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A Apple é conhecida mundialmente por ser uma empresa inovadora e estar sempre pensando em soluções criativas. Steve Jobs, fundador da empresa, costumava dizer que “aqueles que são loucos o suficiente para pensar que podem mudar o mundo, são aqueles que conseguirão mudá-los de fato”. Com essa filosofia como um dos valores da empresa, não dá para entender como a Apple, uma das maiores empresas de tecnologia da informação, continua a usar energia suja em suas instalações.
A iCloud é uma tecnologia que facilita o armazenamento de dados, fotos, músicas e vídeos, e que permite que seus usuários sincronizem todas essas informações facilmente. Utilizando um dos aparelhos da Apple os outros são atualizados com os novos dados automaticamente. O único problema é que a cada vez que a ‘nuvem’ é usada, carvão é queimado.
Os grandes datacenters que armazenam fotos, e-mails, músicas e vídeos são um dos principais consumidores e responsáveis pela crescente demanda de eletricidade no mundo. Para manter a internet funcionando, toneladas de gases estufa provenientes da queima de carvão são lançados na atmosfera todos os dias. O crescimento e o tamanho dos investimentos na tecnologia da nuvem é enorme e a estimativa é que a quantidade de informação digital aumente em 50 vezes até 2020.
A indústria da Tecnologia da Informação (TI) é liderada por algumas grandes empresas que podem escolher abandonar o uso de carvão para alimentar suas instalações. Graças aos pedidos dos usuários, o Facebook já optou por um modelo mais limpo de matriz energética e o que o Greenpeace quer é que outras grandes empresas tomem a mesma atitude. Três das maiores empresas proprietárias de datacenters – Apple, Microsoft e Amazon – podem abandonar o uso do carvão e da energia nuclear e optar por energias mais limpas.
Mande uma mensagem para os CEOs da Microsoft , da Amazon e da Apple, pedindo para eles utilizarem energias limpas em suas nuvens de dados.
Este blog tem por finalidade fornecer informações sobre ambientalismo e sustentabilidade, e toda atrocidade do bicho homem contra a natureza
segunda-feira, 30 de abril de 2012
A energia da Apple
O mapa-mundi do ferro-velho
Todo ano, 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico altamente tóxico, produzido principalmente na Europa e nos Estados Unidos, têm de ir para algum lugar. Vão, em boa parte, para a Ásia e a África, onde rendem dinheiro e problemas de saúde
Na União Europeia, o lixo tecnológico se divide igualmente entre
aparelhos elétricos e aparelhos eletrônicos. Conheça a contribuição de
cada um para a montanha de máquinas descartadas no computador, mesmo
obsoleto, são usados depois em golpes pela internet. “O lixo eletrônico e
um dos problemas de mais rápido crescimento no mundo”, disse a VEJA a
consultora Leslie Byster, da ONG International Campaign for Responsible
Technology (Campanha Internacional pela Tecnologia Responsável).
No mapa, as idas e vindas do chamado e-lixo (em toneladas por ano)
Apesar
de a Convenção de Basileia, na Suíça, em 1989, ter proibido o movimento
entre fronteiras de resíduos perigosos (entre os quais as sobras
eletrônicas), a legislação e notoriamente driblada pelos exportadores de
traquitanas com chip, que etiquetam a carga como doação de equipamentos
usados. O relatório ambiental de 2010 da ONU sobre lixo tecnológico
calcula que são produzidos anualmente 50 milhões de toneladas. O
relatório também prevê que o volume de dejetos procedentes de
computadores abandonados crescera 500% em países como Índia, China e
África do Sul ate 2020. O Brasil, o México e o Senegal são, entre as
nações em desenvolvimento, os campeões mundiais de e-lixo per capita,
com 0,5 quilo anual produzido por habitante.
O quadro brasileiro
pode ser ainda mais grave. Segundo a professora Wanda Gunther, da
Faculdade de Saúde Publica da USP, faltam dados e estudos nacionais
amplos sobre o problema. mas o crescimento econômico fará aumentar a
podridão eletrônica, em um caminho natural — e saudável, ate que
provoque sujeira — do capitalismo. As pessoas tendem a trocar seus
produtos, passando a frente os já velhos e ultrapassados. Querem o novo,
e o destino final do que já não presta, ou não tem interessados na
cadeia econômica, e o descarte. Simples assim. O nome do jogo, nesse
caminho, e obsolescência programada, recurso de administração
desenvolvido nos anos 20 pelo americano Alfred Sloan, então presidente
da General Motors. Sloan criou um mecanismo, hoje tão natural que parece
ter existido desde tempos imemoriais, de modo a atrair os consumidores a
trocar de carro frequentemente, tendo como apelo a mudança anual de
modelos e acessórios. Bill Gates, fundador da Microsoft, usou a
estratégia nas atualizações do Windows, o onipresente programa de
computador. Mais recentemente, a obsolescência programada virou regra
nos produtos da Apple. O iPad foi lançado em janeiro de 2010. em marco
de 2011, surgiu o iPad 2. Ha rumores de que já em fevereiro de 2012 seja
anunciada a versão 3. Não tardará que cheguem aos lixões do Paquistão e
também aos da África, rejeitados. No início dos anos 90, a vida media
de equipamentos eletrônicos nos estados Unidos era de quatro anos, num
casamento entre a qualidade do material usado para o hardware e a
espantosa velocidade de desenvolvimento dos softwares.
Hoje, a
vida media é de um ano e meio. Segundo Neil maycroft, professor da
Lincoln School of Art & design, da Inglaterra, a curta existência
dos aparelhos e resultado de dois fatores. “de um lado, os produtos são
feitos para durar pouco. De outro, ha a obsolescência estilística”, diz.
“Somos regidos pela cultura de trocar a cada ano de modelo — de
computador, de tablita, de celular — quando o antigo ainda funcionava
muito bem”, diz maycroft. Trata-se de uma das características mais
evidentes de nosso tempo, o efêmero a impor hábitos. Não e postura
necessariamente danosa, e sim produto da agilidade da tecnologia
ancorada nos espetaculares avanços dos microprocessadores associados a
internet. Segundo o instituto de pesquisa Gartner, 364 milhões de PCs e
468 milhões de celulares e smartphones serão vendidos globalmente ate o
fim deste ano. E um mar de equipamentos que presumivelmente engrossara
as estatísticas do lixo tecnológico ate 2014. O nó eletrônico parece um
nó górdio — impossível de desatar. “E necessária uma legislação
internacional mais rigorosa sobre o problema”, diz Leslie byster.
Porém,
como salienta o especialista em sustentabilidade britânico James Clark,
da Universidade de York, não haverá solução sem a conscientização das
vantagens econômicas envolvidas na reciclagem do lixo eletrônico. “o
Japão, graças a um programa benfeito de reaproveitamento de
equipamentos, hoje acumula três vezes mais ouro, prata e o metal índio
(usado na fabricação de telas de cristal líquido e painéis solares) do
que o mundo usa anualmente”, diz Clark. Iniciativas como a japonesa, na
contramão da deposição pura e simples, numa selva de malversações e
contrabando, alimentam um negócio interessante, e de futuro, desde que
organizado e com regras claras. O mercado de reciclagem do lixo
eletrônico crescerá dos 5,7 bilhões de dólares atuais para 15 bilhões de
dólares até 2014. Há solução para o drama do lixo eletrônico, e ela é
limpa.
Maldivas: o lado sujo do paraíso
Meio escondida na paisagem deslumbrante das Maldivas, uma ilha feita de lixo atinge o máximo de sua capacidade e começa a poluir a água em volta
País formado de 1 200 pequenas ilhas de coral de areia branca
pontilhadas de resorts nas águas azuis do Oceano Índico, as Maldivas são
sinônimo de turismo de luxo. Indústria em expansão, maior fonte de
renda do arquipélago, há vinte anos o número cada vez maior de turistas
criou um problema novo: onde pôr o lixo (3,5 quilos por dia, por pessoa)
que ele produz?
A solução foi encontrada em Thilafushi, antiga
lagoa submersa, mas rente à superfície, meio escondida a 7 quilômetros
da capital, Malé, cujas margens o governo decidiu aterrar com detritos
vindos de toda parte. No início, buracos eram cavados nas bordas da
lagoa, o lixo era lançado lá e coberto de areia. Aos poucos, a pilha foi
subindo e foi se formando uma ilha artificial feita do lixo
transportado diariamente das cidades e dos hotéis por balsas.
Incentivadas pelo governo, pequenas fábricas se instalaram no local,
voltadas principalmente para a produção de barcos e de material
reciclado. Com elas vieram moradores — cerca de 150 catadores migrantes,
a maioria de Bangladesh, se instalaram em meio à sujeira e à fumaça
sempre presentes. Hoje em dia, o aterro de 50 hectares não comporta mais
nem uma latinha, detritos cobrem a lagoa e o mar em volta, substâncias
tóxicas poluem solo e água e Thilafushi ganhou o apelido de "ilha do
lixo" — uma mancha no cenário paradisíaco.
Calcula-se que mais
de 300 toneladas de lixo sejam despejadas todos os dias e que a ilha
aumente 1 metro quadrado por dia. Funcionários em barcos lotados, pouco
dispostos a entrar na fila de até sete horas para descarregar, acabam
lançando a carga em qualquer parte. "Dá para ver equipamentos
eletrônicos, baterias usadas, material com amianto e chumbo e outros
produtos potencialmente perigosos misturados ao resíduo sólido municipal
sendo lançados na água. Ainda é uma parcela pequena do total, mas mesmo
assim é uma fonte de metais pesados tóxicos e uma ameaça cada vez mais
séria ao meio ambiente e à saúde nas Maldivas", diz o ambientalista Ali
Rilwan. No começo do mês, o governo fechou o acesso por alguns dias,
para limpeza.
Não vai adiantar, dizem os ambientalistas locais — sem medidas mais drásticas, um novo transbordamento é questão de tempo.
Critérios de Sustentabilidade dos Produtos
O ideal de sustentabilidade de um produto é que ele impacte menos em todos os aspectos do seu ciclo de vida, desde a extração da matéria-prima até seu descarte. A avaliação de ciclo de vida (ACV) de materiais de construção e reforma ainda é uma promessa no Brasil. Por isso, selecionamos produtos e fornecedores que impactem menos o planeta em relação aos seus similares convencionais, segundo critérios desenvolvidos especialmente pelo Greenvana Greenforma,através de muita pesquisa e estudo.
Para que os fornecedores e seus respectivos produtos sejam selecionados pelo Greenforma, será necessário o atendimento de pelo menos um dos critérios elaborados e listados abaixo. Vale dizer que os critérios “Reciclável”, “Embalagem Sustentável” e “Supliers Take Back” serão considerados como adicionais, ou seja, o seu atendimento é importante, porém não suficiente para que o produto, ou o fornecedor, seja incluído no portfólio do Greenforma. O não atendimento dos critérios “Atóxico” e “Selos e Certificados Reconhecidos”, por outro lado, exclui quaisquer possibilidades de aprovação na seleção, tanto de fornecedores como de produtos. As empresas parceiras do portal devem apresentar licenças e certificados reconhecidos, quando existentes, ou declarações de seus fornecedores. Caso as evidências que comprovem a redução nos impactos ambientais ou sociais no ciclo de vida de algum produto sejam comprovadas incorretas, o mesmo é retirado imediatamente do mix selecionado do Greenforma.
Critérios de Sustentabilidade
- 1) Fonte responsável
- 2) Atóxico (critério excludente)
- 3) Desempenho e vida útil
- 4) Biodegradável e não poluente
- 5) Comércio justo, Acessibilidade e Responsabilidade Social (critério adicional)
- 6) Economia de água
- 7) Energia limpa
- 8) Eficiência energética
- 9) Materiais reciclados
- 10) Reciclável (critério adicional)
- 11) Redução de resíduos e uso de matéria-prima
- 12) Material reutilizado
- 13) Embalagem sustentável (critério adicional)
- 14) Selos e Certificados reconhecidos (critério excludente)
- 15) Empresa com gestão socioambiental
- 16) Supliers Take Back (critério adicional)
- 17) Baixa emissão de gases poluentes
1. FONTE RESPONSÁVEL
O objetivo deste critério é selecionar produtos que atendam a pelo menos três das seguintes condutas aplicadas na sua fabricação e operacionalização:1. Uso de matéria-prima principal que não esteja em situação de esgotamento;
2. Utilização de técnicas ou tecnologias de baixo impacto ambiental;
3. Posse de licença ambiental para extrações de recursos naturais e implantação de empreendimentos;
4. Uso de combustíveis provenientes de fontes naturais (não fósseis), principalmente nas etapas de transporte;
5. Distância de até 800 km entre a fonte de extração da matéria-prima e a fábrica;
6. Certificação FSC e Cerflor para produtos cuja principal matéria-prima seja a madeira.
2. ATÓXICO (critério excludente)
Este critério visa relacionar os produtos que, no seu processo de fabricação, uso ou descarte não contenham ou emitam substâncias reconhecidamente tóxicas, com alto nível de agressão à saúde humana e aos recursos naturais.Assim, os produtos selecionados não podem conter: Ftalatos, Retardantes de Chama halogenados (à base de cromo e cloro), Amianto, Benzeno e teores de Compostos Orgânicos Voláteis (COV) acima dos estabelecidos pela União Européia ¹.
Para a aprovação de produtos à base de PVC (Poli Cloreto de Vinila), deverão ser atendidos alguns parâmetros contidos na Política do PVC, da Olympic Delivery Authority, para os jogos olímpicos de 2012:
1. A produção do PVC deve ser feita de maneira a prevenir emissões por escapamentos durante a fabricação, priorizando a saúde e a segurança dos empregados;
2. Deve conter, em sua composição, um mínimo de 30% de conteúdo reciclado;
3. Não deve conter estabilizadores como mercúrio, cádmio e chumbo;
4. Não deve fazer uso de plastificantes com Ftalatos;
5. Todos os componentes químicos na produção do PVC devem estar registrados, ou pré-registrados, no REACH (Regulation, Evaluation, Authorisation and Restriction of Chemical Substances).
Ainda, é recomendado que os produtos não contenham metais pesados, formaldeídos e disponibilizem a FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos).
3. DESEMPENHO E VIDA ÚTIL
A baixa qualidade de produtos é fonte importante de desperdícios. Produtos que não apresentam desempenho e qualidade adequados têm vida útil reduzida e acabam sendo substituídos, o que gera desperdícios e resíduos ². Produtos com qualidade e durabilidade comprovadas são aqueles que respeitam as normas técnicas do Programa Setorial da Qualidade (PSQ), vinculado ao Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), do Ministério das Cidades ³ . No entanto, produtos hidráulicos, cuja função principal está associada ao uso de água, não devem atender somente ao Programa - também precisam demonstrar eficiência no uso de água por meio de mecanismos economizadores. Produtos cuja função principal está associada ao uso de energia também devem demonstrar que o fazem com eficiência.Em caso de produtos importados, este devem ter aprovação do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) e do Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (PROCON), ou apresentar certificação no Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC), emitida por Organismo de Certificação de Produto (OCP), creditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO).
4. BIODEGRADÁVEL OU NÃO POLUENTE
Este critério é conferido aos produtos que se decompõem facilmente por ações de microorganismos vivos e cujo processo de decomposição não ofereça riscos ao meio ambiente.5. COMÉRCIO JUSTO, ACESSIBILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL (adicional)
Este critério adicional é atribuído a empresas que atendam a pelo menos um dos itens abaixo, além de possuir CNPJ válido:1. Possuam uma carta de princípios éticos ou uma política socioambiental interna, expostas publicamente;
2. Prezem pela seleção de fornecedores licenciados, com responsabilidade socioambiental comprovada;
3. Apresentem o selo de Comércio Justo (Fairtrade Labelling Organization – FLO);
4. Prezem pela formalidade, por condições adequadas de trabalho e por relações comerciais mais transparentes e responsáveis;
5. Garantam o livre acesso a todas as informações referentes aos seus trabalhos e produtos;
6. Possuam parcerias com cooperativas ou organizações de coleta e reciclagem de materiais da construção civil;
7. Tenham assinado o Pacto Global da ONU, cujo objetivo é incentivar a comunidade empresarial internacional a adotar determinados valores nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção;
8. Desenvolvam produtos para portadores de necessidades especiais.
6. ECONOMIA DE ÁGUA
Para atender a este critério, os produtos precisam possuir algum mecanismo que evite o desperdício de água, como acionamentos economizadores e sistemas de reuso. Torneiras são consideradas eficientes no uso de água quando, além de arejadores, tenham os seguintes modelos de acionamentos: monocomandos para temperar água fria e quente, temporizadores ou sensores de presença.7. ENERGIA LIMPA
Este critério é atendido por produtos que funcionem ou tenham sido fabricados à base de fontes de energia limpa, como energia solar, energia eólica, ou outras fontes de baixo impacto ambiental.8. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
São considerados produtos com eficiência energética aqueles que, durante seu desenvolvimento ou utilização, conseguem reduzir significativamente o consumo de energia. Seja por meio de tecnologias economizadoras, como lâmpadas com LED, ou através de fontes limpas e renováveis, como a eólica e a fotovoltaica, que minimizam as emissões de gases poluentes e os impactos ambientais.9. MATERIAIS RECICLADOS
Os materiais reciclados tendem a reduzir os gastos energéticos em relação a outros convencionais, pois diminuem a extração de recursos naturais e as emissões de CO2. Os produtos e embalagens que atendem a este critério são aqueles que, para a sua fabricação, utilizam materiais que, após chegarem ao final do seu ciclo de vida, foram novamente transformados em matéria-prima utilizável.10. RECICLÁVEL (critério adicional)
Este critério é atendido por produtos que, após o término da sua vida útil, podem ser utilizados como matéria-prima na fabricação de outros produtos, em vez de serem enviados para destinação final. Assim, o tempo entre a extração de recursos naturais, a fabricação, a utilização e o descarte final é estendido, o que reduz a geração de resíduos.11. REDUÇÃO DE RESÍDUOS E USO DE MATÉRIA-PRIMA
Este critério seleciona produtos que, em alguma fase do seu ciclo de vida, reduzem a quantidade de materiais ou recursos consumidos. No Brasil, a porcentagem de resíduos de construção, reforma e demolição que são reciclados ou reaproveitados ainda é muito baixa, o que aumenta os impactos ambientais, econômicos e sociais.12. MATERIAL REUTILIZADO
Este crédito é conferido a produtos ou embalagens que, após a sua utilização, podem ser reaproveitados, parcial ou totalmente. A reutilização de produtos traz benefícios significativos para o meio ambiente, pois evita a extração de recursos naturais para o reprocessamento e a fabricação de produtos, minimiza as emissões de CO2 e, principalmente, contribui para reduzir a geração de resíduos.13. EMBALAGEM SUSTENTÁVEL (critério adicional)
Este critério é atendido por produtos que são comercializados em embalagens que:1. Possuem tamanho reduzido (o que minimiza a utilização de recursos naturais);
2. São reutilizáveis;
3. São recicláveis;
4. Foram fabricadas com material reciclado;
5. São compostáveis;
6. Possuem rotulagem ambiental;
7. Possuem simbologia técnica de reciclagem (tanto para a embalagem como para o produto);
14. SELOS E CERTIFICADOS RECONHECIDOS (critério excludente)
Este critério seleciona produtos que, a depender da sua matéria-prima principal, ou da sua função, estão devidamente de acordo com as normas técnicas estabelecidas por seus respectivos certificados reconhecidos. São eles:1. Produtos cuja matéria-prima principal é a madeira
FSC: Forest Stewardship Council
Cerflor: Programa Brasileiro de Certificação Florestal
2. Aquecedores Solares
Qualisol: Programa de Qualificação de Fornecedores de Sistemas de Aquecimento Solar
3. Aparelhos e equipamentos eletrônicos
Procel: Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica
15. EMPRESA COM GESTÃO SOCIOAMBIENTAL
Para que as empresas atendam a este critério, será necessário comprovar as certificações ISO 9001 e ISO 14001. A ISO 9001 é uma das ferramentas de gerenciamento de qualidade mais usadas no mundo. Sua função é assegurar a eficiência das empresas, reduzir a exploração de mão de obra, além de ser referenciada por programas sustentáveis e de combate ao trabalho informal. A ISO 9001, apenas, não garante o atendimento ao critério. A ISO 14001 define o que deve ser feito para estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) efetivo. Seu principal objetivo é possibilitar o equilíbrio entre o processo produtivo e a redução dos impactos ambientais.16. SUPLIERS TAKE BACK (critério adicional)
Este critério é atendido quando a empresa fornecedora faz a coleta do
seu produto quando este atinge o final do seu ciclo de vida. Em vez de
ser descartado, o produto é reaproveitado no seu próprio processo de
fabricação, ou em outros ciclos produtivos, ou recebe um destino final
ambientalmente mais adequado.
17. BAIXA EMISSÃO DE GASES POLUENTES
São aprovados neste critério os produtos com baixa emissão de gases poluentes – como os principais gases do efeito estufa e o CO2 – no seu processo de fabricação, operação e descarte. Os principais gases de efeito estufa são o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxidos nitrosos (NOx), hidrofluorocarbonos (HFC’s), perfluorocarbonos (PFC’s), hexafluoreto (SF6) de enxofrecompostos orgânicos voláteis (COV´s) e derivados do enxofre.As condutas abaixo são consideradas como eficientes na redução da emissão desses gases:
1. Realização de atividades operacionais que dependam de transporte, em um raio de até 800 km, tendo como referência central a fábrica;
2. Incentivo ao uso de combustíveis não dependentes de energia fóssil, em etapas de transporte;
3. Adoção de processos que evitem a queima de materiais que possam intensificar a emissão de gases poluentes;
4. Tintas à base d’água (com redução nas emissões de COV, ou com teores conforme estabelecidos pela União Européia).
Dobre e leve no bolso sua garrafa reutilizavel
Sim, parece mentira, mas agora você pode levar água no bolso e tomar onde quiser. Graças a uma garrafa reutilizável,
desenvolvida pela empresa Aquatina, que mais parece uma pequena sanfona
colorida. Ela é prática a ponto de poder ser comprimida até ficar quase
do tamanho de uma tampa. Cabe em qualquer lugar.
Ela comporta até 500ml e tem variações nas cores azul, rosa, verde e branco. É feita de policarbonato reciclável e perfeita para levar à escola, ao trabalho, ao passeio, à viagem e onde mais desejar. Com 13 cm de altura, passa para 3,8 cm quando comprimida. A tampa da garrafa reutilizável é bem segura e não deixa que a água vaze.
Ela comporta até 500ml e tem variações nas cores azul, rosa, verde e branco. É feita de policarbonato reciclável e perfeita para levar à escola, ao trabalho, ao passeio, à viagem e onde mais desejar. Com 13 cm de altura, passa para 3,8 cm quando comprimida. A tampa da garrafa reutilizável é bem segura e não deixa que a água vaze.
Purificador de água age em minutos com energia solar
Mais uma invenção está sendo projetada para ajudar a humanidade. Um pequeno purificador de água
alimentado por energia solar que faz seu trabalho em poucos minutos. O
produto pode ser carregado no bolso e não usa filtros, luz UV
(ultravioleta) ou qualquer componente químico. A energia solar recarrega
uma bateria e é capaz de limpar água poluída matando microorganismos
nocivos.
A invenção desenvolvida pelos alemães Friso Krahmer e Lars Piwkowski e promovida pela maior plataforma do mundo de financiamento de projetos criativos, a Kickstarter Project Funding Platform, é super fácil de usar e ganhou o nome de Hyquator.
Operado por um microprocessador, além de ser purificador de água pode também medir parâmetros ambientais por meio de sensores. A ideia é que por meio da arrecadação de fundos, o purificador de água seja posto à venda por um preço acessível principalmente para países onde o saneamento básico é mais precário, reduzindo a ocorrência de doenças e mortes. Que seja um sucesso internacional, não é mesmo?
A invenção desenvolvida pelos alemães Friso Krahmer e Lars Piwkowski e promovida pela maior plataforma do mundo de financiamento de projetos criativos, a Kickstarter Project Funding Platform, é super fácil de usar e ganhou o nome de Hyquator.
Operado por um microprocessador, além de ser purificador de água pode também medir parâmetros ambientais por meio de sensores. A ideia é que por meio da arrecadação de fundos, o purificador de água seja posto à venda por um preço acessível principalmente para países onde o saneamento básico é mais precário, reduzindo a ocorrência de doenças e mortes. Que seja um sucesso internacional, não é mesmo?
terça-feira, 3 de abril de 2012
Fungo que come plástico para limpar aterros sanitários
É impressionante a capacidade da mãe natureza de sempre buscar uma
solução para os desequilíbrios, muitas vezes causados pelos seres
humanos. Concentrando boa parte de toda a sua biodiversidade da região
amazônica, é lá que ela guarda a maior parte de suas soluções.
Foi descoberto lá, por alunos de uma universidade norte-americana, um fungo que se alimenta de plástico e pode se apresentar com uma alternativa parta o problema dos lixões e aterros sanitários.
A expedição pelas selvas equatorianas liderada pelo professor Scott Strobel, do laboratório de bioquímica molecular de Yale, tinha como objetivo dar a oportunidade de os alunos exercitarem a investigação científica com abrangência e criatividade. E a expedição se mostrou muito mais produtiva do que se imaginava inicialmente.
O grupo descobriu um fungo com um apetite peculiar por poliuretano, que é a matéria prima base para diversos produtos, como sapatos, mangueiras, pneus e diversos outros produtos.
Além disso, o fungo Pestalotiopsis Microspora consegue sobreviver à base da “iguaria” em um ambiente hostil sem oxigênio, sendo ideal para as condições dos lixões e aterros sanitários.
O plástico é um dos elementos que mais demora para sumir na natureza, levando até séculos para completar o seu ciclo. A descoberta assinada pelo estudante Pria Anand foi publicada em edição do Applied and Environmental Microbiology e mostra que a natureza está lutando permanentemente para se preparar para os novos cenários.
Ela tarda, mas não falha. Nós é que precisamos parar de falhar.
Foi descoberto lá, por alunos de uma universidade norte-americana, um fungo que se alimenta de plástico e pode se apresentar com uma alternativa parta o problema dos lixões e aterros sanitários.
A expedição pelas selvas equatorianas liderada pelo professor Scott Strobel, do laboratório de bioquímica molecular de Yale, tinha como objetivo dar a oportunidade de os alunos exercitarem a investigação científica com abrangência e criatividade. E a expedição se mostrou muito mais produtiva do que se imaginava inicialmente.
O grupo descobriu um fungo com um apetite peculiar por poliuretano, que é a matéria prima base para diversos produtos, como sapatos, mangueiras, pneus e diversos outros produtos.
Além disso, o fungo Pestalotiopsis Microspora consegue sobreviver à base da “iguaria” em um ambiente hostil sem oxigênio, sendo ideal para as condições dos lixões e aterros sanitários.
O plástico é um dos elementos que mais demora para sumir na natureza, levando até séculos para completar o seu ciclo. A descoberta assinada pelo estudante Pria Anand foi publicada em edição do Applied and Environmental Microbiology e mostra que a natureza está lutando permanentemente para se preparar para os novos cenários.
Ela tarda, mas não falha. Nós é que precisamos parar de falhar.
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