A Apple é conhecida mundialmente por ser uma empresa inovadora e estar sempre pensando em soluções criativas. Steve Jobs, fundador da empresa, costumava dizer que “aqueles que são loucos o suficiente para pensar que podem mudar o mundo, são aqueles que conseguirão mudá-los de fato”. Com essa filosofia como um dos valores da empresa, não dá para entender como a Apple, uma das maiores empresas de tecnologia da informação, continua a usar energia suja em suas instalações.
A iCloud é uma tecnologia que facilita o armazenamento de dados, fotos, músicas e vídeos, e que permite que seus usuários sincronizem todas essas informações facilmente. Utilizando um dos aparelhos da Apple os outros são atualizados com os novos dados automaticamente. O único problema é que a cada vez que a ‘nuvem’ é usada, carvão é queimado.
Os grandes datacenters que armazenam fotos, e-mails, músicas e vídeos são um dos principais consumidores e responsáveis pela crescente demanda de eletricidade no mundo. Para manter a internet funcionando, toneladas de gases estufa provenientes da queima de carvão são lançados na atmosfera todos os dias. O crescimento e o tamanho dos investimentos na tecnologia da nuvem é enorme e a estimativa é que a quantidade de informação digital aumente em 50 vezes até 2020.
A indústria da Tecnologia da Informação (TI) é liderada por algumas grandes empresas que podem escolher abandonar o uso de carvão para alimentar suas instalações. Graças aos pedidos dos usuários, o Facebook já optou por um modelo mais limpo de matriz energética e o que o Greenpeace quer é que outras grandes empresas tomem a mesma atitude. Três das maiores empresas proprietárias de datacenters – Apple, Microsoft e Amazon – podem abandonar o uso do carvão e da energia nuclear e optar por energias mais limpas.
Mande uma mensagem para os CEOs da Microsoft , da Amazon e da Apple, pedindo para eles utilizarem energias limpas em suas nuvens de dados.