segunda-feira, 18 de abril de 2011

A energia que mata Greenpeace

Greenpeace protesta no Palácio do Planalto contra os investimentos em energia nuclear no Brasil e pede a presidente Dilma que suspenda ações na área.
         
A foto que choca é uma ilustração das consequências que a explosão de Chernobyl, o pior desastre nuclear da história da humanidade, que completa 25 anos em 2011 e causou a milhares de pessoas. A mensagem é clara, fala por si só. A energia nuclear mata. Se não mata, deixa marcas por gerações.
Tragédias como essa definitivamente não são comuns, mas quando acontecem comovem o mundo e trazem à tona os perigos inerentes ao investimento em energia nuclear. É o caso do Japão. Após sofrer o mais forte terremoto já registrado ali, seguido de um tsunami, o país vive o pior desastre desde a II Guerra Mundial. O resultado? Como se não bastasse a população sofrer com as consequências do tremor e da onda gigantesca que afundou cidades inteiras, ela ainda têm de conviver com o medo da contaminação radioativa.
Governos de vários países já se manifestaram contrários a investimentos nesse tipo de energia. Rússia, Bélgica, Suíça e Estados Unidos estão repensando seus projetos nucleares. O governo chinês suspendeu os investimentos em novas usinas. E a chanceler alemã, Ângela Merkel, deu a declaração mais contundente: aposentar imediatamente sete usinas. “O governo brasileiro também tem de abrir os olhos para isso. Com tantas alternativas energéticas, não faz sentido o Brasil continuar a construção de Angra III. Muito menos manter os planos de construir até 2030 outras quatro usinas”, afirma o responsável pela campanha de energia do Greenpeace, Ricardo Baitelo.

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