quarta-feira, 18 de julho de 2012

Visita inesperada nos postos de gasolina


Em Londres, a ursa polar Paula vai até um posto de gasolina para pedir que a Shell abandone os planos de explorar petróleo no Ártico © Elizabeth Dalziel/Greenpeace
  A campanha do Greenpeace Internacional para salvar o Ártico - www.SaveTheArctic.org - organizou protestos em diversas cidades para impedir que a Shell comece a explorar petróleo em uma das regiões mais frágeis e inóspitas do planeta.
Em Londres e em Edimburgo, ativistas estão bloqueando postos de gasolina da Shell. “Um vazamento no Ártico seria catastrófico para a vida selvagem da região, como as morsas e as baleias, e a Shell sabe muito bem que seria quase impossível limpar a área em caso de acidente”, disse Sara Ayech, da Campanha do Ártico, que está no posto de gasolina de Battersea impedindo que as bombas de gasolina funcionem.
Na Alemanha, 400 ativistas em 40 cidades diferentes informaram o público sobre a importância de se preservar o Ártico e de se criar um santuário global de proteção, enquanto em Aarhus, na Dinamarca, nove ursos polares visitaram um posto de gasolina e pintaram pegadas de ursos no chão.
O gelo do Ártico está desaparecendo. Nos últimos 30 anos, perdemos três quartos de gelo das calotas flutuantes e se essa tendência continuar podemos ficar sem gelo em um futuro próximo, desabrigando muitos animais. Para pedir que a empresa desista dos planos de exploração de petróleo, um urso polar foi até a casa do diretor-executivo da Shell, Peter Vosen, na Suíça.
E não foi apenas em sua residência que Peter Vosen recebeu a vista dos ativistas. Na Holanda, Sylvia Borren, diretora-executiva do Greenpeace Holanda, e outros doze ativistas estiveram em seu escritório bloqueando a entrada dos funcionários. “A Shell afirma ser uma empresa preocupada com o meio ambiente, mas na verdade investe em projetos arriscados para sugar as últimas gotas de óleo do planeta”, afirmou Borren que foi presa junto com os ativistas.
Apesar de já ter admitido que o Noble Discoverer – navio petroleiro da Shell que foi ocupado por ativistas do Greenpeace em fevereiro – não possui a estrutura necessária para explorar óleo em condições tão adversas como as do Ártico e de que só seria capaz de recolher 95% de óleo em caso de vazamento, a empresa mantém seus planos e fomenta a corrida por petróleo no Ártico, incentivando outras empresas a fazerem o mesmo.
Se você também quer proteger o Ártico, participe da campanha. Assine a petição no site e divulgue.

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