Em acampamento movido a sol, voluntários da organização aprendem a
montar uma cozinha gerida por luz e calor natural com especialista
suíço.
O professor, o suiço Michael Gotz, é daqueles que poderia facilmente ganhar o apelido de Professor-Pardal. Doutor em engenharia fotovoltaica, passou boa parte da vida dedicado a experimentos com a fonte de energia mais antiga e potente da humanidade – o sol.
Entre as invenções para as quais dedicou seu tempo, as estrelas são os fogões solares, dos mais variados tipos e formatos, capazes de cozinhar pratos de diversas nacionalidades – dos crepes franceses ao feijão com arroz brasileiro.
Dez anos como diretor do Centro de Cozinha Solar de Neuchâtelois, na Suiça, Gotz agora saboreia temperos gaúchos. Ele é o convidado especial do Acampamento, que conta ainda com placas solares para gerar energia para as tomadas, aquecimento solar para o chuveiro e facilidades sustentáveis, como composteiras e banheiros secos.
Cerca de trinta voluntários da organização estão reunidos no acampamento. O objetivo é disseminar o uso da energia solar, barata e renovável, e pressionar por maiores incentivos para as fontes limpas.
"A energia solar é renovável, limpa e de baixa emissão de gases estufa”, explica Pedro Torres, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace. “O Brasil tem potencial de sobra para crescer com renováveis, tanto com sol, como com vento e biomassa. Basta que haja incentivos do governo para isso”, garante.
As instalações do acampamento e da cozinha solar do Greenpeace estarão abertas à visitação durante o Fórum Social Mundial.
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