Uma atualização da chamada lista vermelha das espécies ameaçadas da
União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em
inglês) tornou oficial a extinção do rinoceronte-negro-do-oeste (Diceros bicornis longipes).
Essa subespécie de rinoceronte-negro ultimamente só era encontrada em
Camarões. No entanto, em 2006, quando se fez a última grande busca pelo
animal na natureza, nenhum exemplar foi encontrado e, desde então,
jamais se voltou a ver.
Seu primo, o rinoceronte-branco-do-norte (Ceratotherium simum cottoni) também está seriamente em risco, e aparece na categoria “possivelmente extinto na natureza”. O rinoceronte-javanês (Rhinoceros sondaicus) segue pelo mesmo caminho.
Mamíferos em risco – A IUCN monitora o estado de
conservação de 61.900 espécies. Ela informa que 25% dos mamíferos do
planeta estão ameaçados. Medidas de proteção poderiam salvar as espécies
do desaparecimento.
Um exemplo de sucesso desse tipo de iniciativa é o rinoceronte-branco-do-sul (Ceratotherium simum simum),
que, graças a políticas de conservação, viu sua população aumentar de
menos de 100 animais no fim do século 19, para mais de 20 mil,
atualmente.
O cavalo-de-Przewalski (Equus ferus przewalskii), tido como extinto em 1996, já tem uma população de mais de 300 espécimes, graças a um programa de reprodução. (Fonte: Globo Natureza)
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