, Nabil Bonduki, defendeu nesta segunda-feira (10) o
empenho dos municípios de todo o país para que ao Brasil possa cumprir
até 2014 a lei que determina o fim dos lixões e adoção dos aterros
sanitários. Segundo ele, 58% dos resíduos sólidos produzidos no país já
têm destinação adequada. No entanto, cerca de 4 mil municípios,
responsáveis pela produção dos outros 42%, ainda despejam em lixões os
materiais descartados pela população.
Apesar do número expressivo, Bonduki espera que nos próximos meses
haja uma melhoria significativa do sistema de manejo dos recicláveis. De
acordo com ele, 800 municípios estão elaborando projetos com essa
finalidade, o que deve elevar para 80% o total de resíduos com
destinação adequada.
“Os 20% restante terão que atuar em uma força-tarefa para que possam
alcançar bons resultados. Os municípios de pequeno porte devem se
mobilizar, elaborar planos de maneira intermunicipal para que possamos
atingir a meta”,disse ele, após participar, nesta segunda-feira, da
abertura da audiência pública sobre sobre o Plano Nacional de Resíduos
Sólidos, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
(Fiesp).
A audiência, que termina nesta terça-feira (11), é a terceira que
trata do tema e objetiva coletar sugestões para a nova política do
setor. Nos dias 13 e 14 de setembro, o assunto foi debatido em Mato
Grosso do Sul, com participação de representantes de Goiás, Mato Grosso e
do Distrito Federal.
Nos dias 4 e 5 deste mês, houve audiência em Curitiba. Os próximos
encontros ocorrerão em Recife, nos próximos dias 13 e 14, e em Belém,
nos dias 18 e 19 deste mês. O último debate público será nos dias 30 de
novembro e 1º de dezembro, em Brasília. Depois disso, a presidenta Dilma
Rousseff deverá assinar decreto regulamentando o Plano Nacional de
Resíduos Sólidos.
Segundo Bonduki, o estado de São Paulo produz um quarto dos resíduos
sólidos do país. Apesar disso, SP é a unidade da Federação que tem maior
cobertura de aterros sanitários, devido ao seu poder econômico. No
entanto, assinalou o secretário, ainda falta “cumprir a segunda parte da
lição que é a coleta seletiva”
Além da destinação adequada de resíduos sólidos urbanos, outros temas
estão sendo discutidos nas audiências públicas. Entre ele, as políticas
de inclusão dos catadores de materiais recicláveis, os resíduos de
serviços de saúde, portos, aeroportos e terminais rodoviários, os
resíduos industriais, os resíduos de mineração, os resíduos
agrossilvopastoris e os resíduos da construção civil. (Fonte: Marli
Moreira/ Agência Brasil)
O Japão anunciou que vai caçar baleias no Oceano Antártico e neste
final de ano vai enviar um navio da Agência de Pesca para escoltar seus
baleeiros contra a intervenção prometida por um grupo de conservação.
“A Agência de Pesca irá enviar um barco de patrulha e tomar as
medidas para reforçar a proteção aos navios baleeiros na pesquisa”,
disse o Ministro das Pescas Michihiko Kano em uma coletiva de imprensa
nesta terça-feira, 04.
Na sua reunião anual em julho, a Comissão Internacional da Baleia
aprovou uma resolução que convocava os seus países membros a “cooperar
para prevenir e reprimir ações que coloquem em risco a vida humana e a
propriedade no mar.”
Este ano, o Japão reduziu sua campanha de caça planejada para ocorrer
de dezembro a abril em dois meses, após os ativistas anti-caça da Sea
Shepherd Conservation Society repetidamente interferir nas operações dos
navios baleeiros.
A Sea Shepherd afirma que salvou 800 baleias por suas ações durante a
temporada de caça passada. Baleeiros japoneses mataram 171 baleias
minke e duas baleias fin durante a caça da Antártida, de acordo com
números da Comissão Internacional da Baleia.
Em um comunicado divulgado na sexta-feira passada, a Sea
Shepherd prometeu intervir nas operações baleeiras novamente.
“Eles terão que nos matar para nos impedir de intervir mais uma vez. …
Nós vamos assumir quaisquer riscos para as nossas vidas necessários
para deter esta invasão gananciosa e arrogante sobre o que é um
santuário estabelecido para as baleias”, disse o líder da Sea Shepherd,
Paul Watson, em um comunicado no site da organização. A Sea Shepherd
terá mais de 100 pessoas no Oceano Antártico para bloquear a frota
baleeira japonesa, segundo o comunicado.
Kano disse que o Japão quer continuar a caça de pesquisa com o
objetivo de estabelecer que os estoques de baleias são suficientes para
retomar a caça comercial completamente no futuro, de acordo com relatos
da mídia japonesa.
A Sea Shepherd afirma que a caça de pesquisa é uma farsa, com a carne
da caça que está sendo vendida aos consumidores e servidas em
restaurantes.
O governo da Austrália condenou a decisão do Japão de retomar sua
caça de pesquisa e seus planos para o futuro da caça comercial.
“O governo australiano continua se opondo a toda caça comercial de
baleias, incluindo a chamada ‘caça científica’. Vamos continuar
trabalhando para alcançar um fim permanente a toda a caça comercial de
baleias”, disse o Ministro do Meio Ambiente, Tony Burke, em um
comunicado.
“A Austrália acredita que a atividade baleeira do Japão é contrária
ao direito internacional e deve terminar”, disse o procurador-geral
australiano, Robert McClelland.
“É por isso que a Austrália está levando este caso ao Tribunal
Internacional de Justiça para colocar um fim na atividade baleeira do
Oceano Austral permanentemente”.
O Japão também caça baleias no Pacífico Norte, matando 100 baleias
sei, 50 baleias Bryde, 119 baleias minke e três cachalotes na última
temporada, de acordo com a Comissão Internacional da Baleia.
A Islândia e a Noruega também realizam caça de baleias. A caça de
baleias aborígene é permitida no território dinamarquês da Groenlândia,
nos Estados Unidos, Rússia, e São Vicente e Granadinas.
Ideia de designer ajuda a sua saúde e o
meio ambiente
Cds antigos espalhados pela casa ou que iriam para o lixo podem ter
um novo destino, segundo o designer Seung-il Kim. Principalmente para
mulheres, que usam pesos mais leves, esses pesinhos podem ser uma boa
ideia.
Cada parte tem a capacidade de vinte Cds, um total de 0,3 kg tendo
15g por unidade. As partes desse protótipo ainda podem ser acopladas.
Empresa faz parceria com ABRELPE e irá
encaminhar os materiais recolhidos para reciclagem
O Grupo Pão de Açúcar e a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza
Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE) fecharam uma parceria para
implementar ações de logística reversa de resíduos e equipamentos
eletrônicos
Serão ações permanentes e itinerantes que recolhem resíduos desse tipo e
encaminham para a reciclagem e reaproveitamentos corretos. A iniciativa
entra em operação a partir de outubro em quatro lojas de São Paulo
capital, além de projetos itinerantes no resto do estado. Até 2014, a
ação será implementada em todas as cidades sede da Copa do Mundo, com
estimativa de até 20 pontos fixos e outras ações itinerantes pelo país.
Entre os aparelhos que poderão ser encaminhados para a iniciativa
estão televisores, videocassetes, aparelhos de DVD, computadores,
celulares, impressoras, câmeras digitais, mp3 players e outros.
Estudantes da Universidade de Belgrado, Sérvia, desenvolveram o
primeiro carregador público que usa a energia solar. Ele estoca energia
por cerca de um mês, para quando houver períodos de pouca luminosidade.
Chamado de Strawberry Tree (árvore de morango), o projeto teve seu
primeiro modelo instalado em Obrenovac e, nos primeiros 40 dias, foi
utilizado mais de 10 mil vezes. Foram três anos de estudo antes da
implementação, que leva entre 10 e 15 minutos para carregar cada
celular.
O Straberry Tree foi premiado na Bélgica no Sustainable Energy Europe
Awards, na categoria consumo. O plano é instalar mais três carregadores
públicos na cidade nos próximos meses. (Foto: Divulgação)
Uma equipe de pesquisadores da Universidade do Wisconsin–Madison
desenvolveu um dispositivo que pode gerar até 2 watts de eletricidade
utilizável a partir de movimentos feitos durante uma caminhada.
A eletricidade gerada pode ser usada diretamente por dispositivos
móveis através de uma conexão física. O protótipo que poderá ser
encaixado num sapato produz energia capaz de recarregar a bateria de um
celular padrão ao longo de uma caminhada de duas horas. A previsão do
uso comercial do dispositivo é de dois anos.
Através de uma reação química, as pilhas recarregáveis APS-J NoPoPo poderão ser recarregadas por água que mesmo em pequena quantidade pode fornecer energia. O grande diferencial é sua capacidade de duração, podendo ser armazenada por mais de 20 anos e ainda serem utilizadas.
Elas também podem ser recarregadas com suor, urina, saliva, álcool, água da chuva, água do mar e até mesmo whisky. O fabricante recomenda que se utilize água, não impedindo o uso das outras fontes, mas porque a performance pode ser afetada