Há 20 anos, uma garota canadense de 12 calou a plenária da ECO-92, a conferência ambiental que aconteceu no Rio.
Ela fez um discurso direto, clamando às nações que parassem de destruir a natureza, e que agissem de forma responsável pela vida dela, de todas as crianças e das 30 milhões de espécies que coabitam o planeta.
Duas décadas se passaram. O discurso infelizmente não perdeu a validade.
Você, que acompanha nosso trabalho e sabe que a preservação do planeta é importante para todos nós, veja o vídeo, lembre-se de onde estava 20 anos atrás e pense como podemos levar adiante o legado dessa garota.
Não é tarde demais.
Este blog tem por finalidade fornecer informações sobre ambientalismo e sustentabilidade, e toda atrocidade do bicho homem contra a natureza
domingo, 29 de janeiro de 2012
Geração solar
Em acampamento movido a sol, voluntários da organização aprendem a
montar uma cozinha gerida por luz e calor natural com especialista
suíço.
O professor, o suiço Michael Gotz, é daqueles que poderia facilmente ganhar o apelido de Professor-Pardal. Doutor em engenharia fotovoltaica, passou boa parte da vida dedicado a experimentos com a fonte de energia mais antiga e potente da humanidade – o sol.
Entre as invenções para as quais dedicou seu tempo, as estrelas são os fogões solares, dos mais variados tipos e formatos, capazes de cozinhar pratos de diversas nacionalidades – dos crepes franceses ao feijão com arroz brasileiro.
Dez anos como diretor do Centro de Cozinha Solar de Neuchâtelois, na Suiça, Gotz agora saboreia temperos gaúchos. Ele é o convidado especial do Acampamento, que conta ainda com placas solares para gerar energia para as tomadas, aquecimento solar para o chuveiro e facilidades sustentáveis, como composteiras e banheiros secos.
Cerca de trinta voluntários da organização estão reunidos no acampamento. O objetivo é disseminar o uso da energia solar, barata e renovável, e pressionar por maiores incentivos para as fontes limpas.
"A energia solar é renovável, limpa e de baixa emissão de gases estufa”, explica Pedro Torres, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace. “O Brasil tem potencial de sobra para crescer com renováveis, tanto com sol, como com vento e biomassa. Basta que haja incentivos do governo para isso”, garante.
As instalações do acampamento e da cozinha solar do Greenpeace estarão abertas à visitação durante o Fórum Social Mundial.
Justiça manda Ronaldinho reparar dano ambiental
Justiça do Rio Grande do Sul mandou o atacante Ronaldinho Gaúcho, do
Flamengo, reparar supostos danos ambientais resultantes da construção
de uma casa em Porto Alegre.
De acordo com o Ministério Público, um trapiche de 142 metros e uma plataforma para pesca foram erguidos dentro de um lago sem as devidas licenças ambientais.
Também afirma que um córrego foi canalizado indevidamente e que pode ter havido corte ilegal de vegetação. A área, diz a ação, é de preservação permanente.
O irmão e empresário Roberto Assis também consta como réu na ação.
As supostas irregularidades na construção foram cometidas a partir de 2009. Segundo a Promotoria, os responsáveis foram avisados dos problemas ambientais e mesmo assim levaram adiante a obra. A propriedade fica na área que era de um clube de tênis da cidade.
Na liminar em que determina a remoção do trapiche, o juiz Mauro Caum Gonçalves afirma que tudo foi construído “por mero capricho dos réus”. Gonçalves determinou a demolição da plataforma e da canalização do córrego em até 30 dias.
Ele estipulou uma multa de R$ 10 mil por dia na decisão, caso as medidas não sejam tomadas, e justificou afirmando que é “amplamente divulgado na mídia o alto valor” recebido por Ronaldinho nos clubes em que atuou. A liminar foi expedida no último dia 10, mas só foi divulgada nesta segunda-feira (23).
Procurado pela Folha, o advogado da família Assis disse desconhecer o processo. Ronaldinho está na Bolívia, onde o Flamengo vai enfrentar o Real Potosí pela Pré-Libertadores na quarta-feira.
Dentro de campo, o jogador passa por um momento turbulento. Primeiro está para receber mais de R$ 3 milhões do clube carioca e ainda entrou em conflito com o técnico Vanderlei Luxemburgo.
Não é a primeira vez que um empreendimento do jogador é alvo de questionamentos por problemas ambientais em Porto Alegre. Em 2008, o Instituto Ronaldinho Gaúcho, que atendia crianças carentes, teve que compensar o município devido ao corte irregular de vegetação.
De acordo com o Ministério Público, um trapiche de 142 metros e uma plataforma para pesca foram erguidos dentro de um lago sem as devidas licenças ambientais.
Também afirma que um córrego foi canalizado indevidamente e que pode ter havido corte ilegal de vegetação. A área, diz a ação, é de preservação permanente.
O irmão e empresário Roberto Assis também consta como réu na ação.
As supostas irregularidades na construção foram cometidas a partir de 2009. Segundo a Promotoria, os responsáveis foram avisados dos problemas ambientais e mesmo assim levaram adiante a obra. A propriedade fica na área que era de um clube de tênis da cidade.
Na liminar em que determina a remoção do trapiche, o juiz Mauro Caum Gonçalves afirma que tudo foi construído “por mero capricho dos réus”. Gonçalves determinou a demolição da plataforma e da canalização do córrego em até 30 dias.
Ele estipulou uma multa de R$ 10 mil por dia na decisão, caso as medidas não sejam tomadas, e justificou afirmando que é “amplamente divulgado na mídia o alto valor” recebido por Ronaldinho nos clubes em que atuou. A liminar foi expedida no último dia 10, mas só foi divulgada nesta segunda-feira (23).
Procurado pela Folha, o advogado da família Assis disse desconhecer o processo. Ronaldinho está na Bolívia, onde o Flamengo vai enfrentar o Real Potosí pela Pré-Libertadores na quarta-feira.
Dentro de campo, o jogador passa por um momento turbulento. Primeiro está para receber mais de R$ 3 milhões do clube carioca e ainda entrou em conflito com o técnico Vanderlei Luxemburgo.
Não é a primeira vez que um empreendimento do jogador é alvo de questionamentos por problemas ambientais em Porto Alegre. Em 2008, o Instituto Ronaldinho Gaúcho, que atendia crianças carentes, teve que compensar o município devido ao corte irregular de vegetação.
Vazamento de óleo em Tramandaí (RS) pode ser o maior no Estado nos últimos 10 anos
bama ainda não sabe a quantidade de petróleo vazado da monoboia da Transpetro, mas já estuda multar a empresa
O vazamento de petróleo em uma monoboia da Transpetro, da Petrobras, em Tramandaí (RS) pode ser um dos maiores registrados no Estado nos últimos 10 anos, conforme o superintendente regional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), João Pessoa Riograndense Moreira Junior. O derramamento levou a Brigada Militar a evacuar a orla devido ao risco para os banhistas.
“A praia de Tramandaí está bem impactada. Vai levar dias para limpar.
O ideal é que não se use essa faixa de praia”, alertou o técnico da
Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Diego Hoffmeister.
O Núcleo Sea Shepherd RS já está em deslocamento para Tramandaí, com o objetivo de ajudar os órgãos competentes a limpar e minimizar os impactos causados no ambiente marinho local. Estão sendo enviados biólogos e voluntários treinados em salvamento de animais e derrame de petróleo.
Crime Ambiental
Um inquérito foi instaurado nesta sexta-feira para apurar as causas do vazamento de petróleo no mar de Tramandaí. O acidente ambiental aconteceu às 11h40min de quinta-feira, quando o navio grego Elka Aristotle acoplou na monoboia 602 da Transpetro, a seis quilômetros da costa, e, no momento de transferir o óleo para o duto, houve o derramamento no mar.
De acordo com o boletim de ocorrência, registrado no início da
madrugada desta sexta-feira por um engenheiro mecânico da Transpetro, a
falha ocorreu na válvula de segurança que fica entre o mangote da
monoboia e a mangueira da embarcação, que transporta o produto.
O delegado Peterson da Silva Benitez, da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Tramandaí, diz que pode haver responsabilização. “Crime ambiental, em si, já é notório”, afirmou.
A Procuradoria da República no Rio Grande do Sul enviou nesta
sexta-feira um perito biólogo, juntamente com o servidor que acompanha
os processos do Litoral, para o local em que ocorreu o vazamento de
petróleo na orla do balneário de Tramandaí. O Ministério Público Federal
(MPF) está investigando o vazamento, através de procedimentos nas áreas
cível e criminal, a fim de apurar a responsabilidade e a extensão dos
danos causados à fauna marinha e costeira, à flora e ao ecossitema na
APP, nas áreas afetadas do Litoral Norte do Estado.
Além disso, o MPF entrou em contato com a Organização Não-Governamental (ONG) Sea Shepherd, que mantém voluntários nas praias, a fim de que sejam apurados os possíveis danos em relação à fauna silvestre afetada pelo óleo.
O Ministério Público do Estado, através da Fiscalização Integrada e
da Promotoria de Tramandaí, já havia anunciado que também investiga o
vazamento. Segundo o órgão, além de identificar os danos ambientais, o
objetivo também é buscar a condenação da empresa pelos danos morais
causados aos veranistas pelo acidente.
A mancha de óleo chegou à beira da praia nessa quinta-feira, atingindo principalmente o município de Tramandaí, já se estende por uma faixa de cinco quilômetros. A Transpetro informou, através de nota emitida hoje, ter criado uma comissão interna para investigar as causas do acidente. O volume estimado pela empresa de óleo derramado é de 1,2 m³.
Exames da água
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) espera para este sábado o resultado dos exames laboratoriais feitos na água do mar de Tramandaí, no Litoral Norte, após o vazamento de óleo no oceano, ocorrido nessa quinta-feira. Por medida de segurança, a Fepam instalou placas nas areias de Tramandaí e Imbé alertando que as águas estão impróprias para o banho.
“Como o vazamento foi bastante significativo, não temos condições de afirmar que não tenha uma quantidade razoável de petróleo dissolvido na água. Como é uma substância altamente tóxica, mantemos a recomendação de evitar o banho de mar nos próximos dias”, indicou o presidente da fundação, Carlos Fernando Niedersberg. “Como sou químico e conheço o risco que o petróleo oferece, mesmo que os resultados indiquem uma tranqüilidade eu recomendaria que, por precaução, os veranistas evitem tomar banho ali”, alertou.
Multa por vazamento no litoral pode chegar a R$ 50 milhões
Técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aguardam laudo para avaliar os danos causados pelo vazamento de óleo na área sul de Tramandaí, no Litoral Norte. Conforme o órgão, a multa para este tipo de crime ambiental pode variar entre R$ 500 e R$ 50 milhões. Na manhã desta sexta-feira, o Ibama sobrevoou a área de 3,5 quilômetros entre a plataforma de Tramandaí e a barra do Rio Tramandaí, em Imbé, a fim de monitorar a realização do plano de emergência.
Condições climáticas podem agravar desastre
A MetSul Meteorologia alerta que, nas próximas horas, a direção e a intensidade do vento, assim como as correntes marítimas, devem ampliar o impacto do vazamento de óleo. Segundo a empresa, as correntes do mar nesta sexta-feira são de Sudeste a Leste, o que leva o petróleo a balneários mais ao Norte de Tramandaí.
O vazamento de petróleo em uma monoboia da Transpetro, da Petrobras, em Tramandaí (RS) pode ser um dos maiores registrados no Estado nos últimos 10 anos, conforme o superintendente regional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), João Pessoa Riograndense Moreira Junior. O derramamento levou a Brigada Militar a evacuar a orla devido ao risco para os banhistas.
O Núcleo Sea Shepherd RS já está em deslocamento para Tramandaí, com o objetivo de ajudar os órgãos competentes a limpar e minimizar os impactos causados no ambiente marinho local. Estão sendo enviados biólogos e voluntários treinados em salvamento de animais e derrame de petróleo.
Um inquérito foi instaurado nesta sexta-feira para apurar as causas do vazamento de petróleo no mar de Tramandaí. O acidente ambiental aconteceu às 11h40min de quinta-feira, quando o navio grego Elka Aristotle acoplou na monoboia 602 da Transpetro, a seis quilômetros da costa, e, no momento de transferir o óleo para o duto, houve o derramamento no mar.
O delegado Peterson da Silva Benitez, da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Tramandaí, diz que pode haver responsabilização. “Crime ambiental, em si, já é notório”, afirmou.
ISSB auxilia MPF na investigação do desastre em Tramandaí (RS)
Além disso, o MPF entrou em contato com a Organização Não-Governamental (ONG) Sea Shepherd, que mantém voluntários nas praias, a fim de que sejam apurados os possíveis danos em relação à fauna silvestre afetada pelo óleo.
A mancha de óleo chegou à beira da praia nessa quinta-feira, atingindo principalmente o município de Tramandaí, já se estende por uma faixa de cinco quilômetros. A Transpetro informou, através de nota emitida hoje, ter criado uma comissão interna para investigar as causas do acidente. O volume estimado pela empresa de óleo derramado é de 1,2 m³.
Exames da água
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) espera para este sábado o resultado dos exames laboratoriais feitos na água do mar de Tramandaí, no Litoral Norte, após o vazamento de óleo no oceano, ocorrido nessa quinta-feira. Por medida de segurança, a Fepam instalou placas nas areias de Tramandaí e Imbé alertando que as águas estão impróprias para o banho.
“Como o vazamento foi bastante significativo, não temos condições de afirmar que não tenha uma quantidade razoável de petróleo dissolvido na água. Como é uma substância altamente tóxica, mantemos a recomendação de evitar o banho de mar nos próximos dias”, indicou o presidente da fundação, Carlos Fernando Niedersberg. “Como sou químico e conheço o risco que o petróleo oferece, mesmo que os resultados indiquem uma tranqüilidade eu recomendaria que, por precaução, os veranistas evitem tomar banho ali”, alertou.
Multa por vazamento no litoral pode chegar a R$ 50 milhões
Técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aguardam laudo para avaliar os danos causados pelo vazamento de óleo na área sul de Tramandaí, no Litoral Norte. Conforme o órgão, a multa para este tipo de crime ambiental pode variar entre R$ 500 e R$ 50 milhões. Na manhã desta sexta-feira, o Ibama sobrevoou a área de 3,5 quilômetros entre a plataforma de Tramandaí e a barra do Rio Tramandaí, em Imbé, a fim de monitorar a realização do plano de emergência.
Condições climáticas podem agravar desastre
A MetSul Meteorologia alerta que, nas próximas horas, a direção e a intensidade do vento, assim como as correntes marítimas, devem ampliar o impacto do vazamento de óleo. Segundo a empresa, as correntes do mar nesta sexta-feira são de Sudeste a Leste, o que leva o petróleo a balneários mais ao Norte de Tramandaí.
América Central quer combater o comércio de barbatanas de tubarão
Fonte: G1
Países que integram a Organização de Pesca e Aquicultura da América Central (Ospesca) divulgaram nesta segunda-feira (23) que tomarão medidas para combater a pesca de tubarões e a retirada das barbatanas, com a finalidade de proteger as espécies e evitar o comércio ilegal.
Ações preventivas serão realizadas nos 5.750 km de costa, que compreende o Mar do Caribe e o Oceano Pacífico, indicou a instituição da qual fazem parte países como Guatemala, El Salvador, Nicarágua, Honduras, Costa Rica, Panamá e República Dominicana.
Segundo Mario Gonzalez, diretor da Ospesca, a primeira atitude para coibir a prática foi a proibição do corte da barbatana. Na última semana, Colômbia e Costa Rica concordaram em perseguir e punir aqueles que praticam este método. Ele explicou ainda que o foco será proteger as espécies da prática ilegal. O quilo da barbatana chega a custar U$ 200 no mercado internacional.
Países que integram a Organização de Pesca e Aquicultura da América Central (Ospesca) divulgaram nesta segunda-feira (23) que tomarão medidas para combater a pesca de tubarões e a retirada das barbatanas, com a finalidade de proteger as espécies e evitar o comércio ilegal.
Ações preventivas serão realizadas nos 5.750 km de costa, que compreende o Mar do Caribe e o Oceano Pacífico, indicou a instituição da qual fazem parte países como Guatemala, El Salvador, Nicarágua, Honduras, Costa Rica, Panamá e República Dominicana.
Segundo Mario Gonzalez, diretor da Ospesca, a primeira atitude para coibir a prática foi a proibição do corte da barbatana. Na última semana, Colômbia e Costa Rica concordaram em perseguir e punir aqueles que praticam este método. Ele explicou ainda que o foco será proteger as espécies da prática ilegal. O quilo da barbatana chega a custar U$ 200 no mercado internacional.
Mais de 90 baleias-piloto encalham na Nova Zelândia
Mais de 90 baleias-piloto foram encontradas encalhadas na Nova Zelândia, o terceiro fato do tipo durante este verão, informam as autoridades locais.
Os cetáceos foram descobertos na manhã desta segunda-feira por um avião que sobrevoava uma remota praia de Golden Bay, ao norte das ilhas do Sul.
O dispositivo de resgate tentou que as baleias retornassem para águas mais profundas, embora a “confusão” dos mamíferos e a maré baixa tenha impedido o resgate, disse John Mason, diretor do Departamento de Conservação (DOC) da Nova Zelândia
Cerca de 50 pessoas, dez trabalhadores do DOC e 40 voluntários, foram para a região para manter os animais com vida, enquanto se espera a alta da maré para retomar as operações de resgate.
O diretor do organismo conservacionista explicou que é “incomum” que aconteçam três eventos do mesmo tipo durante um mesmo verão.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Ursos invadem feira de automóveis na Europa
Em protesto contra a produção de veículos poluentes pela Volkswagen,
dezenas de “ursos polares” invadiram hoje uma feira de carros na Bélgica
Protesto do Greenpeace em feira de automóveis da Europa
contra lobby da Volkswagen para bloquear novas politicas climáticas (©
Dieter Telemans / Greenpeace)
Pegando carona em uma das maiores exposições automobilísticas da Europa, a Motor Show de Bruxelas (Bélgica), o Greenpeace levou, nesta manhã, dezenas de ativistas fantasiados de ursos polares em protesto pelas ações da empresa.
Durante ato, alguns ativistas se penduraram sobre as cabeças da multidão, com banners que pediam à Volkswagen: “Pare de destruir o Ártico”. Outros se trancaram no mais novo modelo da Volkswagen, o UP!, também alvo de críticas do Greenpeace por consumir combustível em excesso.
O lobby da Volkswagen contra a lei que apoia a sustentabilidade automotiva pode colocar um freio no crescente mercado de carros ecologicamente corretos, deixando os motoristas ainda mais atrelados à dependência suja do petróleo. Tal movimento irá incentivar a exploração do óleo em ambientes frágeis como o Ártico, lar do vulnerável urso polar, e onde um possível vazamento teria impactos devastadores.
Sara Ayech, do Greenpeace Bélgica, afirmou que os carros da empresa, além de ineficientes e poluentes, estão destruindo esse ecossistema. “Eles constroem um ou dois carros autointitulados “verdes”, mas esses veículos são apenas uma premissa da nuvem de poluição que acompanha os carros menos eficientes. Os esforços vergonhosos do lobby da Volkswagen estão ajudando a impulsionar a pesquisa de petróleo em regiões como o Ártico, onde um vazamento seria catastrófico.”
Segundo ela, veículos mais verdes serão bons para os negócios, bons para os motoristas e bons para o meio ambiente. “As companhias de carro que já perceberam isso devem estar furiosas com a Volkswagen”, concluiu a representante do Greenpeace.
O X do carvão
-
A recém-anunciada aliança entre a empresa de energia alemã E.ON e a brasileira MPX – um dos tantos empreendimentos do empresário Eike Batista – será forjada à energia suja. É o que conta o jornal Folha de S.Paulo em sua edição de hoje (só para assinantes).
Essa parceria tornará a MPX a maior empresa privada de energia do país e lhe possibilitará produzir 20 mil megawatts – 20% do que é gerado hoje em território nacional. Segundo o jornal, 11 mil megawatts de projetos existentes, que farão parte dessa joint-venture, têm a queima do carvão como base.
Combustíveis fósseis e não-renováveis como o petróleo e o carvão são considerados os grandes vilões do clima, já que sua utilização despeja milhões de toneladas de CO2 na atmosfera a cada ano.
Negócios como esse colocam em xeque o discurso de sustentabilidade das empresas de Eike Batista e provocam temor de ambientalistas no Brasil. O país possui um grande potencial para desenvolver a geração de energia a partir dos ventos, dos raios solares, biomassa e resíduos sólidos.
Veja aqui o relatório Revolução Energética, produzido pelo Greenpeace, que mostra como o Brasil pode se tornar referência em renováveis no mundo.
Em agosto de 2011, ativistas do Greenpeace realizaram um protesto pacífico contra a decisão de Eike Batista de explorar petróleo nas proximidades do banco dos Abrolhos, região que concentra uma rica biodiversidade marinha, localizada na Bahia. Relembre o caso.
Volkswagen: pioneirismo antisocial
O que eu mais gosto nas redes sociais é que você não pode mentir.
Apesar de gastar muito dinheiro com publicidade tradicional, algumas
empresas milionárias não conseguem dominar a reação da sua audiência nas
redes. A montadora de carros alemã Volkswagen (VW) chega a dispender
1,5 bilhão de euros em publicidade ao redor do mundo. A razão é simples:
eles temem honestidade.
De fato, para a Volkswagen, que esconde seu perigoso lobby anti-políticas climáticas sob anúncios bacanas, a verdade é algo a ser temido. Mas confiança não é um problema, se você se comunica com sua audiência apenas através de mídias de mão única como TV, rádio ou impressos. Fica fácil construir a imagem de uma empresa verde e pagar para que essa mentira se espalhe.
No entanto, no mundo das mídias sociais, a realidade é diferente.
Para engajar seu público, empresas querem falar com você, brincar com
você, e, supostamente, ouvir você. Seria o equivalente digital ao que
na vida real chamamos de tentar ser um dos seus amigos.
Um voluntário do Greenpeace no Reino Unido viu no post da VW em seu Facebook que pedia conselhos de seus “amigos” para 2012 uma boa oportunidade para mobilizar pessoas, que rapidamente postaram seus “conselhos”: pedidos para que a empresa pare de fazer lobby anticlima.
O que fez a Volkswagen? Escolheu a opção nitidamente mais antisocial: tapou os ouvidos. Apesar de mais de mil comentários postados, a gigante da indústria automobilística não soltou uma única palavra em resposta.
Nós sabemos que o nº 1 da montadora no mundo, Martin Winterkorn, se negou a falar conosco, por isso assumimos que tal ordem veio de cima: vamos ignorar todos os adeptos do Greenpeace. Será que funciona? Nós duvidamos.
Se a ainda breve história das mídias sociais pode nos ensinar algo é que ignorar pessoas não faz com que elas desapareçam. Elas só ficam com mais raiva e essa não parece ser uma estratégia muito inteligente, tendo em vista que, das 480.000 que assinaram a petição pedindo mudanças à VW, 90.000 são consumidores da marca. Ou pelos menos eram.”
*Jamess é do Greenpeace Reino Unido.
No Brasil, em novembro de 2011, presenciamos postura semelhante nas redes sociais da petroleira Chevron, culpada pelo vazamento de óleo na bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro.
Após contarmos aos nossos amigos que a empresa não estava agindo com transparência e exatidão ao publicar sua versão sobre o ocorrido, centenas de comentários foram postados na fan page da Chevron no Facebook e permanecem até hoje sem resposta.
http://vwdarkside.com/pt
De fato, para a Volkswagen, que esconde seu perigoso lobby anti-políticas climáticas sob anúncios bacanas, a verdade é algo a ser temido. Mas confiança não é um problema, se você se comunica com sua audiência apenas através de mídias de mão única como TV, rádio ou impressos. Fica fácil construir a imagem de uma empresa verde e pagar para que essa mentira se espalhe.
Um voluntário do Greenpeace no Reino Unido viu no post da VW em seu Facebook que pedia conselhos de seus “amigos” para 2012 uma boa oportunidade para mobilizar pessoas, que rapidamente postaram seus “conselhos”: pedidos para que a empresa pare de fazer lobby anticlima.
O que fez a Volkswagen? Escolheu a opção nitidamente mais antisocial: tapou os ouvidos. Apesar de mais de mil comentários postados, a gigante da indústria automobilística não soltou uma única palavra em resposta.
Nós sabemos que o nº 1 da montadora no mundo, Martin Winterkorn, se negou a falar conosco, por isso assumimos que tal ordem veio de cima: vamos ignorar todos os adeptos do Greenpeace. Será que funciona? Nós duvidamos.
Se a ainda breve história das mídias sociais pode nos ensinar algo é que ignorar pessoas não faz com que elas desapareçam. Elas só ficam com mais raiva e essa não parece ser uma estratégia muito inteligente, tendo em vista que, das 480.000 que assinaram a petição pedindo mudanças à VW, 90.000 são consumidores da marca. Ou pelos menos eram.”
*Jamess é do Greenpeace Reino Unido.
No Brasil, em novembro de 2011, presenciamos postura semelhante nas redes sociais da petroleira Chevron, culpada pelo vazamento de óleo na bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro.
Após contarmos aos nossos amigos que a empresa não estava agindo com transparência e exatidão ao publicar sua versão sobre o ocorrido, centenas de comentários foram postados na fan page da Chevron no Facebook e permanecem até hoje sem resposta.
http://vwdarkside.com/pt
Operação de Olho no Mar: contra a pesca predatória no RS
No último sábado, dia 7 de janeiro, em Tramandaí e Imbé, litoral
norte gaúcho, o Instituto Sea Shepherd Brasil (ISSB), realizou ações de
controle e fiscalização da pesca predatória no litoral norte gaúcho.
Cerca de 15 voluntários passaram o dia acampados em frente à plataforma marítima de Tramandaí, onde realizaram ações de conscientização e fiscalização. Enquanto alguns distribuíram panfletos e conversavam com veranistas na beira da praia, outros embarcavam em um bote para patrulhar o oceano, a procura de possíveis embarcações pesqueiras que realizassem a pesca de arrasto.
Juntamente estava a postos uma equipe de terra, equipada com um GPS, que informaria se alguma embarcação estivesse realizando a pesca ilegal fora do limite permitido. “Infelizmente a pesca de arrastão ainda é legalizada na nossa costa. Porém, é preciso respeitar o limite estabelecido de 5,5 km entre a faixa de areia e o mar aberto”, explica Pedro Loss, coordenador do núcleo gaúcho do ISSB.
A patrulha da Sea Shepherd não flagrou nenhuma atividade de pesca predatória, porém, as atividades de monitoramento continuarão. Segundo Wendell Estol, Diretor Geral do Instituto Sea Shepherd Brasil, a ação foi positiva e terá desdobramentos. “Ações simples como esta ocorrida em Tramandaí são de extrema importância para a mobilização da sociedade civil em defesa da conservação da vida marinha, pois nenhum órgão governamental ou outra instituição sozinha, tem condições de agir efetivamente no combate dos crimes ambientais que ocorrem corriqueiramente no litoral brasileiro. Cidadãos conscientes serão sempre os fiscais mais efetivos, por isso o Instituto Sea Shepherd Brasil pretende, em 2012, intensificar este tipo de ação”.
Saiba mais sobre a pesca de arrasto
A pesca de arrasto não leva esse nome por acaso, uma vez que promove um verdadeiro arrastão no fundo do mar. Uma embarcação de pequeno porte, com estruturas metálicas acopladas, devassa toda a vida marinha que encontra pela frente ao arrastar uma rede por quilômetros de distância.
Quando é içada, a rede traz consigo não apenas a espécie de peixe que as empresas buscam para comercializar, mas também diversos outros animais, como tartarugas, arraias, ovas e espécies em estágio reprodutivo. Os animais que não servem aos propósitos mercantis das empresas são devolvidos ao mar, na maioria das vezes já mortos, sufocados pela compressão da rede ou estrangulados em sua malha de fios.
Esse tipo de prática ainda é permitido no país. Portarias do governo federal – através do Ministério do Meio Ambiente, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Ministério da Pesca e da Aquicultura – normatizam a atividade, com especificações para todo o território nacional.
No caso do Rio Grande do Sul, a portaria nº 26 da extinta Superintendência do Desenvolvimento da Pesca (Sudepe), hoje incorporada ao Ibama, estipula que esse tipo de pesca só poderá ocorrer a partir de 3 milhas náuticas da beira da praia, ou seja, 5,5 km. Ainda assim o arrastão continua ocorrendo perto da costa gaúcha.
Cerca de 15 voluntários passaram o dia acampados em frente à plataforma marítima de Tramandaí, onde realizaram ações de conscientização e fiscalização. Enquanto alguns distribuíram panfletos e conversavam com veranistas na beira da praia, outros embarcavam em um bote para patrulhar o oceano, a procura de possíveis embarcações pesqueiras que realizassem a pesca de arrasto.
Juntamente estava a postos uma equipe de terra, equipada com um GPS, que informaria se alguma embarcação estivesse realizando a pesca ilegal fora do limite permitido. “Infelizmente a pesca de arrastão ainda é legalizada na nossa costa. Porém, é preciso respeitar o limite estabelecido de 5,5 km entre a faixa de areia e o mar aberto”, explica Pedro Loss, coordenador do núcleo gaúcho do ISSB.
A patrulha da Sea Shepherd não flagrou nenhuma atividade de pesca predatória, porém, as atividades de monitoramento continuarão. Segundo Wendell Estol, Diretor Geral do Instituto Sea Shepherd Brasil, a ação foi positiva e terá desdobramentos. “Ações simples como esta ocorrida em Tramandaí são de extrema importância para a mobilização da sociedade civil em defesa da conservação da vida marinha, pois nenhum órgão governamental ou outra instituição sozinha, tem condições de agir efetivamente no combate dos crimes ambientais que ocorrem corriqueiramente no litoral brasileiro. Cidadãos conscientes serão sempre os fiscais mais efetivos, por isso o Instituto Sea Shepherd Brasil pretende, em 2012, intensificar este tipo de ação”.
Saiba mais sobre a pesca de arrasto
A pesca de arrasto não leva esse nome por acaso, uma vez que promove um verdadeiro arrastão no fundo do mar. Uma embarcação de pequeno porte, com estruturas metálicas acopladas, devassa toda a vida marinha que encontra pela frente ao arrastar uma rede por quilômetros de distância.
Quando é içada, a rede traz consigo não apenas a espécie de peixe que as empresas buscam para comercializar, mas também diversos outros animais, como tartarugas, arraias, ovas e espécies em estágio reprodutivo. Os animais que não servem aos propósitos mercantis das empresas são devolvidos ao mar, na maioria das vezes já mortos, sufocados pela compressão da rede ou estrangulados em sua malha de fios.
Esse tipo de prática ainda é permitido no país. Portarias do governo federal – através do Ministério do Meio Ambiente, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Ministério da Pesca e da Aquicultura – normatizam a atividade, com especificações para todo o território nacional.
No caso do Rio Grande do Sul, a portaria nº 26 da extinta Superintendência do Desenvolvimento da Pesca (Sudepe), hoje incorporada ao Ibama, estipula que esse tipo de pesca só poderá ocorrer a partir de 3 milhas náuticas da beira da praia, ou seja, 5,5 km. Ainda assim o arrastão continua ocorrendo perto da costa gaúcha.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
cargueiro encalhado na Nova Zelandia
Parte de cargueiro encalhado na Nova Zelandia já afundou,diz governo
Metade do navio Rena, que partiu ao meio no último fim de semana na costa da Nova Zelândia, começou a afundar no oceano nesta terça-feira (10) e restos de óleo que estavam no seu interior já aparecem na superfície junto com destroços, afirmam autoridades do país.
A popa da embarcação começou a descer para o fundo do mar na manhã de terça (hora local, madrugada no Brasil). A embarcação de bandeira liberiana havia encalhado em corais em outubro passado, o que provocou vazamento de petróleo – considerado o maior acidente ambiental da história da Nova Zelândia. A maré negra matou mais de 2 mil aves e contaminou praias da Baía de Plenty.
Segundo James Sygrove, porta-voz da autoridade marítima neozeolandesa, a frente do barco continua firme na superfície, já que está cravada no recife. Ele afirmou ainda que é grande a quantidade de madeira, plástico e outros detritos que flutuam ao redor.
Equipes de limpeza foram preparadas para limpar o óleo que é derramado e, possivelmente, poderá atingir novamente as praias. Cerca de 150 contêineres já caíram no mar, alguns carregados de leite em pó. Praias foram fechadas para impedir as pessoas de recolherem sacos de leite, que podem estar contaminados.
Quando o navio, Rena, encalhou no coral de Astrolabe no dia 5 de outubro com 1.733 mil toneladas de óleo, 350 toneladas vazaram. O capitão e outros oficiais que comandavam o navio foram indiciados pelo acidente. Entretanto, as autoridades ambientais neozelandesas sustentam que desta vez o dano ambiental será menor.
Fonte: G1
sábado, 7 de janeiro de 2012
Expedição encontra na Antártida novas espécies no fundo do mar
Cientistas britânicos encontraram comunidades de espécies
desconhecidas no fundo do mar próximo à Antártida, no ambiente escuro e
quente que cerca as fontes hidrotermais, segundo um estudo divulgado
nesta semana pela publicação científica PLoS Biology.
Uma estrela-do-mar com sete pontas, um polvo pálido e um novo tipo de caranguejo yeti foram vistos pela primeira vez em 2010 e descritos graças à ajuda de um veículo robótico que explorou a cordilheira submarina East Ridge Scotia, no fundo do Oceano Atlântico Sul, entre a Antártida e o extremo da América do Sul.
A descoberta feita por especialistas das Universidades de Oxford e Southampton, além de integrantes do Serviço Antártico Britânico (BAS), permitiu visualizar ainda novas espécies de perceves (um tipo de crustáceo) e anêmonas.
Nessa região, as fontes hidrotermais (com temperaturas que chegam a até 383 ºC) encontram ambiente único que não recebe a luz solar, mas que é rico em certos componentes químicos.
De acordo com o professor Alex Rogers, do Departamento de Zoologia da Universidade de Oxford, “as fontes hidrotermais são lar de animais que não são encontrados em nenhuma outra parte do planeta e que obtêm sua energia não do sol, mas de substâncias químicas como o sulfeto de hidrogênio”.
As imagens mostraram colônias enormes de uma nova espécie de caranguejo yeti, agrupadas ao redor de condutos de ventilação. A câmera também captou uma nova espécie predadora de estrela-do-mar com sete braços, que se arrasta pelos campos de perceves, além de um polvo de cor pálida não identificado, a quase 2,4 mil metros de profundidade.
“O que não encontramos é quase tão surpreendente como o que encontramos”, observou Rogers, que acrescentou que “muitos animais como os vermes, mexilhões, caranguejos e camarões, descobertos em fontes hidrotermais nos Oceanos Pacífico, Atlântico e Índico simplesmente não foram encontrados ali”.
Os cientistas consideraram que as diferenças entre os grupos de animais descobertos ao redor das fontes da Antártida e aqueles que estavam em outros lugares indicam que o Oceano Antártico pode agir como uma barreira para alguns deles.
Uma estrela-do-mar com sete pontas, um polvo pálido e um novo tipo de caranguejo yeti foram vistos pela primeira vez em 2010 e descritos graças à ajuda de um veículo robótico que explorou a cordilheira submarina East Ridge Scotia, no fundo do Oceano Atlântico Sul, entre a Antártida e o extremo da América do Sul.
A descoberta feita por especialistas das Universidades de Oxford e Southampton, além de integrantes do Serviço Antártico Britânico (BAS), permitiu visualizar ainda novas espécies de perceves (um tipo de crustáceo) e anêmonas.
Nessa região, as fontes hidrotermais (com temperaturas que chegam a até 383 ºC) encontram ambiente único que não recebe a luz solar, mas que é rico em certos componentes químicos.
De acordo com o professor Alex Rogers, do Departamento de Zoologia da Universidade de Oxford, “as fontes hidrotermais são lar de animais que não são encontrados em nenhuma outra parte do planeta e que obtêm sua energia não do sol, mas de substâncias químicas como o sulfeto de hidrogênio”.
As imagens mostraram colônias enormes de uma nova espécie de caranguejo yeti, agrupadas ao redor de condutos de ventilação. A câmera também captou uma nova espécie predadora de estrela-do-mar com sete braços, que se arrasta pelos campos de perceves, além de um polvo de cor pálida não identificado, a quase 2,4 mil metros de profundidade.
“O que não encontramos é quase tão surpreendente como o que encontramos”, observou Rogers, que acrescentou que “muitos animais como os vermes, mexilhões, caranguejos e camarões, descobertos em fontes hidrotermais nos Oceanos Pacífico, Atlântico e Índico simplesmente não foram encontrados ali”.
Os cientistas consideraram que as diferenças entre os grupos de animais descobertos ao redor das fontes da Antártida e aqueles que estavam em outros lugares indicam que o Oceano Antártico pode agir como uma barreira para alguns deles.
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